terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O Jornalismo Que o Brasil Não Precisa

O jornalismo precisa exercitar a prática diária da inteligência conjugada com a firmeza moral, a coerência dos atos, e a honestidade. O leitor não pode ser tratado como consumidor de mentiras e manipulações a serviço do poder público mais sórdido de nossa história. O jornalismo precisa se comportar como um serviço público e não como um espetáculo degenerado de um hediondo instrumento pela disputa do poder político, disputa essa financiada pelos canalhas esclarecidos que estão dando sustentação à tentativa de transformar o país em um Cuba Continental. 
O único programa que ainda consigo ver na TV Globo é seu jornal da manhã. O Jornal Nacional, com aquele cansativo casal que repetiu várias vezes, de forma leviana, que o que aconteceu em Honduras foi um golpe dos militares, este já não dá mais para ver, pois está absolutamente contaminado pelo relativismo do jornalismo amestrado que edita a verdade através das ordens do seu redator-chefe para não comprometer os poderosos que garantem para esta empresa verbas milionárias de propaganda ou financiamentos oficiais, sempre negociados no estilo de pai para filho. 
Afinal de contas precisam ser mantidos os empregos de centenas de artistas que se omitem diante da degeneração moral do país e tratam de garantir sua sobrevivência a um custo ético sem limites. 
O motivo de ser possível assistir o Bom dia Brasil: neste programa ainda existe um jornalista o Sr. Alexandre Garcia que não se vende e consegue manter sua integridade moral, mesmo sendo empregado de uma empresa de comunicação, talvez a maior responsável pela degeneração dos valores fundamentais que deveriam garantir os entrelaçamentos de relações sociais que sustentam uma sociedade digna, pois retransmite a devassidão e a degeneração moral da sociedade como valores a serem sutilmente incorporados no comportamento natural daqueles cometem a estupidez de dar audiência aos seus programas, especialmente às suas novelas, com raras exceções de exibições de alguma coisa que sirva para resgatar o país de sua falência moral, cultural e educacional. 
Esta empresa que no passado batia palmas para o Regime Militar, agora, para agradar o petismo, contribui para ajudar na sórdida campanha de destruição de nossas Forças Armadas para que sejam colocadas em seu lugar o Exército do Povo, que está sendo estruturado pelo desgoverno petista graças à covardia e à traição à pátria de determinados comandantes que desonram as fardas que vestem e a bandeira do país que está sendo substituída pela bandeira do PT. 
O Sr. Alexandre Garcia somente não foi excluído do quadro da TV Globo porque é muito difícil para uma empresa eliminar dos seus quadros um jornalista com sua qualificação profissional e com sua firmeza moral. Pegaria muito mal ... e, no dia seguinte, ele estaria empregado em outra emissora tomando a audiência do jornal Bom dia Brasil
Esta empresa de comunicação não necessariamente informa, mas essencialmente DESINFORMA, DEGENERA E MANIPULA a falência educacional e cultural do país. Se aproveita de uma liberdade de imprensa que raramente é utilizada para ajudar a sociedade a romper com o círculo vicioso da degradação moral a que o país está submetido, por responsabilidade das relações públicas e privadas absolutamente desonestas, corporativistas, sórdidas ou criminosas, sendo esta a maior realização da fraude da abertura democrática. 
Hoje, 20 de janeiro de 2010, assistimos a uma oportuna e brilhante comparação feita pelo Sr. Alexandre Garcia, entre o trabalho de um soldado das Forças Armadas brasileiras salvando vidas no Haiti e, em seguida, absurdas cenas do desvio do dinheiro do contribuinte no escândalo do mensalão do DEM, rigorosamente igual ao do PT, este com 40 denunciados, menos o chefe, pelo Procurador Geral da República. São 40 canalhas que até hoje, graças ao submundo do apodrecimento da justiça no país, estão livres, leves e soltos, rindo de nossa cara e achando que eternamente concordaremos em aceitar o papel de imbecis, otários e palhaços do Circo do Retirante Pinóquio. 
Infelizmente a contrapartida cor-de-rosa, no mesmo jornal, veio de imediato, com uma jornalista-apresentadora do programa afirmando, após a fala de Alexandre Garcia que, felizmente, a maioria é do bem. 
Precisamos perguntar para essa carreirista, que se esmera sempre em ficar em cima do muro do puxa-saquismo aos seus superiores:
— De quem você está falando cara-pálida? Que maioria é essa? 
— De gente do poder público mais corrupto, promíscuo, calhorda, canalha, e muitos outros adjetivos na mesma linha, de nossa apodrecida história? 
Como cidadão preciso dizer para essa senhora que sua postura como jornalista por citações ou comentários que acomodam os interesses depois das denúncias, muitas vezes, tem demonstrado o que de pior pode haver na sua profissão uma profissão das mais nobres que, infelizmente, foi desqualificada pelos donos do poder por não mais ser necessário nem ter um curso superior para exercê-la:
 a senhora é uma das representantes desse jornalismo decadente e servil que está a serviço dos filhos dos ovos das serpentes do submundo comuno-sindical que têm a cumplicidade da empresa para a qual trabalha. Esses canalhas estão sendo cúmplices da destruição de nossas esperanças de vivermos em uma sociedade digna e justa. 
Talvez, em breve, tenhamos mais um (uma) fabricante de biografias fraudadas ou escritora de livros enaltecendo a corja do jornalismo marrom, para se dar bem na vida. 
Sr. Alexandre Garcia. Espero que o senhor nunca nos decepcione. Sabemos que não pertence ao quadro do jornalismo espúrio que está transformando uma parte de nossa imprensa em servil do petismo, gente sórdida que pertence às gangs de terroristas, sequestradores e assassinos que estão em alta na cotação do desgoverno petista que lhes garante como sinecuras alguns dos mais importantes cargos em seu desgoverno. 
A praga da imprensa marrom ou imprensa cor-de-rosa está se alastrando. 
Cada vez mais os meios de comunicação dependem das verbas públicas e financiamentos oficiais para sobreviverem, sem deixarmos de considerar as relações espúrias e corporativistas entre cúpulas de empresas de comunicação e o poder público mais degenerado de nossa história. 
O jornalismo que serve ao cidadão não pode ser transformado em propaganda ou matéria paga para garantir a continuidade das sórdidas relações públicas e privadas que estão afundando o país no mar da degeneração política e moral. 
Estamos sendo testemunhas talvez do período mais sórdido de alguns meios de comunicação que divulgam notícias seguindo uma linha editorial não comprometida com a verdade dos fatos, mas sim engajada com os compromissos dos donos dos veículos de comunicação com o poder público, sem diferenciar sua visão e interpretação dos fatos com a realidade nua e crua que deve ser sempre noticiada. 
O jornalismo marrom se manifesta através da omissão, da edição que omite de forma proposital, ou da distorção subliminar que induz aos cidadãos a erros de avaliação depois da divulgação dos fatos. 
Quando a jornalista Fátima Bernardes, por exemplo, afirmou em horário nobre que os militares em Honduras deram um golpe, deveria ter esclarecido que esta era sua opinião e não um fato tacitamente comprovado, pois o parlamento e o poder judiciário daquele país evitaram um golpe comunista pelo presidente deposto que queria desrespeitar a Constituição. Mais tarde as eleições em que compareceu a maioria dos eleitores hondurenhos demonstraram, de forma tácita, que a grande canalhice não noticiada foi uma tentativa do Brasil e da Venezuela de colocar Honduras como participante do eixo do mal da América Latina. No futuro ainda teremos as entranhas dessa manobra sórdida com a participação do presidente Lula sendo mais claramente divulgadas e entendidas. 
Este é um simples exemplo das centenas que ocorrem todos os dias do apodrecimento moral e ético do jornalismo do nosso país, que está sendo gradualmente tomando pelo espírito cor-de-rosa da canalha do jornalismo marrom. 
A propósito. Quem está pagando a propaganda na TV Globo do filme que faz a apologia do político mais sórdido de nossa história diante das salas vazias dos cinemas com ingresso pago?
— O contribuinte ou a TV Globo? Canalhice sem limites... 
Meus pêsames aos atores que aceitaram serem regiamente pagos com dinheiro dos contribuintes para participar dessa farsa e dessa fraude de biografia que está sendo descaradamente utilizada como propaganda eleitoral em um ano de eleição para presidente. Seus nomes estarão inscritos na lápide da falência moral do país.
Geraldo Almendra 
20/janeiro/2010
Fonte: recebido por correio eletrônico

2 comentários:

José Francisco Gomes disse...

Sr. Almendra, seu artigo é bastante oportuno e forte. Só lamento um pouco seu estilo de escrever. Parágrafos longos demais, sem vírgulas, sem pontos...Bom, mas êsse é o seu estilo e não desmerece as verdades cortantes que o senhor tem a dizer. A Rede Globo, apesar da qualidade técnica e do valor profissional dos seus quadros de jornalistas e atores, tem sido de fato um instrumento de destruição contumaz dos valores da sociedade brasileira, através de suas novelas e dos seus programas de humorismo (na maioria. um humorismo bolorento, da década de 50 do século passado). Salvam-se poucos como a Grande Família, algumas edições do Casseta e Planeta... Enfim. Uma emissora que se digna de apresentar um LIXO moral chamado BBB, já na décima edição. As novelas, nos últimos dez anos, primam pelo uso do mau-caratismo. Nem sequer, os noveleiros, preocupam-se com a criatividade. Toda novela tem uma personagem roubando objetos valiosos de outra personagem e colocando entre os pertences de uma terceira personagem, para forjar flagrantes contra a rival ou o rival. Tem muitos exemplos mais de mau-caratismo. seria cansativo para mim e para o senhor desfiar todos aqui. Parabéns pelo artigo.

Partido Alfa disse...

Ora, senhor, Lulla fez com a imprensa o que Getulio fez com os sindicatos: meteu uma mordaça de cifrões. Por isso o casal 20 falava em Golpe, desconhecendo o processo legal hondurenho. Mas isso é prática comum dos brasileiros, desconhecer os outros somente por serem menores, como se ser menor é ser tutelado, não ser capaz de pensar.