quarta-feira, 31 de março de 2010

A Brigada de “Operações Burocráticas”

por Valmir Fonseca Azevedo Pereira (*)
A recente investida do Ministro da Defesa em ampliar sua equipe de “estrategos” vai ao galope de encontro do “Estado Grande e Boçal” preconizado pelo petismo e abençoado pela candidata Dilma.
O Ministério da Defesa conta hoje com 931 cargos de DAS e prevê a criação de 647 novos cargos de confiança na estrutura do próprio Ministério. São os chamados Direção e Assessoramento Superior (DAS), vagas de livre escolha do Ministro, sem concurso.
Na prática, constatamos que o Ministro e o Ministério incham, enquanto as Forças Singulares mínguam ... conforme o planejado.
De acordo com o renomado jornalista Alexandre Garcia:
— “A melhor maneira de derrotar um exército, sem precisar dar um tiro, é cortar-lhe os suprimentos." ...
O Exército Brasileiro já recebeu 80 mil recrutas por ano. Hoje recebe metade disso. Por ano, apresentam-se 1.300.000 jovens. Já imaginaram se houvesse recursos para incorporar todos? Um exército de tremendo poder de dissuasão. E, mais do que isso, 1.300.000 jovens das classes mais pobres fora das ruas, das drogas, com três refeições por dia, preparo físico, assistência médica e dentária, aprendendo civismo, disciplina, obediência às leis e à autoridade e aprendendo uma profissão? Seria o maior programa social do país”.
Mas, enquanto isso, o dia-a-dia nas casernas é o de economia de guerra, menos tropas, menos recursos, meio–expediente, menos manobras, menos profissionalismo, menos nacionalismo, menos vergonha, no entanto, muito mais Ministério da Defesa, com muito mais “assessores”.
Forças menos aptas, com menor capacidade de atuação, com autoridades militares desprestigiadas, e um vaidoso à frente, fardado, grandiloqüente, cercado por janízaros e com poderes de vida e morte sobre a carreira dos profissionais. Um todo poderoso, temível, terrível, ... conforme planejado na END.
Esta é a triste história das Instituições Militares Permanentes, soterradas na falta de respeito ao seu glorioso passado, e que na atualidade são o trampolim para vaidades e cabides de emprego.
Aos poucos, a pequena parcela da população que era inoculada com os valores e as virtudes militares foi escasseando e, assim, perde o Estamento Militar um tímido e cada vez mais restrito testemunho de sua excelência. A caserna, independente do grau hierárquico de seus integrantes, despertava naqueles jovens padrões de excelência de reconhecida valia para a sua formação e vivência.
Contudo, não satisfeitos com a subserviência das autoridades militares, empolgados com a pusilanimidade percebida, seguem em frente, até quando, nem o “magnânimo molusco” sabe, pois o céu é o limite.
O segmento militar pode não ter recursos mínimos para uma sobrevivência decente, mas, certamente, o Ministério os terá para pagar os vencimentos da sua “Brigada de Burocratas”.
A medida é politicamente correta uma vez que muitos reclamavam que a sociedade civil estava desligada dos assuntos militares. De acordo com o tenebroso gerente da defesa, mais vale um aspone na mão do que um bando de soldados rastejando no campo”. Dito isso, virou as costas, e foi–se.
Brasília, DF, 25 de março de 2010.
(*) Valmir Fonseca Azevedo Pereira
é general-de-brigada (reformado)
Fonte: Ternuma
COMENTO: O jornalista Jânio de Freitas, no texto "O vício dos assessores", publicado na Folha de 23 Mar 2010, já diz tudo: "Mais 647 cargos civis 'de confiança' do ministro, no elevado nível de Assessoramento Superior (os chamados DAS), têm um só significado para quem sabe o que são Brasília e seus efeitos colaterais: cobranças e ofertas de nomeações em troca de voto na Câmara, no Senado, nas urnas de tal ou qual município. Nada convém menos ao setor militar do que a infiltração desse subproduto que carrega, sempre, uma carga da pior política, a serviço dos padrinhos."
O amigo que me alertou para o artigo lembrou que isto é apenas o renascimento tupiniquim dos “Comissários do Partido Comunista” nas FFAA da velha União Soviética, já falecida.
Claro que estes infiltrados jamais iam ao combate, mas foram responsáveis pelo assassinato de milhares de bons soldados soviéticos que, ainda que bons patriotas, não agiam conforme os desejos do Partido ou de Stalin ou outro ditador de plantão. Esta está pra lá da corrupção dos “cumpanhero”.
Lembrem-se do General Cienfuegos, cubano competente que foi desmoralizado pelos Comissários em Cuba e assassinado, entre outros prisioneiros de consciência, pelo sanguinário Fidel, aplaudidíssimo pela esquerdalha brasileira. ( ... e isso continua em pleno século 21.)

“A Revolução Democrática de 31 de Março de 1964”

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Em nossos dias, diante da avassaladora campanha há décadas conduzida pelos derrotados de 1964, “Comemorar a Revolução” adquire ainda maior significância, especialmente porque as gerações mais novas, expostas aos ventos da revolução cultural gramcista, foram ensinadas a ver, no 31 de Março, a data do “golpe que implantou no país os anos de chumbo de sanguinária ditadura militar.”
“Comemorar a Revolução” representa, portanto, preciosa oportunidade para refutar falsificações, exageros e mentiras; e, sobretudo, para recordar, compreender, avaliar, exaltar e escutar os acontecimentos, os feitos e os ensinamentos daquela momentosa quadra da História pátria.
31 DE MARÇO: TEMPO DE AVALIAR
Uma ditadura? Desencadeada para impedir a implantação do totalitarismo de esquerda, a Revolução demoraria muito mais do que o inicialmente previsto e desejado por seus líderes para devolver o poder a um civil eleito democraticamente.
A causa principal do alongamento do regime reside, sem dúvida, na necessidade de enfrentar a subversão e a luta armada, intensificadas a partir de 1968 por organizações comuno-terroristas. Pela mesma razão, viu-se obrigado a lançar mão, em momentos extremos, de recursos amargos para impedir o país de mergulhar em prolongada guerrilha urbana e rural, deflagrada com o claro objetivo de implantar no país a “ditadura do proletariado”. Não obstante o necessário e eventual uso de medidas de força, a Revolução sempre teve como meta o restabelecimento pleno da democracia. Aliás, é bom lembrar que seu último presidente, o General Figueiredo, governou durante seis anos sem nenhum dos poderes discricionários outorgados por atos revolucionários.
Não parece justo, portanto, acoimar de ditatorial um regime que exigiu o rodízio de lideranças, não praticou o culto da personalidade, não adotou o modelo do partido único, manteve os instrumentos de legalidade formais e, por fim, auto-limitou-se. Mais uma vez, a palavra do jornalista Roberto Marinho ilustra e esclarece: “Não há memória de que haja ocorrido aqui, ou em qualquer outro país, um regime de força, consolidado há mais de vinte anos, que tenha utilizado seu próprio arbítrio para se auto-limitar, extinguindo os poderes de exceção, anistiando adversários, ensejando novos quadros partidários, em plena liberdade de imprensa. É esse, indubitavelmente, o maior feito da revolução de 1964.” (Julgamento da Revolução - O Globo - 7 de outubro de 1984)
31 DE MARÇO: TEMPO DE EXALTAR
Comemorar a Revolução Democrática de 31 de Março de 1964 é também exaltar!
Exaltar e homenagear as lideranças civis e militares que demonstraram a visão, o arrojo e o destemor para arrostar os perigos da hora presente e arrastar a nação pelos caminhos que haveriam de possibilitar a preservação da democracia e a preservá-la do comunismo.
Exaltar e homenagear os chefes militares que exerceram a presidência da república com os olhos postos, somente, na grandeza e nos interesses da pátria. Que pautaram suas atitudes pelo comedimento e pelo decoro; que levaram uma vida austera, sem jactâncias ou demonstrações de arrogância; que não se entregaram a conchavos, buscando reeleger-se ou perpetuar-se no cargo; que não permitiram o culto a suas personalidades; que não vacilaram em adotar medidas duras e impopulares, em vez de ceder às práticas do assistencialismo e do populismo voltados para a manutenção de vantagens eleitorais; que selecionaram equipes administrativas com base no mérito, e não para atender interesses subalternos; que se portaram com altivez e independência, sem se preocupar em agradar grupelhos e corriolas ideológicas; que procuraram servir, e não servir-se do cargo para enriquecer ou enriquecer seus familiares; e que, ao término dos mandatos, saíram de cena com a serenidade própria de quem soube cumprir a missão.
Exaltar e homenagear, principalmente, os incontáveis brasileiros, militares e civis, heróis anônimos que travaram e venceram o “Combate nas Trevas” contra a luta armada desencadeada em nossas cidades e no campo por ensandecidos brasileiros cooptados por facções do comunismo internacional. A expressiva frase cunhada pelo General Walter Pires de Carvalho e Albuquerque, antigo Ministro do Exército, hoje gravada nas paredes de várias de nossas organizações militares, sintetiza a exaltação e a homenagem devidas a esses compatriotas: “Estaremos sempre solidários com aqueles que, na hora de agressão e da adversidade, cumpriram o duro dever de se opor a agitadores e terroristas, de armas na mão, para que a Nação não fosse levada à anarquia”.
Sim, estaremos sempre solidários, enquanto proclamarmos, com a força e o vigor possíveis, a “Grande Mentira” contida na afirmação de que a luta armada originou-se da opressão exercida pelos governos revolucionários, sobretudo a partir da edição do Ato Institucional Nº 5.
Estaremos sempre solidários, enquanto lembrarmos que o sacrifício supremo feito por tantos brasileiros tombados na defesa da democracia e da legalidade não recebe ou recebeu as vultosas e obscenas indenizações pagas com dinheiro público aos que roubaram, assaltaram, seqüestram e mataram.
Estaremos sempre solidários, enquanto não permanecermos em acovardado silêncio diante da farsa de meliantes que, em vez de se envergonharem de seus crimes ganham redobrada ousadia e organizam-se para difamar e até levar às barras dos tribunais honrados militares que cumpriram o duro dever de combatê-los.
Estaremos sempre solidários, enquanto compreendermos que a democracia impõe a convivência harmoniosa e respeitável entre contrários, mas não exige a bajulação, a subserviência, as homenagens e as condecorações a antigos agitadores e terroristas que, de armas na mão, procuraram levar a Nação à anarquia e ao comunismo.
TEMPO DE ALERTAR
Comemorar o 31 de Março, finalmente, convida-nos a ouvir vozes de alerta!
Alerta, porque (para usar as palavras de respeitado Chefe militar) “No momento em que carece o país de exemplos de lealdade, de prática da verdade, de honestidade, de probidade e de seriedade; no momento em que ventos antidemocráticos sopram na América do Sul; no momento em que se reescreve e distorce a História, com vil visão marxista”, é preciso relembrar e meditar sobre os ideais de 1964.
Alerta, porque, apesar de todas as demonstrações de tolerância, respeito à ordem democrática e perdão aos criminosos de ontem, as Forças Armadas continuam marginalizadas e tratadas com descaso e mal disfarçada hostilidade. Alijadas das esferas decisórias da República, em nome da concórdia tudo têm aceito, até o inaceitável, como o pagamento de régias recompensas a traidores e desertores que se levantaram para implantar, em nosso país, ditadura de modelo castrista, maoísta e soviética.
Alerta, porque, na revolução cultural gramcista, “Heróis não são mais os que morreram pela liberdade, mas os que mataram pela escravidão, e as homenagens não são mais para os homens da lei, mas para os homens sem lei”.
Alerta, porque enquanto o banditismo alimentado pelo tráfico de drogas aterroriza cidades, ceifa vidas e enluta milhares de famílias; o país integra foro de países que trata como aliada organização narco-guerrilheira de país vizinho, com claras e evidentes ramificações em nosso território.
Alerta, porque, tolerados e apoiados pelo Estado e pelo estrangeiro, grupos revolucionários atuam livremente em todo o país e com invulgar capacidade de mobilização, invadem terras produtivas, destroem propriedades, incendeiam instalações e depredam preciosos laboratórios, na certeza de que estão acima e além da lei.
Alerta, porque a pretexto de defender etnias indígenas, organizações não-governamentais e entidades com sede no estrangeiro controlam, na prática, ponderáveis porções do território nacional; e, recentemente, conseguiram, até mesmo, proibir um oficial-general do Exército de acompanhar, em área sob sua jurisdição, visita de autoridade ministerial.
Alerta, porque a sociedade, anestesiada por décadas de intoxicante doutrinação, assiste, impassível, a omissão e a cumplicidade criarem, no país, clima de desapreço à verdade e à ética, de desrespeito à justiça, de desmoralização de instituições, de negociatas e escândalos.
Que “o Brasil de todos” (de todos os brasileiros de bem), o Brasil verde e amarelo azul e branco, o Brasil que soube dizer “Não!” à cor vermelha em 1964, ao ouvir essas vozes de alerta, possa responder como as sentinelas das velhas fortalezas portuguesas, que em suas rondas rompiam o silêncio da noite com o brado: “Alerta estou!”.
CONCLUSÃO
Como qualquer data histórica, comemorar a Revolução de 31 de Março de 1964 requer serena reflexão, para que possamos efetivamente entendê-la, avaliá-la, exaltá-la e dela retirar ensinamentos.
Porque, ao comemorá-la e proclamar seus feitos e ideais, o que fazemos é buscar a fé e a inspiração para continuar a lutar pela preservação das liberdades democráticas da Nação e a trabalhar pela construção de uma Pátria justa... e pelo bem do Brasil!
Texto extraído da palestra
A Revolução Democrática de 31 de Março de 1964
proferida em 02 Abr 2008 pelo
Gen. Div (Res) Ulisses Lisboa Perazzo Lannes,
cujo teor completo pode ser lido na

46º Aniversário da Contra-Revolução Democrática de 31 de Março de 1964

Golpe ou contra-golpe ?
por Lino Tavares (*)
46 anos se passaram desde o dia em que um fato histórico de excepcional relevância, que seus críticos chamam de 'Golpe' e seus defensores, de 'Revolução anti-comunista', dividiu a era republicana brasileira em duas etapas distintas. Uma assinalada por um período democrático, interrompido por 15 anos de ditadura propriamente dita, tendo, na figura carismática de Getúlio Dornelles Vargas, o ocupante supremo e absoluto do trono do poder. Outra marcada por 20 anos de um regime de exceção, classificado por muitos como 'Ditadura militar' e 'Regime militar', mas que, por motivos óbvios, não se caracteriza nem como uma coisa, nem como outra.
A tese se consubstancia na total ausência do elemento conotativo inerente aos vocábulos empregados para qualificar a fase de governo exercida por cidadãos, que eram militares, sim, mas não utilizavam como `ferramenta de poder` as normas e regulamentos sobejamente conhecidas por aqueles que passaram pela experiência da caserna!
Por outro lado, há que se questionar que tipo de 'Ditadura' era essa que se caracterizava pela alternância no poder e mantinha em pleno funcionamento os três poderes da República, em um dos quais, o Legislativo, muitos dos antigos críticos do regime fizeram carreira política ?
É verdade que o período do governo revolucionário estendeu-se além do que estava inicialmente previsto. Mas a culpa foi dos próprios ativistas de extrema esquerda que, inconformados com a derrota que lhes fora imposta pelo contra-golpe, partiram para a luta armada, com o emprego de práticas terroristas patrocinadas pelo regime comunista do Leste europeu, com a intermediação de Cuba, colocando em risco a ordem social e a segurança da população.
(*) jornalista

terça-feira, 30 de março de 2010

Não Votar em Corrupto é Um Dever Cívico

No Brasil, desde a descoberta até os dias atuais, nunca tivemos palhaços fantasiados de Farda. O nosso exemplo é único na América Latina, pois nossos militares sempre procuraram cumprir a Lei e não ter em seus governos fantasiados de Farda.
A nossa sorte é tão grande que até a única ditadura que tivemos — ditadura Vargas — foi sem grandes violências, podemos até dizer que tivemos paz. E Getúlio não usou Farda.
Nossos Presidentes militares 
 militar também é um cidadão da Pátria  foram homens comedidos e quando eleitos deixaram as suas Fardas em casa. Nunca se viu Dutra fardado quando Presidente da República o mesmo acontecendo com Castello, Costa e Silva, Médici, Geisel e Figueiredo. Nunca foram homens arrogantes e donos da verdade. Ao terminarem seus mandados voltaram para suas casas, as mesmas, e no exercício do cargo as despesas pessoais eram pagas por eles e não pela nação, o que é o certo.
Nossos presidentes civis foram homens que respeitaram a Farda de modo geral. Se algum tem ou tinha raiva dela apenas se diminuíram ou não estavam preparados para o cargo. As Forças Armadas não servem ao chefe de governo e sim ao País. 
Tivemos um que se caracterizou pela arrogância e a péssima educação. Em recepção não apertava a mão de seus subordinados, mas se fantasiava de fardado para mostrar a sua macheza e deu no que deu. Estamos citando este fato, pois a história, a grande mestra da vida, nos mostra que os grandes carrascos da humanidade se fantasiaram com Farda.
Stalin é um deles. Até o início da II Guerra mundial todos os militares não tinham insígnias e o grande expurgo de 1938 contra os seus generais e oficiais — russos — foi um dos mais bárbaros. O incrível é que com esta desgraça veio facilitar a invasão alemã em 1941 e a URSS sofreu por não ter quadros para comandar seus exércitos. Pasmem aqueles que estão lendo estas linhas. O assaltante de banco, a mandado de Lenine, no fim de seus dias, fantasiou-se com uma Farda e seus acólitos lhe deram o título de "marechalíssimo", termo inventado para tocar no ego do ditador.
Quem não se lembra de Hitler fantasiado de Farda? Vejam o que aconteceu. Pobre povo alemão e desgraça da Alemanha. A farda dele era o símbolo da Força que ele projetava para o exterior. Grande palhaço fardado.
Outro exemplo de civil que adora farda e que levou o povo à desgraça chama-se Fidel Castro. As botas indicavam o peso para esmagar a consciência de um povo. A última, com a morte de Orlando Zapata, indica a frieza do grande ditador de CUBA e nosso presidente rindo como se a morte de um homem que luta pela liberdade não tivesse valor. Lutar pela liberdade é ser bandido, disse Lula. Homem sério é o que leva dinheiro roubado na cueca. Inversão de valores.
No Brasil já existe candidato vestindo farda e fumando charuto. Todo cuidado é pouco. Os exemplos de cima indicam que devemos ter os olhos abertos.
O Presidente que apoia quem usa farda já nos chamou de bando. Tire as suas conclusões. Seremos chamados de que?

segunda-feira, 29 de março de 2010

Ilha Presídio

por Miriam Leitão
Foi constrangedor ver a cena do presidente Lula e seus assessores rindo do lado dos Castros de Cuba, enquanto o governo cubano prendia os amigos de Orlando Zapata que tentavam comparecer ao enterro.
A mãe de Zapata disse que ele era torturado sistematicamente; o desespero foi tal que ele ficou 84 dias sem comer. E lá estava o nosso presidente sorrindo e brincando com os ditadores.
Tenho dito aqui que concordo com a necessidade de se apurar as torturas e mortes de opositores durante a ditadura brasileira, mas o governo fica sem moral para defender que, no Brasil, os militares que torturaram e mataram sejam punidos, se aceita se confraternizar com quem tortura e mata integrantes da oposição em Cuba.
Os detalhes da morte de Orlando Zapata Tamayo lembram os piores regimes. A casa dele, onde o corpo foi velado, ficou cercado de seguranças. Pessoas tentavam chegar perto do livro de condolências e não conseguiam. Alguns amigos dele permanecem presos só por querer ir ao enterro.
A mãe, Reina Zapata, disse que o filho era "prisioneiro de consciência" e pediu que o mundo cerre fileiras em defesa dos outros prisioneiros políticos de Cuba. Ou o governo Lula acha normal a tortura e a morte de dissidentes, e aí tem que abonar o passado brasileiro, ou então tem que declarar sua defesa aos direitos humanos dos cubanos.
E que não se diga que isso é assunto interno dos cubanos, porque terá que dizer que a queda de Manuel Zelaya era um assunto dos hondurenhos.
Em Honduras, o governo brasileiro ficou desde o primeiro momento contra o golpe. Nisso estava certo, mas exagerou quando permitiu que a embaixada fosse usada como aparelho político.
Parecia um governo disposto a ir às últimas conseqüências para defender os princípios democráticos.
Até hoje não reconhece o governo que foi escolhido pelos hondurenhos no voto, alegando que a eleição não foi legítima, ainda que não tenha sido constatada nenhuma irregularidade.
A resposta do presidente Lula em Havana foi toda inadequada. Ele disse não ter recebido a carta do dissidente em greve de fome, mas que se recebesse tentaria demovê-lo do protesto.
Ora, um preso de consciência em regime ditatorial às vezes nada pode fazer a não ser apelar para a última forma de manifestação que lhe resta.

Raúl Castro mentiu descaradamente.
"Em meio século, aqui não assassinamos ninguém. Aqui ninguém foi torturado. Aqui não houve nenhuma execução extrajudicial." Para acreditar nisso é preciso ser um E.T. que acaba de desembarcar no planeta.
Em 2003, quando vários dissidentes foram executados, o então embaixador brasileiro no país Tilden Santiago disse que o governo cubano tinha "o direito de se defender" e mais não falou, alegando que era constrangedor criticar alguém "da família". Assim o governo Lula se sente em relação aos ditadores cubanos: eles podem tudo porque são "de casa", ditadores amigos.
Como disse o ex-chanceler Luiz Felipe Lampreia, em entrevista à "Folha", o governo brasileiro é omisso nas violações dos direitos humanos praticadas por amigos, e estridente com os outros países.
Lampreia pode dizer de cadeira, porque quando esteve em Cuba, em 1998, manteve reuniões com dissidentes, ignorando a irritação do governo de Havana.
Durante a ditadura brasileira, era comum visitantes estrangeiros ignorarem a irritação dos generais e manterem reuniões com opositores ou críticos do regime.
Foi assim que em 1978 o então presidente americano Jimmy Carter se reuniu com D. Paulo Evaristo Arns e o reverendo Wright, autores do relatório sobre tortura "Brasil Nunca Mais". E sua mulher Rosalyn Carter foi a Recife visitar D. Helder Câmara.
Carter recebeu de D. Paulo uma carta com o nome de 27 desaparecidos políticos e foi ao presidente Geisel e perguntou onde eles estavam.
Quando o então presidente venezuelano Carlos Andrés Perez veio ao Brasil, se encontrou com opositores do regime militar, entre eles Fernando Henrique Cardoso.
O próprio Lula foi visitado por representantes de outros governos. Fidel Castro sempre que vinha ao Brasil, depois do restabelecimento de relações diplomáticas no governo Sarney, reunia-se com o PT e uma vez participou de um comício petista em Niterói.
Estar com representantes da oposição não é se envolver em assuntos internos, é ouvir todas as partes do país; porque quem é oposição hoje pode ser governo amanhã; e quem é governo não é dono do país. As relações permanentes não são com os governantes, mas com os países. Na Venezuela, o Brasil ficou excessivamente marcado como "amigo de Chávez", a ponto de ter havido, em 2003, manifestação em frente à embaixada brasileira.
O que nos interessa de forma permanente é uma boa relação com a Venezuela.
O governo brasileiro usa o princípio da não ingerência em assuntos internos quando lhe convém e para encobrir os abusos de governos dos seus amigos como Hugo Chávez e Fidel e Raúl Castro. No caso de Honduras, o Brasil disse que estava atuando em defesa do princípio democrático.
Existe uma forma de conciliar não interferência em assuntos internos com defesa de princípios e valores democráticos. O governo Lula é que não sabe achar o ponto de equilíbrio.
COMENTO: como afirma o editor do Grupo Guararapes, a jornalista Miriam Leitão "tem seus pecadilhos cor de rosa, mas desta feita fez justiça".

O Carry Trade Brasileiro Feito por Londres

por Dennis Small
& Gretchen Small
A profissão de mágico é antiga — talvez a mais antiga. O dicionário define um mágico como sendo aquele que é “perito em enganar as pessoas por destreza manual ou aparelhos preparados”. Shakespeare era mais direto: para ele mágico era um enganador, um falsário. Na política é um estratagema mortal executado como política pela oligarquia Veneziana, que os leitores de “The Ghost-Seer” de Friedrich Schiller, ou de “The Bravo” de James Fenimore Cooper, irão se lembrar, talvez com um arrepio. A intenção dos mágicos venezianos é confundir suas vítimas convencendo-as que aquilo que seu sentido de percepção lhe diz, não importando o quanto seja bizarro, é a realidade. Dessa forma, não passa de um tipo extremo do empirismo e utilitarismo Aristotélico que permeiam a moderna sociedade e que são hoje incentivados por quase todas as universidades do mundo.
As vítimas desse embuste veneziano são fortemente pressionadas a rejeitar seu próprio julgamento sobre o que estão “vendo”. Mas, para ter sucesso, o mágico também necessita que a vítima deseje abandonar sua descrença, ou seja, que, em determinado estágio, concorde em ser enganada.
E, naturalmente, todo mágico de sucesso sabe que deve colocar um ou dois parceiros no meio da plateia para testemunhar, reforçando a argumentação de forma que todos ouçam: “Vejam! Vejam! A Lua é realmente feita de queijo verde! Eu vi com meus próprios olhos
É o caso da União Europeia e seu sistema monetário baseado no euro. Está totalmente falida, desmoronando a partir de um centro — não na Grécia, como a mídia internacional esta cansada de mentir — mas na Espanha e no Reino Unido, tendo como agente destruidor principal o banco espanhol, dirigido por Londres, o Santander.
Para os ingênuos, a ilusão mágica de liquidez financeira na região foi mantida até há pouco tempo por uma inflada bolha imobiliária (notadamente na Espanha e Inglaterra) e, especialmente, pelo carry trade do Brasil, um esquema internacional Ponzi, que, por décadas, tem dado aos especuladores financeiros uma taxa anual de 25% de retorno no capital aplicado proveniente de uma rapinagem extrema da população brasileira e da nação.
Nesse caso, o papel de mestre dos mágicos está sendo feito pela Casa Rothschild — instalada no Brasil há mais de 200 anos. Entre seus alvos despreparados, estão ainda as nações estratégicas da Rússia, China e Índia (...).
A mágica dos enganadores chama sua fraude de BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China), uma concha vazia, uma ilusão com a única finalidade (...) de convencer esses países que os Estados Unidos e seu dólar estão sendo destruídos e que o sistema Britânico do euro vai tomar seu lugar, com o apoio do carry trade brasileiro.
Em fevereiro desse ano, LaRouche declarou:
Por exemplo, vejamos o caso da Rússia. Atualmente lá se instalou uma facção, comandada por pessoas como Chubais, Gorbachev e outros traidores, que alega ser a controladora não só da existência política da Rússia, como também do chamado Grupo dos Quatro (o BRIC), criado há pouco tempo. Esse grupo está alicerçado quase que inteiramente na suposição de que o carry trade brasileiro representa dinheiro verdadeiro. Estão errados. O carry trade se fundamenta em nada, nada, essencialmente. E agora, está desmoronando. O atual sistema financeiro internacional está agonizando.
Examinando o carry trade brasileiro, o que faremos em detalhes mais abaixo, vem à lembrança o escândalo do jogador de futebol Ronaldo, que em abril de 2008, após deixar sua namorada em casa, foi caçar prostitutas. Com três delas, já no motel, Ronaldo descobre que elas eram realmente eles. Na polícia, Ronaldo declarou que eles tentaram extorquir-lhe, liderados por Andréia — André Luiz Ribeiro Albertino.
Conclusão: as aparências enganam. Isso se aplica inteiramente tanto ao universo físico e político da Rússia, China e Índia, já que foram enganadas da mesma forma que Ronaldo. O carry trade brasileiro, como “Andréia”, não é aquilo que aparenta ser.

O sistema financeiro é um defunto
Em 16 de fevereiro, LaRouche resumiu a situação financeira global.
É necessário perceber que a bolha financeira internacional que domina o mundo atualmente, é uma bolha inglesa, caracterizada pelo grupo que a criou, sendo Lord Rothschild a peça chave desse grupo. E a natureza da situação é muito mais grave do que a imprensa noticia.
A maior parte da riqueza nominal no mundo é baseada em diversas falácias, ou seja baseada em mostrar as riquezas de outros povos como riquezas suas, sendo bastante difícil encontrar riquezas reais em toda essa bagunça.
Um caso típico é o Banco Santander. Está totalmente falido. O que aconteceu nele é que foram registrados como créditos os débitos de terceiros! Não existe ganho! Tudo é fraude. Ninguém está de posse dos ativos, do valor real, que terceiros dizem ser deles. Assim, se criou um cenário onde a real massa de transações relacionadas com a produção ou a propriedade, encolheu a um percentual irrisório do total da riqueza nominal.
A riqueza nominal total está desestruturada, ou seja, manda-se dinheiro que não se possui para terceiros, fazendo viagens de ida e volta. Então, quando se quer reconciliar esses débitos, utilizando os bens reais que deveriam garanti-los, não se encontra nada.
Essa perspectiva colocou todo o sistema mundial em estado de colapso. A qualquer momento, com o detonador adequado, essa porcaria de sistema vai simplesmente desmoronar. Todo o sistema financeiro internacional será destruído. Principalmente a parte controlada pelos britânicos.
E qual é o papel do carry trade brasileiro nessa fraude?
O que é o Brasil? O Brasil não passa de um grande carry trade. Quais são os bens que lastreiam esse carry trade? O medo dos credores da execução. Todo mundo receia a execução, porque se alguém resgata seus ativos, outros também vão querer por a mão em ativos reais.
A riqueza do Brasil — mesmo em seu comércio e sua produção — depende do capital que passa pelo carry trade, que na verdade é um carry trade controlado pela Inglaterra, internacionalmente dirigido até agora, por Lord Rothschild. O mesmo Rothschild que, com sua benção pessoal, nos deu de presente o governador da Califórnia. A mesma família Rothschild que controlou em seu favor as ações de Napoleão, até que se livraram dele.
O carry trade se baseia em nada — essencialmente em nada. E agora, o carry trade está afundando. O atual sistema financeiro internacional está agonizando. Na hora em que alguém deixe de acreditar no carry trade, tudo desmoronará numa reação em cadeia. É idiotice querer acreditar que o cadáver não está morto, ou seja, ficar levando o cadáver de um lado para outro.
Carry trade” significa tomar dinheiro emprestado em um país a juros baixos, aplicar numa região que pague juros mais altos, pegar o lucro e aplicá-lo em outro país.
Devemos examiná-lo fisicamente. O mundo atualmente não está produzindo os bens necessários para manter a população e a economia mundiais. A parte que está garantida pelo valor real, o valor produtivo, está encolhendo, enquanto o débito está aumentando em ritmo astronômico, para saldar as promissórias que são emitidas lá fora para cobrir novos empréstimos, usados para saldar débitos atrasados.
Essa realidade simples, descrita por LaRouche, é negada com veemência pela mídia internacional, que está comprometida com a tola versão de fingir que somente existe “uma crise de pagamentos grega que está afetando a zona do euro”.
Mesmo uma rápida análise nos débitos pode mostrar que, entre os países que a mídia inglesa gosta de chamar de PIIGS (Portugal, Irlanda, Itália, Grécia e Espanha), a Grécia tem menos de 10% na participação do débito total — público e privado — dos PIIGS, que está em fantásticos 3,4 trilhões de dólares.
Nenhum desses países pode saldar tais dívidas empurradas neles pelos bancos: nem a Grécia, nem a Irlanda (710 bilhões de dólares) e principalmente a falida Espanha (944 bilhões de dólares). O próprio Reino Unido provavelmente é o mais falido de todos, com uma gigantesca bolha imobiliária e uma indústria de base entrando em colapso. Como o "Guardian" de Londres, reportava em 18 de fevereiro de 2010: “A Inglaterra possui um déficit relativamente alto e sua baixa taxa de crescimento aliada a inflação em alta estão levando alguns especularem que ela pode ser o próximo pais a alarmar os mercados globais”. (...) O pior disso tudo são as bolhas imobiliárias secundárias, criadas por Londres e aplicadas pelo Banco Santander na Espanha aliado ao “Grosvenor Properties of London” dirigido pelo primo da rainha, o sexto duque de Westminster, Gerald Grosvenor. (...)
Em toda Europa esse programa está sendo posto em prática há pelo menos cinco anos, lidando com quantias inimagináveis, mas que certamente são maiores que o débito da própria bolha. Assim, se a dívida de 3, 4 trilhões de dólares, sozinha, é impagável, das bolhas secundárias nem se fala. Mas, mesmo assim, Londres requer austeridade e sacrifício humano para manter seu esquema Ponzi em ação.

O carry trade arruinando o Brasil
E qual é a fonte nominal de divisas necessária para manter viva a ilusão dos mágicos? O carry trade brasileiro.
Em recentes anos passados, os bancos internacionais, como o banco Santander gerenciado pelos ingleses, tomaram emprestados bilhões de dólares do Banco Central Europeu, ou do FED (USA Federal Reserve) a baixíssimos juros de 1% ao ano. Então, transportaram esses fundos (carry) para lugares como o Brasil, onde são transformados em letras do tesouro nacional em reais, remunerados pela mais alta taxa de juros no mundo, em média 16% ao ano, nos sete anos em que o Brasil foi governado por Lula (desde 2003).
A conseqüência disso é que o total de juros pagos pelo Brasil, nesta década a partir de 2000, para os compradores de bônus tanto nacionais como internacionais, atingiu a inacreditável cifra de 1.564 trilhões de reais (só juros — um valor de 870 bilhões de reais, se atualizados ao câmbio atual) quase três vezes maior que o valor da dívida original que em 2000 era de 563 bilhões de reais.
Qual é a mágica que o Brasil faz para manter tais remunerações? Na maior parte, captando mais capital para investir em mais bônus, que serão transformados depois em dívida — o clássico esquema Ponzi. Como conseqüência disso, a dívida pública do Brasil cresceu de 563 bilhões de reais em 2000 para 1,35 trilhões de reais em 2009, ou seja 782 bilhões de reais de novas dívidas.
De fato, essas novas dívidas perfazem exatamente a metade dos 1,564 trilhões de reais de juros pagos. A outra metade vem do esfolamento dos brasileiros (190 milhões de pessoas) cujo consumo doméstico foi drasticamente reduzido em detrimento às exportações para conseguir caixa para pagar o débito. Como o Brasil consegue continuar atraindo tais volumes de capital estrangeiro? Em parte, oferecendo exorbitantes taxas de juros. Mas também, garantindo a valorização do real frente ao dólar, que assegura aos especuladores estrangeiros uma adicional margem em suas contas. Realmente, o dólar se valorizou em cada ano que Lula foi presidente, com exceção de 2008, quando houve a crise mundial.
Como conseqüência disso, a media de retorno do carry trade estrangeiro no governo de Lula, foi de assombrosos 24% ao ano. Nos seus seis anos sob o controle de Londres, o equivalente a 859 bilhões de dólares (ou cerca de 123 bilhões de dólares por ano) foram rapinados da economia brasileira e de seu povo.
Porém, como acontece com todos os esquemas Ponzi, no momento em que a escalada do fluxo pára, todo o castelo de cartas desaba, e a ilusão dos mágicos mostra sua verdadeira face: fumaça, espelho e genocídio.
Pairando sobre o topo do lucrativo carry trade brasileiro está uma casa bancária que é o principal banco do Império Britânico, desde o tempo de Napoleão: a Casa Rothschild. Ao se analisar superficialmente as operações dos Rothschild no Brasil, imediatamente se depara com a operação do Império Britânico chamada BRIC, colocando o Brasil como falso líder com objetivo de destruir a Rússia, China e Índia.
O relacionamento dos Rothschild com o Brasil é tão profundo que no site da família Rotschild há uma página dedicada ao Brasil, a única nação a merecer tal honra. Eles se gabam que a ligação entre NM Rothschild & Sons e a nação brasileira vem desde a própria fundação do banco, na primeira década do século 19.
O Brasil declarou sua independência da Portugal em 1822, mas não se tornou uma república: foi governado como império até 1889. Durante isso, NM Rothschild foi o principal banqueiro do Brasil, um império baseado na posse de escravos até 1888, somente um ano antes da sua queda.
Existiam pessoas, entre os que fundaram a república, que queriam aplicar aqui o sistema americano de economia de Alexander Hamilton, mas seus planos de industrializar o Brasil logo foram destruídos. Como o próprio arquivo dos Rothschild explica secamente: apesar de terem sido pegos de surpresa pela proclamação da república em 1889, eles rapidamente se ajustaram à situação ... O novo governo republicano manteve suas obrigações da dívida com os Rothschild, que continuaram como banqueiros europeus para o governo brasileiro, “ajudando” a criar o novo banco central e o Banco do Brasil.
Nesta década, o processo ganhou velocidade. Na corrida eleitoral de 2002, o capital começou abandonar o país, devido ao medo que o governo de Lula transformasse a economia em um caos Jacobino, e até mesmo rompesse com os bancos. O receio de Londres aumentou em junho de 2002, com a visita ao país de Lyndon e Helga LaRouche, quando o sr. LaRouche se transformou em cidadão honorário de São Paulo. Nessa cidade promoveu várias conferências mostrando a necessidade de se abandonar o falido sistema financeiro internacional.
Londres também se esforçou para ganhar o Brasil. O banco Santander manteve suas linhas de crédito abertas para o Brasil; e Mario Garnero, o empresário que Lord Jacob Rothschild chama de “meu quarto filho” organizou uma viagem para os Estados Unidos para o alto escalão do PT, encarregado da campanha de Lula, onde tiveram uma agenda carregada, com reuniões inclusive em Wall Street e na Casa Branca com Bush.

O recado está dado: “Lula é o NOSSO homem do ano”
O que significa “nosso”? Garnero opera desde 1975 fora da empresa que fundou e dirige até hoje, o Grupo Brasilinvest, que foi o pioneiro nas privatizações e na globalização da economia brasileira. O Brasilinvest, que se descreve como o primeiro banco mercantil brasileiro, engloba a ralé que surgiu no topo do sistema financeiro anglo-veneziano, com acionistas e dirigentes como o filho de Jacob Rothschild, Nat, o Banco Santander; o infame banco HSBC, cm sua herança da guerra do ópio; o mais antigo banco do mundo, o Banca Monte dei Paschi di Siena, da Itália; a FIAT, da família Agnelli; o sócio de Soros, Carlo de Benedetti, presidente da Companie Industriali Riunite (CIR) e o Generale Bank, da Bélgica, com sua herança de terror praticada no Congo.
Em uma reportagem bajulatória, feita pela revista IstoÉ em 26/05/04, são descritas as armadilhas imperiais e as discussões que aconteceram na perdulária conferência anual do Conselho Internacional do Brasilinvest, ocorrida em Londres, sob a direção do próprio velho Jacob Rothschild e tendo como principal conferencista George H.W. Bush.
Foi nela que Jacob chamou Garnero de “seu quarto filho” e que o príncipe Andrew anunciou que o Brasil seria peça chave “tendo um papel estratégico na implantação de novas relações internacionais de comércio”, com Garnero atuando como um embaixador informal do Reino Unido. Andrew elogiou Garnero como um exemplo “de como o Brasil pode liderar para aproximar ainda mais as relações comerciais entre o Ocidente e os novos mercados do Oriente.
Nessa “conferência” ainda participaram e ainda são membros da diretoria do Brasilinvest, dois empresários que também são peças chave da operação BRIC dos Rothschild: o rei do alumínio da Rússia e amigão de Nat, Oleg Deripaska, e o marajá imobiliário chinês e empresário, David Tang, da DWC Tang Development.
O lacaio dos Rothschild, Garnero foi quem apresentou Lula a Deripaska. Foi ele também que, antes da primeira viagem de Lula como presidente à China, trouxe uma delegação com a diretoria do fundo de investimentos do governo chinês — CITIC — para um encontro em Brasília com Lula, sete ministros e outros funcionários do alto escalão do governo brasileiro.
Em seus sete anos de governo, Lula tem sido um joguete nas mãos dos mágicos britânicos — como a espoliação do carry trade atesta em frias cifras. Portanto, não é surpresa sua indicação por todos para “Homem do Ano”, desde o fórum internacional de mega empresários de Davos, passando pelo jornal francês “Le Monde”, até ao Royal Institute for International Affair, controlado pela Inglaterra.
Porém, não existem premiações, cortinas de fumaça ou espelhos que possam perpetuar a ilusão do carry trade. Como em todos os esquemas tipo Ponzi, através da história, ela vai desaparecer como fumaça de mágicos. A pergunta que fica é: será que ela também vai levar consigo toda a população do planeta?
Dennis Small and
Gretchen Small são Jornalistas.
Artigo originalmente publicado na Revista EIR - 05/03/2010.
Tradução. L Valentin

domingo, 28 de março de 2010

Mais Provas da Colaboração Entre ETA e FARC, Com Chávez no Meio

por Graça Salgueiro
Agosto de 2007, San Cristóbal (Venezuela), cenário de uma das feiras taurinas mais importantes do mundo. O condutor venezuelano contratado pelas Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) estacionou sua furgoneta no aeroporto de Santo Domingo e recolheu os viajantes. A ordem era transferi-los à fazenda La Veremos, na região de El Amparo e Guasdualito, uma zona controlada desde há anos pelos terroristas colombianos.
Levavam bagagem e durante a viagem fizeram chamadas de vários celulares. Falavam em espanhol, francês e uma língua desconhecida (basco). Paramos para comprar água, tabaco e repelente para insetos. Após várias horas de viagem chegamos à fazenda onde lhes esperava um grupo de guerrilheiros das FARC com um responsável chamado Pizarro. Descarregaram os volumes, entre eles um computador portátil, e me disseram que voltasse para apanhá-los cinco ou seis dias depois”, lembra agora o motorista, o qual se identifica com o nome em código de “Patxo”, em suas declarações a dois policiais espanhóis em Bogotá (Colômbia) no passado mês de outubro.
O comandante das FARC, Nicolás Pizarro, recebeu os dois membros do ETA deslocados à Venezuela para dar um curso sobre armas e explosivos. A relação entre o ETA e as FARC é antiga. Iniciou-se em 1993, porém desde que Hugo Chávez governa a Venezuela se intensificou nesse país. “Camilo”, nome em código de um ex-terrorista das FARC, presenciou a chegada à fazenda La Veremos dos dois membros do ETA. “Os alunos éramos treze  milicianos das FARC e sete do FBL (Frente Bolivariana de Libertação, da Venezuela). O curso durou 20 dias e estiveram presentes quatro comandantes de maior formação que o resto. Pizarro nos reuniu e apresentou aos instrutores como membros do ETA. Eles eram os encarregados de dar aulas sobre técnicas avançadas no manejo de explosivos”.
Pizarro os apresentou como ‘camaradas que vêm de longe e experts em novos sistemas’ nos quais havia que atualizar-se. Disse que sua vinda era fruto do intercâmbio derivado de uma luta compartilhada e explicou o problema da constante opressão no qual vivia o povo basco. Eles se identificaram como integrantes do ETA... e disseram que a luta armada era a base de sua atividade”. Camilo e os outros terroristas das FARC observaram seus novos instrutores. O etarra que se fazia chamar Martín Capa aparentava uns 43 anos, vestia moletom, era forte e alto, de tez clara e cabelo castanho curto. De seu acompanhante, Iñaki Dominguez Achalanbadaso, de uns 30 anos, lembra sua magreza, nariz grande e argolas nas orelhas.
Os etarras dormiram na casa da fazenda e o curso iniciou-se na manhã seguinte. “Começava-se o dia fazendo ginástica , depois se realizavam as tarefas próprias e habitualmente na primeira hora da tarde, até às quatro, era quando tínhamos duas horas de aula com instrução Teórica e prática com os professores do ETA. Nos treinaram no manejo do explosivo C-4 que tem um efeito destrutivo superior que a dinamite, usando menores cargas, sendo relativamente fácil de obter por ser muito usada nas perfurações petrolíferas da Venezuela. O uso do C-4 melhoraria o transporte, distribuição e manipulação dos explosivos devido à necessidade de dispor de um menor volume para se assegurar o mesmo resultado”.
Os instrutores etarras ensinaram os militantes das FARC a utilizar telefones celulares como sistema para iniciar explosões. Camilo lembra assim: “O que se encarregou de dar estas lições foi o membro mais jovem do ETA. Ele realizou uma prova usando cinco gramas de C-4 com um pouco de pólvora negra em cima, para que os efeitos fossem mais visíveis. Após fazer a chamada, produziu-se uma pequena explosão com bastante fumaça preta. Os telefones usados deviam ser de tecnologia BSM e não analógicos”.
A testemunha assegura que o etarra que dizia chamar-se Martín Capademonstrou grande domínio na utilização de explosivos... conhecia perfeitamente a Venezuela, sua geografia e a política interna inclusive pessoas do Governo do presidente Chávez, de quem se mostrava fervoroso partidário, além de nomes de partidos políticos na oposição e demais associações. Os dois diziam que as relações ETA-FARC se incrementariam no futuro com mais seminários formativos. Que o ETA ia estar pendente das necessidades das FARC e que a intenção era globalizar a luta”. Queriam assassinar o ex-presidente Andrés Pastrana e outros altos cargos em Madri.
Uma semana mais tarde o chofer venezuelano voltou à fazenda La Veremos com sua furgoneta. No caminho encontrou-se com um pelotão de guerrilheiros e os dois viajantes de San Cristóbal: “Disseram-me que tinha que levá-los até a localidade venezuelana de Coro, no estado Falcón. Disse-lhes que a viagem podia durar umas nove horas. Comentaram que tinha que ir rápido porque iam ver alguém que chamavam “La Negra” (Remedios García Albert, delegada das FARC na Europa)”, lembra agora o motorista.
Pararam para reabastecer e chegaram a Coro por volta das cinco e meia da tarde. Pouco antes um dos etarras recebeu uma chamada de um tal “Fontán” que lhe indicou que deveriam dirigir-se a um posto de gasolina onde estariam lhes esperando. “Lá havia um grupo de pessoas com dois carros. Os dois visitantes desceram do veículo e saudaram efusivamente Arturo Cubillas Fontán (ligação do ETA na Venezuela), La Negra e um homem que respondia pelo nome de Gualdrón”. Também aguardava “um homem com vestimenta de civil, porém que levava um colete com o escudo da DIM (Direção de Inteligência Militar venezuelana) e um grupo de pessoas armadas que, a julgar por suas conversações, pareciam militares venezuelanos que prestavam escolta e segurança ao resto do grupo”.
O chofer observou que Gualdrón entregou a La Negra, La Médica, uns passaportes venezuelanos e esta os entregou aos dois instrutores do ETA, que por sua vez devolveram os documentos que haviam usado para entrar na Venezuela. Fizeram várias chamadas telefônicas nas quais falaram de apressar-se porque deviam “sair por lancha ou zarpar”.
A ligação etarra na Venezuela, Arturo Cubillas Fontán, de 46 anos, chefe de segurança do Instituto Nacional de Terras, inscrito no Ministérios da Agricultura do governo de Chávez, subiu numa Toyota com vidros escuros, junto aos dois etarras, La Negra e “o homem que usava o colete da DIM”. Em outra Toyota subiram os prováveis militares que faziam a escolta. A caravana viajou para a localidade venezuelana de Punto Fijo.
Os instrutores etarras acompanhado por Cubillas viajaram até Maracaibo. “Iam dar outro curso similar (de explosivos) no Bloco Caribe das FARC”, assegura Camilo em seu testemunho aos policiais espanhóis. Cubillas reside na Venezuela desde 1989, quando foi deportado da Argélia e é cidadão venezuelano por ter fixado residência nesse país. Está casado com a jornalista venezuelana Goizeder Odrizola, hoje diretora de informação do Vice-presidente da República, Elías Jaua Milano, um dos políticos mais próximos de Chávez.
Em janeiro de 2008, no acampamento das FARC do comandante Iván Márquez, levantado na localidade venezuelana de Zulia, apareceu um novo instrutor do ETA que se fazia chamar “Schumacher” e que participou da escola militar Efraín Guzmán.
“Rubén”, ex-membro das FARC o descreveu assim aos policiais espanhóis:Schumacher tinha uns 27 anos, 1.90 de altura, compleição magra, cabelo negro curto, olhos castanhos fundos, nariz grande e bastante peludo... Permaneceu lá uns 15 dias. No mês de ir embora voltou de novo com outro espanhol que respondia pelo nome de Carlos”. Este último era um tipo de uns 60 anos, gordo, cabelo preto, bigode, óculos e nariz aquilino. “Era muito aficionado à leitura e depois soube que havia estado detido na Espanha”, lembra Rubén.
A escola estava montada para dar instrução aos membros das FARC da frente do Bloco Caribe. Rubén era um dos 60 alunos do curso. “Tratamos do manejo de explosivos e todo tipo de artefatos selecionando-se quatro guerrilheiros para receber as aulas. Em novembro de 2008 saí do acampamento com outros guerrilheiros até Maracaibo e vi chegar uma caminhoneta branca, conduzida por um homem, ao qual lhe acompanhavam duas pessoas que iam ficar, e para levar Carlos e Schumacher. Eram outros dois membros do ETA que vinham substituí-los e desenvolver os mesmos trabalhos”, assegura o ex-membro das FARC.
Schumacher, Carlos e outros etarras já haviam atuado cinco anos antes como instrutores das FARC em outros acampamentos venezuelanos deste grupo terrorista, segundo os testemunhos obtidos em Bogotá pela polícia espanhola. A testemunha Rubén lembra de ter sido treinado por eles durante o último trimestre de 2003. “Eram especialistas no uso do explosivo C4, enquanto que a guerrilha trabalha mais com ANFO e R1... Eles também receberam instrução das FARC em técnicas de combate e tiro. Depois vi em um noticiário que um deles havia sido detido na Espanha”.
César, outro ex-membro das FARC, lembra-se deles, também em 2003, no acampamento Ceniza, situado no estado venezuelano Zulia. “No mesmo dia em que eu cheguei eles se foram... Deram aulas de manejo de explosivos... Um dia, por casualidade, encontrei o caderno de notas de um deles e fiquei com ele porque tinha muitas anotações sobre o manejo de explosivos e seus nomes. Acho que ainda o conservo...”.
Três anos depois, em 2006, coincidiu com outros quatro etarras nos acampamentos das FARC Malanga, El Tigre e Las Pavas, todos na Venezuela. Eram, outra vez, Carlos e Schumacher e outros etarras. “Carlos teve que ir embora por causa do seu estado de saúde. Dois deles de uns 28 e 30 anos, me chamaram a atenção porque acabaram muito fracos desmaiando algumas vezes quando davam instrução. Nos ensinaram as vantagens do uso do C4 (explosivo), a pentrita (explosivo) e o RDX. Como fabricar dispositivos iniciadores de mercúrio dentro de uma seringuinha de metal para ser ativada pelo movimento... como e onde pôr as cargas para fazer carro-bomba e colocar bombas-marisco... Recebemos o curso entre 45 e 55 guerrilheiros”. Em maio de 2007, Schumacher voltou ao acampamento.
Veja mais, inclusive um vídeo em que um desmobilizado das FARC conta sobre treinamentos com membros do ETA, na
Fonte: Notalatina

sábado, 27 de março de 2010

FARC Usaram Menino Com Explosivos em Nariño

Um menino de 13 anos morreu ao detonar um explosivo que lhe foi entregue com mentiras, segundo a Policia pelas FARC, para que levasse a uma estação de Policia no município de El Charco.
Antonio Navarro, governador de Nariño, assinalou que o menino ficou "totalmente destroçado" pela explosão que também causou feridas a cinco pessoas mais, entre elas dois policiais.
"Foi terrível e não esperávamos que nessa povoação houvesse um atentado contra a Policia. A informação que recebemos é que o jovem ia para o quartel de Policia, conseguiram detetar, um guarda pediu que se detivesse, o menino correu e o artefato detonou", disse Navarro.
O Governo repudiou esta ação criminal. "Este assassinato não pode passar inadvertido. Toda violência é funesta, porém quando chegamos ao extremo de atentar contra a dignidade e a inocência de um menino para utilizá-lo como instrumento de violência, expondo sua vida, merece una recriminação de todos os colombianos", disse o ministro do Interior, Fabio Valencia.
O subcomandante da Policia de Nariño, coronel Ignacio Fajardo, qualificou o fato como "maquiavélico" e assinalou como responsável a Frente 29 das FARC. A ação será denunciada ante organismos internacionais.
Para achar os autores deste crime, as autoridades ofereceram uma recompensa de 100 milhões de pesos (algo como cem mil reais).
Heriberto, um deslocado
Ontem, habitantes de El Charco saíram às ruas a protestar pelo cruel assassinato de Heriberto, o pequeno que chegou a essa localidade, há seis meses, junto a sua familia, acossados pela violência que exercem os grupos armados ilegais.
Heriberto era o menor de cinco irmãos. Era um jovem alegre e cheio de motivos para viver. A difícil situação econômica de sua família o motivou a buscar a forma de ganhar uns pesos e o fazia como mandalete no povoado. Tirava lixo, carregava compras e qualquer outra coisa que lhe pedissem. Disso se aproveitaram os violentos quando lhe pediram que levasse um pacote à estação de Policia: o artefato que lhe custou a vida.
Heriberto cursava o terceiro ano primário na Instituição Educativa El Canal, e era aficionado por futebol.
Justo antes de começar uma partida em seu colégio, alguém, de quem ainda se desconhece a identidade, se acercou e propôs ao menor levar o pacote até a Estação.
"Lhe deram 5.000 pesos (cerca de 5 reais) e ele aproveitou o descanso. Disse que não se demorava, por isso saiu correndo, para regressar logo", recordou William, um de seus companheirinhos. Porém, Heriberto não regressou.
Fonte: tradução livre de
El Colombiano - 27 Mar 10
COMENTO: e a canalhada encastelada no governo "deçepaíz" se recusa a classificar como organização terrorista os "cumpanhêrus" das FARC. Nem se digna a criticar o apoio que o Mico Mandante venezuelano dá aos narcoterroristas colombianos.

sexta-feira, 26 de março de 2010

Ligações Entre FARC, ETA, Al-Qaeda e Chávez. E o Brasil?

Nos primeiros dias do mês de março a Espanha, através do juiz Eloy Velasco, da Audiência Nacional, encaminhou ao governo da Venezuela pedido de explicações acerca do membro do bando terrorista ETA, Arturo Cubillas Fontán, que tinha residência nesse país. A notícia explodiu como uma bomba na Venezuela, sobretudo porque nos autos o juiz acusa Cubillas de ser o elo entre o ETA e as FARC, informações obtidas através de correspondências trocadas entre os dois bandos e que constavam dos computadores apreendidos de Raúl Reyes.
Como era de se esperar, a primeira reação de Chávez foi de insolência, prepotência e arrogância ao dizer em reposta a Zapatero que “não tenho nada a explicar a você e exijo que respeite a soberania do povo e do Governo venezuelano”. Ora, não é “falta de respeito” pedir que alguém esclareça acusações tão graves e essa resposta defensiva só o incrimina mais, como de fato demonstrou-se posteriormente. Não tivesse Chávez nada a temer e prontamente procuraria investigar o caso e colaborar, livrando seu país de um elemento indesejado e procurado por crimes de terrorismo.
Ocorre que muitos anos antes desses fatos virem à tona, o Cel Luis Alberto Villamarín Pulido já denunciava em seu livro (inédito no Brasil) “Narcoterrorismo la guerra del nuevo siglo”, Ediciones Nowtilus España, 2005, que havia nexos entre não somente FARC e ETA como também com a Al-Qaeda.
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De acordo com os testemunhos dos desertores das FARC, os terroristas foram treinados em técnicas para irromper em residências urbanas, destruição de edificações, preparar e ativar carros-bomba, disparar todo tipo de armas ligeiras e assassinar adversários com faca”. Estas informações foram tomadas do livro acima citado, entre as páginas 100 e 110.
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Há poucos dias o ministro do Interior e Justiça da Venezuela, Tarek El Aissami, tentou desmerecer as denúncias da Espanha contra a Venezuela, afirmando que existe “uma campanha permanente de agressão e desprestígio midiático” e que “nos atacam sobre a base de puras mentiras e manipulações midiáticas com as quais querem vincular nosso governo com a ETA e as FARC”. Irado, disse que “essa mentira não pode se sustentar”. Entretanto, “quem” é El Aissami? Que moral tem este sujeito para rotular provas de “campanha midiática mentirosa”? Vejamos um pouco de sua biografia.
O senhor El Aissami é um venezuelano descendente de sírios que antes de ser nomeado ministro do Interior e Justiça ocupava o cargo de Vice-Ministro de Segurança Pública. Seu pai, Carlos Aissami, é o chefe da sessão venezuelana do partido político Baath do Iraque. Antes da invasão do Iraque disse em uma entrevista na imprensa que era um talibã e referiu-se a Bin Laden como “o grande Mujahdin, o Sheik”. Em 2003 El Aissami foi encarregado, junto com outro líder estudantil radical — Hugo Cabezas, hoje governador do estado Trujillo — na Universidade de Los Andes (ULA), em Mérida, da direção da ONIDEX (Escritório Nacional de Identificação e Estrangeria — nas siglas em espanhol).
Na ocasião houve estranhamento pela nomeação, pois eram conhecidas suas conexões com guerrilheiros na ULA. Nessa ocasião surgiram evidências de que durante este tempo Aissami e Cabezas emitiram passaportes e documentos de identidade venezuelanos a membros do Hezbollah e do Hamas. Como líder estudantil da ULA, Aissami tinha o controle também dos dormitórios, que utilizava para esconder carros roubados, tráfico de drogas e os próprios guerrilheiros. Segundo esses informes, das 1.122 pessoas que habitavam os alojamentos universitários apenas 387 eram estudantes, e mais de 500 não tinham nada a ver com a universidade.
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Segundo a jornalista Patricia Poleo, Aissami, junto com outros filiados ao Hezbollah, tais como Gahzl Nasserddi, atualmente Encarregado de Negócios na Embaixada da Venezuela em Damasco, e seu irmão, Ghasan Nasserddi, estão encarregados de recrutar árabes-venezuelanos filiados ao PSUV (Partido de Chávez) para ser enviados ao sul do Líbano para receber treinamento de combate nos campos do Hezbollah. De volta à Venezuela, são recebidos pelos membros radicais do PSUV filiados à UNEFA (universidade das Forças Armadas) e à Universidade Bolivariana da Venezuela, para continuar o treinamento em armamento, explosivos e munições. Os campos de treinamento estão localizados nos estados Monagas, Miranda, Falcón, Yaracuy e Trujillo. Estas pessoas são supervisionadas pela Organização do Hezbollah na Venezuela, junto com os iraquianos da Al-Qaeda que vivem atualmente no país, e pela Frente Democrática da Palestina, encabeçado por Salid Ahmed Rahman que tem escritório no Parque Central de Caracas.
Leia a matéria completa na
Fonte: Notalatina

quinta-feira, 25 de março de 2010

Deputados e Funcionários (Gaúchos) Acusados de Fraude

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Ante o inexplicável (é isto mesmo?) silêncio da Mesa da Assembleia (RS), todos são suspeitos do crime de usar dinheiro público para pagar salários indevidos
A essência do caso vocês conhecem, prezados leitores: de 2002 a 2009 a Assembléia Legislativa do RS pagou valores indevidos, no montante de R$ 2.1 milhões, a 29 funcionários e ex-funcionários, a maioria ocupantes de cargos em comissão. Deles, 14 não trabalham mais no Palácio Farroupilha. Estes dados são oficiais, levantados pela Procuradoria do Poder, em relatório que teria atribuído a fraude a descontrole administrativo da instituição. O relato não foi divulgado, e a explicação é duvidosa, pois produzida por uma auditoria interna, colega investigando colega; mas demos de barato que seja correta.
Ocorre, a rigor, que a justificativa do descontrole não se sustenta por si só, além de fraudar os fatos, e lançar suspeita sobre todos os deputados e servidores que participam da administração da Casa. O nome da prática ilegal não é descontrole, porque controles existem. Alguém, com competência legal para tanto, controla o comparecimento ao trabalho e atesta a freqüência regular que permite o pagamento no fim do mês.
Quem era o responsável pela efetividade da ex-funcionária Sueli Regina Coelho Klein, que, admitida em 2002 e exonerada em 2003, recebeu salário até o segundo semestre do ano passado, em soma que ultrapassou os R$ 650 mil? O responsável era o seu controlador, como controladores são todos os chefes dos 55 gabinetes de deputados.
Quem atestou? Na iniciativa privada a resposta viria em um minuto, mas no Legislativo, instituição pública onde estão os fiscais eleitos pelos tolerantes cidadãos que pagam a conta, a resposta tarda semanas, porque a responsabilidade pelo ato ilícito vai além do controlador que assina a efetividade, para alcançar aquele que o mandou assinar.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Sem Lei, Sem Pátria, Sem Nação!!

por Arlindo Montenegro
Depois da história do Professor Pedro, proibido de ganhar salário praticando a profissão de toda sua vida, mas "podendo trabalhar de graça, como voluntário", retomo esta conversa com a greve de professores do estado de São Paulo, que já vai pra duas semanas. No mais rico estado da suposta "federação", as crianças estão sem aulas. A greve é por aumento salarial. E no comando estão os petistas.
Um cidadão de Juquitiba, município próximo da capital, fala do ginásio local dizendo: "No 'Juquitibão' (1.000 alunos) a educação clássica perdeu o rumo há muitos anos. Nas últimas eleições os alunos foram mobilizados para atuar como “cabos eleitorais” para eleger uma professora do PT à Prefeitura. Os bons professores afastaram-se aos poucos e a qualidade do ensino está prejudicada. Faltam professores. Utilizam "professores substitutos" que não são qualificados. Os alunos são aprovados no escuro, sem saber."
Uma Diretora de escola me diz: "a culpa é atribuída ao professor, porque os governantes não admitem as falhas nas condições de trabalho além da politicagem ... na faixa de educação infantil a qualidade é melhor, há mais boa vontade dos professores. Mas com os maiores, a coisa é feia."
O real é que as crianças chegam ao ensino médio com muitas dificuldades, melhor dizendo, sem sem saber desenhar um "o" com auxílio de um copo. "Há muito professor competente que se retrai e proliferam os professores com formação de cabresto, deficiente. Assim os alunos ficam perdidos, contaminados pela ideologia imposta dentro do sistema e pela mídia, sem ajuda e sem espaço para aprender a pensar e desenvolver o senso crítico."
"Os professores percebem que as políticas oficiais parecem desvalorizá-lo, talvez para justificar os baixos salários. Nas regiões mais "populares" (o termo "carente" é proibido) as dificuldades são dobradas e muitos desistem. Isto tudo entristece e deprime quem se dedica ao magistério".
Tudo isto, colhido da realidade, resulta em analfabetismo funcional. Resulta em privar os jovens do pleno exercício das faculdades mentais. Naturalmente o espírito juvenil perde o interesse na doutrinação que desmonta a educação doméstica. As referências e a autoridade familiar passam a ser contestadas. Os grupos se formam sem a informação clássica. As tendências vocacionais são sepultadas. Instala-se a cultura videota. E a instabilidade emocional que leva às drogas e ao alcoolismo. Instala-se a percepção do mundo como um espaço onde se desenvolve uma abominável luta entre classes sociais. Um mundo à beira do abismo? Sem solução? Então vamos "viver a vida", sem compromissos.
A juventude que persegue a capacitação para um posto de trabalho, chega à escola superior sem saber ler e interpretar. Recebe a ração de informação confusa e no fim do curso é incapaz de elaborar o exigido “Trabalho de Conclusão de Curso”. Fazem uma vaquinha e compram de "professores" especializados em montar os TCC. Estão disponíveis na internet. Os trabalhos custam em média 800 Reais. É pouco para garantir o "canudo" que facilita o primeiro emprego.
Tudo isto comprova, que os insólitos propósitos da engenharia social proposta por Rockfeller, para "formar trabalhadores" e não gente capaz de pensar, estão sendo aplicadas aqui. Os professores são formados por acadêmicos que também elaboram os currículos do Ministério da Educação para todos os níveis. Estes senhores, como nos advertem analistas de educação, ocupam as cátedras universitárias viciados na metodologia marxista, que exclui o indivíduo e escarnece o mérito.
Fazem doutorados sobre temas controlados e financiados por institutos como Tavistock, Ford, Rockfeller e outros, todos envolvidos no desenvolvimento da engenharia social para a globalização, para o governo mundial. Formam-se gerações inteiras para aceitar sem censura a nova ordem mundial: sem pátria, sem lei, sem nação e submetidos aos interesses das grandes corporações. Sem acesso à informação, sem vontade, sem escolhas.
Vale ressaltar a advertência de Olavo de Carvalho, em artigo publicado no Diário do Comercio, 15 de Março de 2010: “Ou o empresariado se dispõe a combater em todos os fronts, inclusive os mais remotos do seu interesse imediato, ou para logo com essa farsa suicida de defender no varejo aquilo que já cedeu no atacado.
Fonte: ViVerdeNovo
COMENTO: (ATUALIZAÇÃO DE POSTAGEM) é interessante o fato de algumas pessoas demonstrarem um conhecimento "além de sua época". Acredito que o hábito de serem bons leitores ajudam a aquisição dessa característica. Além disso, as experiências de vida facilitam a visão das coisas que a maioria das pessoas não percebem. Sempre admirei os escritos de Arlindo Montenegro, e tinha a curiosidade de saber mais a respeito dessa pessoa. Isto foi esclarecido em março de 2022, por ocasião do falecimento de José Anselmo dos Santos, o famoso "Cabo Anselmo", quando o jornalista Jorge Serrão revelou que Arlindo Montenegro era um nome fictício que José Anselmo dos Santos, o Cabo Anselmo, usava para publicar seus textos no blog do amigo que o apoiava.  
https://jovempan.com.br/jorge-serrao/a-morte-do-cabo-anselmo-o-homem-que-nao-existiu.html