sábado, 21 de agosto de 2010

Príncipe Charles Está Por Trás da Demarcação da Serra da Lua, em Roraima

por Jorge Serrão
Roraima corre o risco de perder a soberania sobre mais uma parte de seu território. O mais recente crime de lesa-pátria, em andamento, é a proposta de demarcação da Serra da Lua, no município de Bonfim, para a criação de uma reserva florestal contínua. O projeto conta com o apoio de ONGs financiadas pelo conhecidíssimo Príncipe Charles Philip Arthur George Mountbatten-Windsor. Por mera coincidência, Sua Alteza Real o Príncipe de Gales é dono de terras do outro lado da fronteira, onde mantém uma “reserva florestal”.
Os perigos da demarcação da Serra da Lua serão denunciados por moradores de Bonfim no seminário "O Brasil que desejamos". O encontro acontece no próximo dia 28 de agosto, das 9h às 16h 30min, no Sport Club Corinthians Paulista - Rua São Jorge, 777 – Tatuapé, São Paulo. Haverá palestras debates do General de Exército Augusto Heleno, da Senadora Kátia Abreu, do analista político Heitor de Paola e do Bispo Auxiliar da Arquidiocese de São Paulo, Dom Joaquim Justino Carreira. Quem quiser participar deve acessar o site Foro do Brasil.info. Ou contactar a Secretaria da ADESG/SP: (11) 3159-2933 - das 13h às 22h.
Vem do Príncipe Charles e de ONGs ligadas a ele a ideia de criar quatro áreas de reserva de conservação contínuas (no Leste do Estado de Roraima, entre a Serra da Lua e o médio rio Tacutu). Ibama, Incra e Instituto Chico Mendes fazem o jogo dos entreguistas apoiando e executando as supostas propostas de “proteção ambiental”. Das ilhas contínuas para o separatismo político é um pequeno passo. Do outro lado da fronteira, na República Cooperativista da Guiana, Charles já mantém uma reserva florestal – só aguardando uma “futura união ambiental” com a “brasileira”.
Desta vez, a meta entreguista é se apossar de uma quantidade de terras equivalente a 155 mil hectares destinados a preservação ambiental de áreas de savanas mais conhecida como Parque do Lavrado, no município de Bonfim. Na região vivem 280 famílias de produtores em pequenas e médias propriedades, que correm o risco de expulsão, igual ao que ocorreu na região da Raposa do Sol. Também em Bonfim, existe a área militar da Serra do Tucano, sob responsabilidade do Exército. Em Roraima já existem três parques nacionais, três estações ecológicas e duas florestas nacionais.
Desde o crime de lesa-pátria que formalizou Terra Indígena Raposa do Sol, reserva contínua mantida com a conivência do Supremo Tribunal Federal (exceto o voto do ministro Marco Aurélio de Mello), o Brasil corre o risco real de perder a soberania sobre grande parte dos 224.298,980 Km2 de Roraima. O estado mais setentrional do país, cortado pela linha do Equador e encravado entre Venezuela e Guiana, é alvo da cobiça internacional (sobretudo inglesa) por causa dos recursos minerais e de sua biodiversidade.
Enquanto a soberania brasileira vai gradualmente para o saco, atendendo a supostos interesses ambientalistas, o Comando Militar da Amazônia, o Comando do Exército, e o Gabinete de Segurança Institucional protelam a decisão se é conveniente ou não abrir um Inquérito Policial Militar para investigar a ação de movimentos separatistas na Reserva Raposa do Sol e operação ilegal de uma milícia indígena autointitulada “Polícia Indígena do Alto Solimões (Piasol), em Umariaçú, no Amazonas.
Releia nosso artigo:
Farda Justa: Exército é acionado para abrir IPM e apurar separatismo e milícia indígena na Reserva Raposa do Sol
Releia, também, de Izidro Simões: A História Secreta da Invasão de Roraima, artigo publicado pelo Alerta Total em 11 de setembro de 2008.
Fonte: Alerta Total
COMENTO: quem se interessa pela ameaça de internacionalização da região norte amazônica, deve ler, também o texto "Homologação da Área Ianomami e o “Genocídio” de Haximu - O Massacre Que Nunca Existiu".

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