sexta-feira, 30 de abril de 2010

O Fim de Uma Vida de Arrogância

Há exatamente 65 anos o povo italiano, cansado da desgraça a que foi levado pela arrogância e prepotência de um pretenso líder popular, pôs fim à vida dele e de seus entes próximos.
Para que não seja esquecido o fato de que a paciência popular tem limites, mesmo ante a suposta força e carisma de maus líderes.
Aos que adquiriram a cidadania italiana pensando ficar impunes por suas estrepolias, que sirva de alerta!

quinta-feira, 29 de abril de 2010

Sobre o Que Mais Mente Dilma Rousseff?

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As mentiras de Dilma Rousseff (para verificar a fonte da informação, aperte a tecla Ctrl e clique com o mouse no texto sublinhado em azul).

Dilma disse que era mestre pela Unicamp no site da Casa Civil e na Plataforma Lattes: MENTIRA!
A VERDADE:
Dilma Rouseff não obteve o título de mestre, confirmou a Unicamp.
Dilma disse que era doutoranda pela Unicamp no site da Casa Civil e no Sistema Lattes: MENTIRA!

A VERDADE:
Dilma não é doutoranda, pois teve sua matrícula cancelada em 2000, por falta de inscrição, e acabou jubilada pela Unicamp.

Dilma disse na Plataforma Lattes que obteve o mestrado da Unicamp com uma dissertação sobre “Modelo Energético do Estado do Rio Grande do Sul”: MENTIRA!
A VERDADE:
Dilma não apresentou dissertação nem obteve mestrado na Unicamp.

Dilma disse que não concluiu o mestrado porque assumiu a Secretaria da Fazenda da Prefeitura de Porto Alegre: MENTIRA!
A VERDADE:
Dilma só assumiu o cargo de secretária da Fazenda em 1986, três anos depois de ter deixado o curso de mestrado, segundo informou oficialmente a Casa Civil.

Dilma disse que não sabia das informações mentirosas em seu currículo: MENTIRA!
A VERDADE:
Pelo menos em duas ocasiões, quando foi entrevistada pelo programa Roda-Viva, da TV Cultura, Dilma ouviu impassiva as mesmas mentiras sobre seu currículo acadêmico publicadas pelo site da Casa Civil e pela Plataforma Lattes.

Dilma disse que foi presa por crime de opinião: MENTIRA!
A VERDADE:
Como lembra o jornalista Elio Gaspari, “presos e condenados por crime de opinião foram o historiador Caio Prado Júnior e o deputado Chico Pinto, Dilma Rousseff militou em duas organizações que, programaticamente, defendiam a luta armada para instalar um Governo Popular Revolucionário (Colina, abril de 1968) ou um Governo Revolucionário dos Trabalhadores, expressão da Ditadura do Proletariado (VAR-Palmares, setembro de 1969).

Dilma disse que não participou da luta armada, que não foi terrorista: MENTIRA!
A VERDADE:
O também ex-guerrilheiro Darcy Rodrigues testemunha que uma das funções de Dilma era indicar o tipo de armamento que deveria ser usado nas ações e informar onde poderia ser roubado. “Só em 1969 ela organizou três ações de roubo de armas em unidades do Exército, no Rio”.
A própria Dilma que contou, em entrevista: “Eu e a Celeste [Maria Celeste Martins, hoje sua assessora] entramos com um balde; eu me lembro bem do balde porque tinha munição. As armas, nós enrolamos em um cobertor. Levamos tudo para a pensão e colocamos embaixo da cama. Era tanta coisa que a cama ficava alta. Era uma dificuldade para nós duas dormirmos ali. Muito desconfortável. Os fuzis automáticos leves, que tinham sobrado para nós, estavam todos lá. Tinha metralhadora, tinha bomba plástica. Contando isso hoje, parece que nem foi comigo”.


Dilma disse que não tinha feito um dossiê sobre gastos pessoais da dra. Ruth Cardoso e do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso: MENTIRA!
A VERDADE:
Dilma informou, em um jantar com trinta empresários, que o governo estava colecionando contas de FHC consideradas incriminatórias. O jantar ocorreu um mês antes da ministra tentar justificar como “banco de dados” o dossiê produzido pela Casa Civil.
Fonte: Gente que Mente

COMENTO: e ainda há as estórias da reunião que não houve com a Secretária da Receita Federal, com o devido sumiço das gravações de segurança do Palácio do Planalto, posteriormente comprovada pelo aparecimento da agenda de Lina Vieira (devidamente defenestrada do cargo, como determina o método stalinista de governar); e os "equívocos" como a crítica aos que "fugiram" durante o governo contra-revolucionário militar (deveriam ter "assumido" a luta armada?); e as fotos no blog da candidata que andou fazendo comícios em todo o país por que não era candidata. E as mentiras que ainda não foram descobertas? Quantas serão?

quarta-feira, 28 de abril de 2010

Dilma Convoca Jovens em Nome de Che Guevara

por Reinaldo Azevedo
O PT decidiu usar a imagem do assassino Che Guevara para, segundo consta, atrair os jovens eleitores para a campanha de Dilma Rousseff. O Porco Fedorento é apresentado como sinônimo de idealismo. Então tá bom…
Che, evidentemente, é co-responsável pelas milhares de mortes da “revolução” cubana: 17 mil execuções e mais de 80 mil tentando fugir da ilha.
Mas há aqueles que ele matou pessoalmente, puxando mesmo o gatilho, e também os que foram executados sob a sua ordem direta.
Che, o herói da campanha petista, gostava de matar.

Na primeira foto, o capitão Garcia Olayón é fuzilado em Santa Clara, sob o comando de Che Guevara . Depois, um dos comandados do Porco Fedorento, René Rodriguez Cruz, arremata a obra com tiro na cabeça da vítima. Reparem no ar de compenetrado progressismo do assassino
O Porco Fedorento sabia ainda ser um poeta da morte. A campanha de Dilma Rousseff está convidando os jovens brasileiros a participar dessa metafísica moral! Leiam:
“Acabei com o problema dando-lhe um tiro com uma pistola calibre 32 no lado direito do crânio, com o orifício de saída no (lobo) temporal direito.
Ele arquejou um pouco e estava morto. Ao tratar de retirar seus pertences, não consegui soltar o relógio”
É trecho do diário de Che!
Que estilo!
Que graça narrativa!
Que assassinato ético!
Que execução pudorosa!
Séculos de humanismo resumidos num único tiro!
Que sensibilidade!
Quanta graça para “acabar com um problema”!
Um verdadeiro herói!
E ainda roubava o morto!!!
Que precisão técnica tinha o quase-médico ao descrever a trajetória da bala que ele mesmo fizera perfurar o crânio do outro!
A vítima “arquejou um pouco”. O porco só conseguia tratar homens como porcos.
Abaixo, segue a lista das suas vítimas, com a data (mês, dia e ano) da execução. Ao longo de 10 meses à frente da Fortaleza de la Cabaña (ver abaixo), Che mandou fuzilar 179 pessoas — média de quase 18 por mês. Era um sangue-dependente! Eis o herói que o PT vende para a juventude! Protejam seus filhos!
COMENTO: leia o artigo completo, com a lista dos assassinatos cometidos pessoalmente por "El Chancho", ou por sua ordem, clicando na "fonte".
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terça-feira, 27 de abril de 2010

Sobre a Previdência dos Militares

por Gerhard Erich Boehme
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No caso específico dos militares, desde os primórdios das Forças Armadas no Brasil, os militares enquanto vivessem recolhiam contribuições voluntárias, quer tivessem filhas ou não, para beneficiar a viúva e as filhas. Esse sistema era chamado de Montepio Militar.
Em 1960, o Governo resolve incorporar ao Tesouro os fabulosos recursos do Montepio Militar (que era propriedade privada dos militares) e, a titulo de compensação assume o compromisso de pagar a pensão militar em substituição ao Montepio Militar. Saliente-se aqui, que o Governo fez excelente negócio: incorporou uma fortuna ao Tesouro e comprometeu-se em desembolsar suaves prestações ao longo dos anos no pagamento de pensões.
Esse pagamento, ainda, era capitalizado pelas contribuições dos militares que deixavam para suas esposas e filhas os valores de 20 vezes a contribuição no caso de falecimento normal, 25 vezes no caso de falecimento em serviço e 30 vezes no caso de morte em campanha (guerra).
Esses valores recebidos, na verdade, eram pequenos e não raro as esposas e filhas de militares passavam necessidades quando a morte surpreendia o militar, principalmente para aquelas esposas e filhas dependentes de militares menos graduados.
Com o advento da constituição de 1988, outro golpe é aplicado em cima dos militares. É oferecido pelo governo, assim como para os funcionários civis, o pagamento da pensão integral na graduação ou posto do militar no momento de sua morte. Essa proposta resolvia os problemas das necessidades das famílias enlutadas, mas, em sua estrutura escondia um ardil contábil: as contribuições dos militares aumentaram desmesuradamente.
Em 29 de dezembro de 2000, nova alteração, e claro, mais um golpe. A contribuição aumenta mais (pensão para a esposa 7,5%, pensão para a filha 1,5% e fundo de saúde 2,7% dos vencimentos totais, perfazendo um total maior do que o recolhido pelos funcionários civis) e a obrigação de continuar esse recolhimento na inatividade (os militares são os únicos funcionários federais nessa situação). Esses fatos fazem com que os militares recolham as contribuições, em média, por mais de cinqüenta (50) anos.
Apesar de tudo, o governo tendo pleno conhecimento de toda essa realidade, não a divulga. A população do País ainda enxerga em cada militar um privilegiado, não raro exposto à execração pública. Onde o privilégio fica difícil de apontar (sem lembrarmos a penca de vicissitudes enfrentadas pelos militares ao longo da carreira) e o fato que a grande maioria dos países do mundo possuem um plano diferenciado de aposentadoria, com alguns privilégios, para os seus militares (no Brasil a aposentadoria dos militares também e diferenciada: é pior do que a dos funcionários federais civis, que nada mais pagam ao se aposentarem com vencimentos integrais).
Materializando essa situação, hoje, é mais ou menos essa: um Coronel, após mais de 50 anos de contribuição, (isso acontece em todos os postos ou graduações) contribui com R$ 960,00 mensais e ao falecer deixa uma pensão de R$ 8.000,00. Se essa retribuição fosse feita pelo critério anterior, ou seja, de 20 vezes o valor da contribuição, esse valor subiria para R$ 19.200,00. Um valor 120% maior. Em um plano de capitalização particular, durante 50 anos, essa importância seria consideravelmente maior.
Na nova reforma em gestação, novas perdas, com certeza, virão. Não temos sindicatos para defender os nossos interesses e não fazemos greves. Somos disciplinados e patriotas. Infelizmente os bravateiros são insensíveis e só conhecem os argumentos calcados na força.
Desse rápido estudo fica claro que o Governo, para resolver seus problemas de caixa, aplica seguidos golpes em cima dos militares. Nessa seqüência é plausível prever, num futuro próximo, o seguinte golpe: vamos matar todos os militares reservistas, reformados e os seus dependentes, pois esses velhinhos só dão prejuízos!
Pêsames aos brilhantes estrategistas Petistas, terroristas de ontem travestidos de políticos (péssimos) de hoje.
Agora vamos pensar nas aposentadorias milionárias de terroristas e assassinos, os quais sabiam a quem e por conta de quem lutavam, seguramente não era em favor dos brasileiros, queriam aqui nos impor uma ditadura, tal qual a que tivemos no lado mais triste da Alemanha durante os anos de 1947 e 1989.
Privilégios e benefícios são almejados por todos, e não custa lembrar um notório liberal francês e habilidoso por desmascarar as propostas socialistas surgidas na França na primeira metade do Século XVIII , que com sua frase foi sábio:
"O Estado é a grande ficção através da qual todo mundo se esforça para viver à custa de todo mundo." (Frédéric Bastiat)
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leia mais na
COMENTO: daí se conclui que a bandalheira com os direitos dos militares não pode ser atribuída a $talinácio e seus comparsas. Ela iniciou no governo do tão incensado Juscelino Kubitschek, teve prosseguimento com a "obrada" do "senhor diretas" (aquele que de tão bom nunca foi encontrado) com a cumplicidade dos chefes que não souberam defender seus subordinados, e teve mais um avanço com a edição da "MP do Mal" (legítima negociação entre estuprador e estuprado, onde o conjunto dos militares entrou na posição passiva) durante o governo do "principe da sociologia", aquele sábio que pediu para esquecerem tudo o que ele havia escrito. Com certeza, pelo que vem sendo divulgado pelo Marechal Genérico, a pá de cal será jogada em breve sobre os despojos da dignidade dos que dedicaram sua vida à Pátria e terão como fruto, quem sabe, uma inscrição na bolsa-miséria socialista. Leia mais no post de março de 2014.

segunda-feira, 26 de abril de 2010

Me Inclui Fora Dessa!!

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Teresa Forcades, doutora em Saúde Pública, conta a verdadeira história da Gripe A, dando informações científicas e enumerando as irregularidades envolvidas no assunto.
Explica as consequências da declaração de Pandemia e suas implicações políticas.
Antes de tomar a vacina contra a gripe, vale a pena dar uma olhada no vídeo:


Fonte: Alerta Total
COMENTO: o vídeo é um pouco extenso (aprox 50 min) mas muito interessante. E também pode ser assistido no BOOTLEAD, em um título que vai direto ao assunto. Vale a pena!!
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Os Juízes do Rio Grande e a Anistia

por Fernando Mottola(*)
Ingressei na magistratura em 1973. Eram, dizem hoje, “anos de chumbo”. Fui juiz com absoluta liberdade e dos militares só recebi consideração e respeito. Vivi num Brasil ordeiro, pacífico, onde a criminalidade ainda não rondava nossas portas. Anos de chumbo”? Na época, a maioria do povo brasileiro debocharia dessa expressão. Claro, havia comunistas, e alguns desses comunistas queriam o poder para si próprios e tentaram impor suas ideias pela força. Jogaram bombas, assassinaram inocentes, assaltaram bancos, sequestraram. Um primo, estudante de Medicina, foi morto num desses assaltos. Fora ao banco fazer uma retirada. Um dos “paladinos da liberdade” tomou-lhe a vida. O dinheiro que pretensamente financiaria a “luta operária” provavelmente acabou financiando alguma noitada da camarilha.
Dizer que os militares impuseram aos civis um regime impopular é afirmar uma mentira. Que por força da repetição querem converter em verdade. A verdade verdadeira é que a violência de alguns setores da esquerda só encontrou apoio em outros setores da esquerda. Eles não defendiam a democracia, defendiam um ideal totalitário! E, mais do que nas armas dos soldados, foi na indiferença da sociedade civil que eles esbarraram. É por isso que, no entorno do Cone Sul, no Brasil tivemos, comparativamente, tão pouco sangue. Nossa sociedade não simpatizava com a guerrilha.
Querem a verdade? Pois, para mim, a verdade foi esta: o Brasil de março de 1964 era um Brasil anárquico, e os projetos desenhados nos palanques governistas não encontravam eco no coração da maior parte dos brasileiros. Os militares assumiram o controle sob aplausos, e foi por contarem com a simpatia popular que praticamente não encontraram resistência.
Nos anos que se seguiram, alguns dos que pretendiam criar um Estado comunista partiram para a luta armada e foram confrontados. Os dois lados tiveram vítimas e cometeram excessos. A tortura e o assassinato de opositores, reais ou imaginários, não foram uma exclusividade dos governos militares. Mas os “heróis resistentes” que hoje ditam as regras decretaram que a ilicitude desses atos depende da ideologia em nome da qual foram praticados. E é por isso que, bem recentemente, Cesare Battisti, um assassino “de esquerda”, recebeu o status de asilado, enquanto Manuel Cordero Piacentini, um assassino “de direita”, foi devolvido à prisão.
Claro que, nos dias atuais, a minha é uma visão “politicamente incorreta”. A minoria de ontem transformou-se na maioria de hoje. Ou na maioria ruidosa, que é como acho que a situação pode ser melhor descrita. Essa “maioria” quer sangue e não verdade! Essa maioria quer vingança!
Que o conselho executivo da Ajuris venha se juntar aos “politicamente corretos” (“Os juízes do Rio Grande e a anistia”, ZH de 22 de abril, página 15) é coisa que não me surpreende. Afinal de contas, “juízes do Rio Grande” também prestaram homenagens a João Pedro Stedile — e poucos indivíduos têm manifestado maior desprezo pelo Judiciário do que esse senhor! Mas confesso que da magistratura do meu Estado eu esperava um pouco mais de isenção e comedimento.
(*) Desembargador aposentado do TJRS
COMENTO: o autor se refere a outro artigo, escrito pelo vice-presidente da Ajuris, apregoando a não extensão da Lei de Anistia aos agentes do Estado. Obviamente, o autor do texto citado trata-se de mais um seguidor do "direito achado na rua", ou na sarjeta diria eu.

domingo, 25 de abril de 2010

Um Vaga-Lume na Selva

O que o presidente Lula e sua comitiva não encontraram, na comemoração do aniversário da demarcação da Reserva Raposa-Serra do Sol, em Roraima, foi a divisão que lá havia, há um ano, entre os índios favoráveis à demarcação contínua e à expulsão dos brancos produtores de arroz ou pecuaristas daquelas terras, e os que se opunham à expulsão dos arrozeiros, porque dependiam deles para sua sobrevivência. Desta feita, o que Lula encontrou foi uma completa união: tanto os que eram favoráveis como os que eram contra a exclusividade da ocupação indígena daquelas terras se tornaram solidariamente contra a demarcação tal como foi feita.
É que os dois grupos sentiram fortemente os efeitos da queda de produção e da falta de trabalho. Seus meios de sobrevivência escassearam e, de lá para cá, os chefes de família têm tido de se contentar com o que suas mulheres recebem do Bolsa-Família e do programa de cestas básicas.
O pretendido entusiasmo, que se esperava dos grupos de índios convocados e organizados pelo Conselho Indígena de Roraima (CIR) — entidade que comandara mobilizações em favor da demarcação contínua — para recepcionar o presidente da República em Maturuca, cantar o Hino Nacional em dialeto macuxi e exibir outras formas de vitoriosa alegria, ficou obnubilado pela frustração e tristeza dos que haviam perdido o trabalho de uma vida inteira ou até de mais de uma geração.
Os fazendeiros obrigados a deixar suas terras consideravam os festejos programados pelo Planalto uma "verdadeira afronta". O Estado de segunda-feira mostrou, por exemplo, o caso do pecuarista Joaquim Correa de Melo, de 87 anos, um dos que em 22 de março de 2009 foram obrigados, por decisão do STF, a "deixar para trás uma vida inteira". Sua família residia e produzia na Fazenda Caracaramã, à beira do Rio Maú, no município de Normandia, desde 1816.
O governador de Roraima, José Anchieta Junior (PSDB), apesar de convidado pelo Planalto, não compareceu à festa, já que era inteiramente contrário à demarcação contínua e à expulsão dos fazendeiros, responsáveis por significativa produção agropecuária. Foram muitos os protestos, expressos em faixas e outdoors. E as descontraídas brincadeiras do presidente Lula — que colocou um cocar na cabeça e ameaçou usar do arco e flecha contra fotógrafos — não empolgaram ninguém.
Não empolgaram porque não são motivo de festa a paralisação da economia da região, o fato de as pessoas terem de sobreviver à custa de programas sociais e a sonegação, por parte da Fundação Nacional do Índio (Funai), de assistência aos que se opuseram à demarcação e à expulsão dos arrozeiros — conforme a queixa dos índios da Vila Ticoça, onde vivem 60 famílias.
A despeito de todas as evidências dos problemas criados pela demarcação contínua e das manifestações contrárias àquela comemoração, o presidente Lula não se deu por achado. "Era como se nós fôssemos o demônio, porque diziam que a gente iria tirar a terra que Roraima precisava para produzir", disse o presidente. Acrescentou que, apesar de considerar a demarcação "um marco histórico", evitou ir antes à região por causa da divergência que se estabeleceu no Estado de Roraima.
Nisso o presidente acertou: agora já não há divergência, porque todos — com a exceção do Conselho Indigenista e da Funai — ficaram contra a demarcação contínua e a expulsão dos fazendeiros.
O presidente Lula, no entanto, vê apenas o que lhe interessa. Se, por um lado, considerou que todos os índios estão muito felizes com a demarcação da Raposa-Serra do Sol, por outro, não deixou de perceber que as instalações de luz e banheiro que encontrou eram provisórias e se destinavam ao uso da comitiva de autoridades.
E não resistiu à tirada demagógica: "Na hora em que eu virar as costas, vocês vão ficar no escuro outra vez, como se eu fosse um vaga-lume", disse ele. E prometeu que o ministro de Minas e Energia voltará a Maturuca levando luz à localidade.
Teve a prudência de não dizer quando.
Fonte: O Estado de São Paulo
COMENTO: da solenidade, só vi pela televisão o momento em que uma senhora, supostamente indígena, recitava ao som da música do Hino Nacional uma sequência ininteligível, que me pareceu ser a repetição da palavra "lula" diversas vezes. Pode ter sido impressão minha, pode ter sido o momento visto do canto, reconheço que pode ter sido até influência da má vontade que me ataca quando vejo $talinácio na TV, mas me deu a nítida impressão de que o Hino Nacional na "língua indígena" não passou de mais uma das muitas farsas que esse governo, com a cumplicidade da "noçimprença", nos enfia goela abaixo.

sábado, 24 de abril de 2010

PT da Bahia Censura Lula Após ‘Pito’ em Jaques Wagner

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O líder da oposição na Assembléia baiana, Heraldo Rocha (DEM), brincou que “o PT da Bahia conseguiu se superar. Desta vez censurou o presidente Lula”. 
Trata-se de um pedido do PT para retirar uma peça de propaganda política do Democratas, com imagens captadas num evento em Ihéus e exibidas na internet, em que o presidente desautoriza do governador petista Jaques Wagner, que havia acabado de prometer a construção de uma ponte. 
A suspensão da peça pegou o DEM de surpresa, “pois era material jornalístico amplamente divulgado em blogs da Bahia”, segundo Heraldo. 
O vídeo agora só é exibido no site do Democratas. Veja.
COMENTO: não sou da Bahia nem lá vivo, também não sou filiado ao Democratas, mas não poderia deixar de reproduzir aqui o vídeo que tão bem demonstra como anda a política. E o desespero do Apedeuta ao perceber que não consegue cumprir todas suas promessas e evita aumentar seu descrédito. A ficha, assim como a casa, está caindo!

sexta-feira, 23 de abril de 2010

Resistir à Propaganda Oficial

por Arlindo Montenegro
O NEP, Novo Exército do Povo, braço armado do Partido Comunista das Filipinas, insiste há 40 anos, emboscando veículos, colocando minas, lançando granadas e matando gente. As estatísticas do Exército filipino relacionam mais de três mil mortos em 8 anos (2001/09), tudo para implantar um estado comunista no arquipélago. Na última Segunda feira, 19, morreram mais 4 policiais e ficaram 7 feridos, na capital, Manila. 
No Brasil a guerra terrorista se manifesta nas ocupações, depredação e saque de propriedades rurais e prédios públicos pelos milicianos do MST e outros grupos afins, que se dizem ONGs, mas sem nenhum registro. Já depredaram até instalações do Congresso Nacional. Continuam recebendo grandes quantias dos cofres públicos, para suas reuniões "culturais". O MST que não existe legalmente, tem representação até na França de onde os nossos intelectuais comunistas se alimentam com as ideias mais escabrosas.
É triste ouvir dizer, ou ler que "o comunismo acabou". E o que é que está acontecendo na Colômbia? E o que acontece em Cuba? E o que acontece na Venezuela? Na Bolívia, no Equador, na Nicarágua... Em todo o continente Americano, que querem os filiados ao Foro de São Paulo, filho adolescente do casamento entre Lula e Fidel Castro? Pena que o PT tirou do ar as resoluções do seu IV Congresso. No documento da política internacional está escrito: "Além de participar ativamente do Foro de São Paulo, respondendo por sua Secretaria Executiva, o PT..." está associado a outros grupos comunistas internacionais.
Poucos se atrevem a identificar os sinais ideológicos espalhados neste país, o domínio do PT/Foro de São Paulo nas empresas de economia mista, nos três poderes unificados sob o comando do Poder Executivo, na ideologia do amoralismo implantada pelo Ministério da Cultura em todas as escolas, na linguagem de todas as mídias e formadores de opinião, na brutal e esmagadora máquina de propaganda que discretamente atua, plantando elogios aos governo, interna e externamente.
Recentemente, lá nos Estados Unidos da América do Norte, onde 80% da população já rejeita o salvador Obama, a preocupação é preparar forças especiais para ocupar o país e evitar manifestações violentas nas futuras eleições. Um dos Estados americanos concedeu recentemente uma comenda ao líder venezuelano Peña Esclusa, reconhecendo sua defesa pela democracia, luta contra o Chávez e denuncias contra o Foro de São Paulo. Aqui, preparam-se os militantes para agredir de qualquer modo. Estes militantes, são os milicianos do PT, prontos para agir ao comando dos líderes.
A face sangrenta do comunismo como a vêem os filipinos e colombianos na atualidade, nem chega a ser mencionada aqui, onde os narcotraficantes treinados nas cadeias, no contato com prisioneiros políticos no tempo dos governos militares, organizaram seus grupos de assalto e mais recentemente recebem orientação, armas e drogas das FARC colombianas. 
Proclamam 50 mil homicídios por ano! Omitem nesta conta outros tantos em decorrência do uso de drogas. Omitem os que morrem por overdose, morrem por enfermidades associadas, morrem em acidentes... chegamos a mais de 100 mil mortes/ano? Ou mais? Quem vai saber?
Tudo isto no embalo das liberalidades espalhadas pelos comunistas no mundo inteiro. O contraponto, a "antítese", seria a família, a igreja, a escola... tudo quanto o ateísmo associado ao comunismo contaminou, destruiu varrendo os valores éticos e morais do cenário nacional. Somos campeões de corrupção e o exemplo foi “legitimado” pelo exemplo do estado comunista aninhado no seio do governo, implantado de cima para baixo, impune e cínico. Estamos ignorando o que os comunistas designam "salto qualitativo", isto é, inexistência de oposição organizada.
A mais fantástica máquina de propaganda que algum país já montou, propaganda, espionagem e interferência – corrompendo políticos, intelectuais, acadêmicos – em nosso continente, esteve e continua a agir a cargo da KGB de Putim. 
Mas nós já temos a nossa fábrica nacional de propaganda enganosa, congregando jornalistas, acadêmicos, cineastas e outros artistas para a ação interna e uma das mais prestigiosas agências internacionais, contratada para que, jornalistas e intelectuais (socialistas fabianos) plantem ininterruptamente, na mídia estrangeira, notícias maravilhosas sobre a economia do Brasil e a sapiência do seu grande líder.
Recuperamos a posição de oitava economia do planeta, mas o poder público é incapaz de arrecadar menos impostos. Pagamos os preços mais altos por telefonia, carros, casas e tudo de baixa qualidade. Os gestores são incapazes de medidas práticas, como prevenir que enchentes anuais soterrem famílias, como em Santa Catarina, em São Paulo, no Rio de Janeiro, em Sergipe, na Bahia... todo ano o mesmo.
E não temos um estado capaz de combater a morte anunciada! Perdemos a capacidade de exigir, gritar, indignar-nos. Quem deseja de fato uma vida digna e exemplar para os filhos, quem de fato aspira pelo respeito e dignidade, quem acredita numa civilização livre e pacífica, que assuma a responsabilidade de agir, plantar ideias, falar, convencer o vizinho agora. Mostrando que estamos cercados e esta é a pior prisão: a prisão mental dos comunistas que nos cegam e drogam.
Fonte:  ViVerdeNovo

quinta-feira, 22 de abril de 2010

Sanctus, Sanctus, Sanctus

The best lack all conviction, while the worst are full of passionate intensity.
(William Butler Yeats)
por Olavo de Carvalho
As convicções íntimas do nosso presidente nunca foram muito claras. Há até quem diga que ele não tem nenhuma, antes amoldando-se às conveniências e alianças com a ductilidade sem fim da "matéria prima" aristotélica, aquele substrato cósmico vazio de qualidades definidoras, que podia tornar-se qualquer coisa justamente por não ser nada. No entanto, há pelo menos uma coisa em que ele me parece acreditar com fé constante e inabalável: que a espécie humana, em especial sua parcela brasileira, não tem outra finalidade nem razão de existir senão ajoelhar-se e entoar diariamente "sanctus, sanctus, sanctus" diante da imagem dele.
Tenho quase a certeza de que ele acredita nisso, por três razões.
Primeira, porque ele mesmo declarou ser homem sem pecados, equiparando-se a Nosso Senhor Jesus Cristo, num momento e num contexto tão estranhos a qualquer possibilidade de ironia, que só restava, para explicar sua conduta, a hipótese da mais completa, ingênua e franca cegueira espiritual. Em suma, S. Excia. cumpriu à risca a profecia de Simone Weil: "Estar no inferno é acreditar, por engano, que se está no céu."
Segunda: quando assumiu o poder, em 2002, ele ostentava uma glória singular, na qual só viria a ser superado por Barack Hussein Obama, em 2008. Nenhum candidato presidencial no mundo fora jamais tão louvado, incensado e glorificado pela mídia universal sem necessidade de apresentar a menor realização que o justificasse. Isso sobe à cabeça, especialmente de quem nada tem dentro dela.
Terceira: nunca vi um político ou intelectual esquerdista que não alimentasse essa crença a respeito de si próprio, em grau maior ou menor. Todo sujeito que traz no bolso o projeto de "um mundo melhor" acredita-se, por definição, melhor do que o mundo existente.
Não há razão mais forte para colocar-se acima de todo julgamento humano, nem para sentir que qualquer quantidade de poder que se entregue nas suas mãos é pouca e mesquinha para a realização de objetivo tão nobre, tão excelso. Nosso Senhor disse aos apóstolos: "Vós julgareis o mundo". Pelo menos desde o século 18, não há um só militante ou mero simpatizante revolucionário que, ouvindo essas palavras, não conclua com lógica implacável: "Isso é comigo."
Com candura exemplar, Jean-Jacques Rousseau, após ter abandonado cinco filhos na miséria, mentido a valer e comido as mulheres de seus benfeitores, proclamou que não havia em toda a Europa — a modéstia o impediu de dizer "em todo o mundo" — um homem melhor que ele. Ernesto Che Guevara achava-se um primor de ternura no instante em que estourava os miolos de prisioneiros amarrados.
É com o mesmo espírito que hoje tantos indivíduos proclamam ser a sodomia, quando praticada por eles, um rito santificante. E sem dúvida é com idêntica razão que até os adversários de Dona Dilma Rousseff proclamam que ela não merece críticas por ter participado ativamente de assaltos e homicídios: afinal, ela fez isso "por um mundo melhor". 
Por definição, o privilégio de redimir-se mediante a simples alegação de boas intenções imaginárias não se estende jamais aos adversários da revolução. Estes, a priori, agem sempre por motivos egoístas e malignos, mesmo quando nada ganhem e, de coração, tudo sacrifiquem por aquilo em que acreditam. O revolucionário, em contrapartida, santifica-se automaticamente pelo simples fato de sê-lo, mesmo quando se locuplete e desfrute gostosamente dos bens alheios, colhidos a pretexto de salvar o mundo.
Não, meus amigos, os revolucionários não pensam como nós outros. A nós cabe o fardo dos nossos pecados, cuja lembrança nos envergonha, nos humilha e nos atormenta. Só alguns poucos dentre nós têm a imensa cara de pau de confessá-los em privado a Nosso Senhor e, quando apontados na rua por algum fofoqueiro malicioso, mandá-lo lamber sabão.
A maioria, como não tem outra consciência moral senão a opinião alheia, encolhe-se diante do acusador, tanto mais envergonhada e genuflexa quanto mais descabida e pérfida a acusação. Ora, quem neste mundo acusa com a veemência, o vigor, a eloquência feroz do revolucionário previamente imunizado, como Jean-Jacques, Che, Lula ou Dilma Rousseff, contra a consciência dos seus próprios pecados? 
Eis aí a razão do sucesso das ideologias revolucionárias, mesmo e sobretudo entre aqueles que têm tudo a perder com a vitória delas. 
Olavo de Carvalho é ensaísta,
 jornalista e professor de Filosofia

quarta-feira, 21 de abril de 2010

Construção de Brasília — a Verdade Escamoteada

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No dia em que se comemora os 50 anos de Brasília, republico o vídeo abaixo em que Alexandre Garcia nos revela um fato cuidadosamente deletado da História Nacional: o MARECHAL JOSÉ PESSOA CAVALCANTE DE ALBUQUERQUE, patrono do 12º Regimento de Cavalaria Mecanizado (hoje localizado em Jaguarão/RS), foi o verdadeiro responsável pelo planejamento da nova capital. Seu projeto formou os alicerces sobre os quais se fez o trabalho posterior de Lúcio Costa.
Esteve atuante no início da implementação dos planos e demitiu-se quando se deu conta de que instâncias oficiais liberavam campo para as negociatas que enriqueceram tantos pilantras à época.
Mais uma vez — e uma de longa lista — o mérito, a competência, a probidade usuais ao "braço forte e mão amiga" do Exército foram cínica e descaradamente escamoteados do conhecimento público por uma das pústulas infectas da nação  a nossa classe política.
"Noçaimprença" somente se dedica a idolatrar Niemeyer, o comunista mais ávido pelo vil metal no mundo, apresentando-o como o "pai" da capital do país — quando, na realidade não passa de um filho adotivo e mal agradecido, pois ainda teima em sugar ávidamente nas tetas das verbas públicas brasilienses, ao mesmo tempo em que dá palpites em todos os projetos da cidade como se dela fosse o dono —, esquecendo a atuação do valoroso militar, responsável, também, dentre outras ações patrióticas, pela introdução dos carros de combate blindados na nossa força terrestre.
Fonte: adaptação de texto do Blog do Coronel Lício

Censura Não Oficial???


Não entendi. Ué!!
A Globo tirou do ar o comercial dos 45 anos. Como assim? O PT iria implicar ou implicou justamente onde o Governo federal coloca o maior número de publicidade no país? Não entendi!!
Dizem que o “45 da Globo” é o mesmo “45 do Serra”. Fora a expressão “mais” usada pela pré-campanha de Serra.
Afinal, a Rede Globo não é a grande parceira do governo do nosso presidente Lula?
Sérgio Oliveira e o “mais 45”
A respeito da suspensão do filme da Globo, referente aos seus 45 anos, porque o PT insinuou que seria propaganda subliminar do Serra, veja a brincadeira de um blog que acessei:
Urgente! Globo muda nome de programa e de personagem por pressão do PT.
O programa MAIS VOCÊ, da Rede Globo, apresentado por Ana Maria Braga, passará a ser chamado apenas de VOCÊ. O personagem Louro José também mudará de nome. Passará a atender por Louro João. A Rede Globo não quer ser acusada de favorecimento à campanha de José Serra, cujo o slogan é O BRASIL PODE MAIS! Além disso, vai antecipar a comemoração dos 46 anos, que ocorreria em 2011, para não citar o número 45, que lembra o PSDB.
Sérgio Oliveira e o “mais 45” – 2
E também esta:
Extra! Globo determina que Galvão Bueno evite certas expressões para não desagradar o PT.
A partir de agora, fica proibido na emissora citar expressões como "aos 45 minutos do primeiro tempo", "ainda temos mais 45 minutos", "o que de melhor aconteceu nos 45 minutos iniciais", para não realizar propaganda subliminar para o candidato tucano José Serra. A direção solicita especial atenção para não usar, em hipótese alguma, nos comentários de intervalo, a expressão "o Brasil tem MAIS 45 minutos para...". Além disso, favor não chamar o juiz comentarista de José Roberto Wright, mas apenas Roberto Wright. Revogam-se todas as disposições em contrário.
COMENTO: é como vivo repetindo, noçagrandimprensa, viciada-dependente total das verbas públicas distribuídas pelo prop-minister tupiniquim, faz qualquer negócio para não melindrar a galinha dos ovos de ouro, ou devia dizer, para não irritar as hemorróidas por onde passa o vil metal que a sustenta, com os recursos dos otários usuários do BB, Petroroubarás, Correios, et caterva.

terça-feira, 20 de abril de 2010

Os Donos do Brasil

por Marcos Guterman
Foi meigo demais. Primeiro, José Alencar, na condição de presidente em exercício, e o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, condecoraram a mulher do presidente Lula, Marisa Letícia, com a Grã-Cruz da Ordem do Rio Branco. É a mais alta condecoração da diplomacia brasileira. Foi concedida a “dona” Marisa por causa de seus importantíssimos serviços prestados à pátria, isto é, a Lula —sacrificando sua vida pessoal, deixando de ter horas com os filhos, nas palavras emocionadas do chanceler Celso Amorim (cuja mulher, Ana Maria Amorim, também foi condecorada, sabe-se lá por qual razão). Agora, Lula e Amorim retribuíram a gentileza e condecoraram a mulher de José Alencar, Mariza Gomes, também com a Grã-Cruz. A entrega das medalhinhas será nesta terça-feira.
Nas palavras de Raimundo Faoro, parece mesmo que herdamos da Portugal metropolitana a estrutura na qual o país não tem governantes, mas donos do Estado, como se este fosse seu patrimônio inquestionável. “O soberano e o súdito não se sentem vinculados à noção de relações contratuais, que ditam limites ao príncipe e, no outro lado, asseguram o direito de resistência, se ultrapassadas as fronteiras de comando”, escreve Faoro em Os Donos do Poder. A confusão entre público e privado e entre interesses particulares e republicanos parece ter atingido seu grau mais alto no governo Lula à medida que se aproxima o fim do mandato. O presidente decerto concluiu que os únicos limites à sua atuação são os ditados pela sua consciência, transformando sua vontade pessoal em vontade universal.
O recente vexame do ministro Miguel Jorge, ao entregar uma camisa da seleção brasileira ao presidente iraniano e antissemita militante, Mahmoud Ahmadinejad, prova essa confusão. O governo Lula sequestrou um dos símbolos mais caros aos brasileiros, a camisa amarela do escrete, para reforçar um laço que está muito longe de ser um consenso nacional. Ahmadinejad foi “condecorado” pela mera vontade do soberano, desprezando os cidadãos brasileiros que têm razões para suspeitar que Ahmadinejad seja um candidato a genocida.
Muito antes disso, porém, a “família Lula” já havia dado sinais do que viria pela frente. Basta lembrar o episódio em que “dona” Marisa, a condecorada, mandou plantar um canteiro de flores vermelhas, no formato da estrela do PT, nos jardins do Palácio da Alvorada, em 2004. Foi um ato muito “patriótico”, sem dúvida.
Agora, ao tratar a maior condecoração (diplomática) brasileira como um prêmio por “apoio moral” de uma mulher a seu marido, algo que é de foro totalmente privado, o atual governo brasileiro não só desvirtua a importante homenagem como trata a República como uma extensão do patrimônio pessoal do presidente e de sua corte.
Da Coluna do Claudio Humberto - 20 Abr 10: "Com o fracasso de “Lula, o filho do Brasil” até nos camelôs, sites e blogs petistas oferecem o dowload do filme. Sobram nas feiras DVDs oferecidos grátis. E o diretor ainda vai ganhar a Ordem de Rio Branco..."

Terrorismo: De Quem é a Culpa?

por Gilberto Barros Lima
O termo terrorismo sustenta uma grande quantidade de significados como o pavor, o medo e o uso premeditado da violência com objetivos políticos. Também se pode verificar que as ações terroristas são acontecimentos freqüentes na História, presente nas mais variadas culturas, resultantes de ataques e atentados oriundos de atividades de fanatismo de natureza política, religiosa e racial.
De igual modo, a palavra terrorista expressa um significado traumático e particularmente desastroso por retratar em primeira escala o uso da violência na maioria de suas ações, de modo semelhante às astuciosas manobras efetuadas pelo terrorismo emprega a hostilidade tradicional de mutilar e exterminar vidas de inocentes, embora esses fatores sejam justificados pelos terroristas como padrões estratégicos para defender a causa legítima de sua luta.
Exemplificando tal defesa em prol das atividades terroristas, no ano de 1974, o líder palestino Yasser Arafat declarou na tribuna da Assembleia Geral da ONU que "A diferença entre o revolucionário e o terrorista está no motivo pelo qual cada um deles luta". Sob certos aspectos, a justificativa é válida, mas não se justifica que um ataque ou atentado contra uma grande quantidade de pessoas inocentes seja realmente a solução ou a maneira correta de alcançar o real objetivo da causa. 
Arafat justificou na mesma ocasião que "quem quer que assuma posição por uma causa justa e batalhe pela liberdade e pela libertação de sua terra do jugo dos invasores, [...] não pode de modo algum ser chamado de terrorista". De um lado o ex-líder palestino defende sua causa amparada por um grande número de simpatizantes, doutro modo, uma grande maioria de pessoas condena qualquer atitude terrorista que promova a violência e a morte de pessoas. 
Os fatos comprovam uma divisão de opiniões, pois nem todos são a favor ou mesmo contra as ações e atentados terroristas. A diversificação de elementos que definem o terrorismo, ao longo destes anos, apresenta uma realidade contrastante pelo fato de que todos se acusam mutuamente defendendo as ideologias e distantes de qualquer possibilidade de paz. 
De quem realmente é a culpa da existência do terrorismo? 
Gilberto Barros Lima é especialista
 em Relações Internacionais 
E-mail: gbarroslima@yahoo.com.br 
Fonte: Mundo RI 
COMENTO: no Brasil, a conivência com o uso do medo como arma política faz com que nem mesmo exista uma definição do que é "terrorismo". Diversos projetos foram apresentados no Congresso, mas sempre são "engavetados" pelo temor de que as definições propostas venham atingir algum tipo de "cumpanhêru". Assim, nem mesmo é possível um planejamento preventivo contra o terrorismo, pois oficialmente ninguém sabe o que isso significa. Assim, pelo menos por aqui, a culpa pela existência latente do terrorismo se deve à omissão política.
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segunda-feira, 19 de abril de 2010

Lula e a Polícia

por Diogo Mainardi
O presidente Lula conduz o Itamaraty da mesma maneira que o bispo Romualdo conduz a Igreja Universal. Os dois recomendaram procurar os bandidos nas cadeias e negociar diretamente com eles, dizendo: "Pô, a gente está fazendo um trabalho tão bacana. Pô, todo mundo armado. Pô, a gente é companheiro ou não é?".
O bispo Romualdo, de acordo com a Folha de S.Paulo, resumiu candidamente o espírito desse seu empenho diplomático bilateral: "Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia". É o que Lula tem repetido insistentemente nos últimos anos, em todos os encontros internacionais. Ele recomenda procurar os bandidos em suas cadeias e negociar diretamente com eles. Porque o problema, segundo Lula, não é o bandido de Cuba, o bandido de Gaza, o bandido da Coreia do Norte, o bandido da Guiné Equatorial, o bandido da Venezuela — o problema é a polícia.
Em 16 de maio, o bispo Lula emulará o presidente Romualdo e dará o passo mais ruinoso de sua carreira. Ele procurará Mahmoud Ahmadinejad em sua cadeia iraniana e negociará com ele "olho no olho", prometendo ajudá-lo a escapar da polícia dos Estados Unidos e da Europa. Lula retribui assim a visita de Mahmoud Ahmadinejad ao Brasil, no fim do ano passado. Um de seus acompanhantes naquela visita foi Esmail Ghaani, que entrou anonimamente no país.
Ele era comandante interino das Forças Quds, a unidade de elite da Guarda Revolucionária iraniana. A caminho do Brasil, Mahmoud Ahmadinejad e Esmail Ghaani fizeram uma escala no Senegal. O jornal Al Qanat, publicado no Líbano, em árabe, relatou que Esmail Ghaani usou sua passagem por Dacar para adquirir uma série de docas no porto local, em nome da companhia de fachada IRISL. Nessas docas, a Guarda Revolucionária iraniana pretende armazenar os produtos triangulados da América Latina, a fim de furar o bloqueio comercial imposto pela ONU.
O contrabando é apenas uma das bandidagens praticadas pelas Forças Quds. O Departamento do Tesouro dos Estados Unidos denunciou-as por treinar, financiar e armar terroristas. O chefe de Esmail Ghaani, Qassem Suleimani, foi punido pela ONU, que congelou seus bens. A Europa acusou a Guarda Revolucionária de comandar o programa nuclear iraniano e passou a perseguir seu conglomerado de empresas por "proliferação de armas de destruição em massa".
O que Esmail Ghaani fez no Brasil? Com quem ele se encontrou? Empresas nacionais negociaram com as empresas de fachada das Forças Quds? Para Lula, nenhuma dessas perguntas importa. Afinal, a gente é companheiro ou não é? Olho no olho com Mahmoud Ahmadinejad, em maio, Lula poderá dizer mais uma vez: "Nosso problema não é o bandido, nosso problema é a polícia". Pô.

Dia do Exército

por Humberto Aquino
Da vontade fizeram renúncia, como da vida. ... Seu nome é sacrifício. ... A gente os conhece por militares. ...Corações mesquinhos lançam-lhes em rosto o pão que comem; como se os cobres do pré pudessem pagar a liberdade e a vida. ... Eles, porém, calados, continuam guardando a Nação do estrangeiro e de si mesma.
(Muniz Barreto-trechos da Carta ao Rei de Portugal-1893)

Neste 19 de abril nosso glorioso Exército Brasileiro comemora seu dia, o da 1ª Batalha de Guararapes, ocorrida no ano de 1648, que simboliza os primórdios de sua existência. Nessa batalha, as três raças que caracterizaram o povo brasileiro: o branco, o índio e o negro, uniram-se em um mesmo ideal, o de expulsar o invasor holandês de brasílicas terras. Suas lideranças, representadas pelo senhor de engenho André Vidal de Negreiros, o negro Henrique Dias e o indígena Felipe Camarão, já haviam firmado, como signatários, a carta “Compromisso Imortal”, documento, em que pela primeira vez aparece a palavra pátria no continente americano.
Mas o Exército Brasileiro não é só Guararapes, pois esteve sempre presente em todas as atividades que fizeram a história de nossa pátria. Em 02 de julho de 1823 as tropas brasileiras, sob o comando do Coronel José Joaquim de Lima e Silva entrou em Salvador consolidando, com a retomada da cidade e fim da ocupação portuguesa no Brasil, a independência declarada em 1922; e no império Caxias foi mais do que Pacificador, tornando-se o Unificador. Enquanto a América espanhola fragmentou-se em nove repúblicas, a portuguesa, manteve-se una e sob um mesmo reinado, o de Dom Pedro II.
O Exército teve participação fundamental na Guerra da Tríplice Aliança, na Proclamação da República, na 2ª Guerra Mundial, nas missões de paz, como Suez, Angola, Timor Leste, Haiti; missões de desminagem, de apoio a vítimas de enchentes, terremotos e tantos outros fatores, climáticos ou não.
Mas o Exército Brasileiro é maior do que suas obras do que sua história, pois ele é uma força nacional permanente que tem, constitucionalmente a missão de defender e garantir os poderes constituídos, a lei e a ordem.
Nossa homenagem, portanto, a todos os integrantes da grande nação verde-oliva, o Exército de Caxias, o Exército Brasileiro!
Recebido por correio eletrônico

domingo, 18 de abril de 2010

Condecorações ??!!

por Lauro Jardim
José Alencar e o secretário-geral do Itamaraty, Antonio Patriota, condecoraram com a Ordem de Rio Branco a primeira-dama, Marisa Letícia, e Ana Maria Amorim, mulher do chanceler, Celso Amorim. 
Elas receberam a distinção no grau de Grã-Cruz, o mais elevado distribuído pelo Ministério das Relações Exteriores. (DOU nº 70, de 14 Abr 2010 - pag 1)
Normalmente, é o próprio Lula e Celso Amorim que prestam tal homenagem. Mas para não dar as insígnias a suas mulheres, os dois, em viagem ontem aos Estados Unidos, repassaram a incumbência para seus substitutos imediatos.
 
A informação foi retirada de um tópico em uma comunidade do Orkut chamada "Comunistas Caricatos" e também me chamou a atenção o seguinte comentário de uma participante:
" Marisa Letícia condecorada 
  Ex BBBs formadores de opinião 
Guerrilheiros e assassinos indenizados como heróis 
Depois do governo Lula, a ordem das coisas se inverteu a tal ponto que não há mais volta. 
Destroem a história de um país, para reconstruí-la de acordo com seus moldes esquerdofrênicos...
Ao que me consta, este tipo de Condecoração é conferida a alguém que presta ou prestou serviços inestimáveis à pátria. Pergunto: "O quê estas duas senhoras fizeram para merecerem tamanha distinção"? Nada!!!!"
E o comentário acima não poderia ser mais apropriado e este sim é inestimável.
Em 2008, vejam o absurdo, dona Marisa Letícia foi condecorada com a Medalha de Santos Dumont por "serviços prestados ao desenvolvimento da aviação brasileira". 
Não só ela mas também os PeTralhas Milton Zuanazzi e Denise Abreu, após a tragédia do vôo da TAM em Congonhas e que tiveram uma passagem desastrosa pela ANAC. Tanto que vários aviadores, militares e civis e outras pessoas ligadas à aviação devolveram as sua comendas, indignados! 
Condecorar uma "primeira-dama" que declara que está tentando a cidadania italiana para "garantir o futuro de seus filhos e netos", confirmando assim que o seu marido não dará futuro algum para o país, é uma afronta à sociedade brasileira, é um deboche. 
É uma farra inquestionável! O nosso país está de cabeça para baixo, é um vale-tudo grotesco, são patéticos os nossos valores, tanto que em qualquer evento de porte, o que surge como representando o país é sempre a camisa da seleção de futebol. O brasileiro ainda tem muito o quê aprender e parar de confundir torcida com patriotismo.
Uma das formas de demonstrar este mesmo patriotismo é pela capacidade de se indignar com os descalabros que este governo comete à razão diária. Porém esta capacidade, o brasileiro já mostrou que não possui. 
COMENTO: e o Megalonanico, na sexta-feira, ainda tentou justificar as condecorações afirmando que, “o apoio à atuação dos maridos na política internacional justificam a homenagem”. É um exemplo típico de caradurismo em excesso! Ou como escreveu um "bronqueiro" na coluna do Claudio Humberto no dia 17/4, às 16:26h: "Se a condecoração das esposas soa como indecente, a desculpa para justifica-las mostra a imbecilidade do proponente."
ATUALIZANDO: conforme correio eletrônico recebido, "Essa condecoração fere o item B do Art. 9º do Capítulo IV do regulamento que rege a admissão e promoção na Ordem: 
... B) Quadro Suplementar ... 
... Grã-Cruz — Presidente da República, Vice-Presidente da República, Presidente da Câmara dos Deputados, Presidente do Senado Federal, Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministros de Estado, Governadores dos Estados da União e do Distrito Federal, Almirantes, Marechais, Marechais-do-Ar, Almirantes-de-Esquadra, Generais-de-Exército, Tenentes-Brigadeiros, Embaixadores estrangeiros e outras personalidades de hierarquia equivalente. 
Essas duas senhoras não se enquadram em nenhuma das categorias acima. 
A condecoração fere ainda o Art. 11, Parágrafo 5º do mesmo capitulo, que rege o tempo que o agraciado deve prestar ao serviço público para se habilitar à premiação
Art. 11 - Para a admissão no Quadro Suplementar da Ordem, os servidores públicos brasileiros devem contar, no mínimo, o tempo de serviço estipulado a seguir, segundo o grau proposto: 
- Cavaleiro……............. 10 anos 
- Oficial……………...…. 15 anos 
- Comendador……....…. 20 anos 
- Grande Oficial……......25 anos 
- Grã-Cruz…………… 30 anos"
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