sábado, 28 de fevereiro de 2009

O Culto da Deformação Moral e Ética Como Instrumento de Tomada de Poder Pelo Petismo

No Brasil o sonho da atual juventude e de milhares outros cidadãos, é passar num concurso público para trabalhar numa sinecura do poder público. A perspectiva de trabalhar na iniciativa privada e suar a camisa para crescer assusta todos aqueles que terminam um curso universitário e se deparam com um capitalismo — sem oportunidades para os que não optam pelos descaminhos da degradação moral e ética —, que não foi “educado” para, de maneira geral, através do mérito, premiar os melhores. Ter um diploma complementar de canalha faz diferença para entrar no mercado de trabalho gerencial ou executivo privado. No público já é uma exigência que, mais tarde, se revela, ao encostar todos na mesma parede da corrupção, do corporativismo sórdido e da prevaricação.
Queiram ou não os beneficiários dos escândalos de pensões e indenizações milionárias recebidos do Estado pelos seus sofrimentos por tortura ou morte de familiares, o regime militar, pedido nas ruas pela sociedade em 1964, teve um claro objetivo: evitar que o comunismo tomasse conta do país, conduzindo a sociedade para o caminho do progresso, da democracia e da justiça social.
O clamor das manifestações públicas e sociais do início de 1964 desaguou no movimento democrático de 31 de março, marco imorredouro da evolução política nacional, quando as forças democráticas, lideradas pelas Forças Armadas e em defesa da nossa soberania, impediu que o comunismo internacional tomasse o poder. Eterna homenagem aos que lutaram em prol da democracia e da liberdade” (Torres de Mello)
Uma guerra no país foi declarada: a guerra contra assassinos e terroristas que através da luta armada queriam o socialismo genocida como ponto de partida para uma nova sociedade.
Toda guerra tem combatentes que estão dispostos a doarem suas vidas em troca de um ideal de vida, seja qual for.
No nosso caso os comunistas tinham um “ideal” e se dispuseram a lutar e morrer pelos seus sonhos de uma sociedade à moda de Cuba, seu campo de treinamento preferencial.
Bastante estranho esse gosto de muitos, entre os quais havia grande parte dos nossos intelectuais e artistas namorando o jeito cubano de viver:
— 56.212 fuzilados no "paredón";
— 1.163 assassinados extrajudicialmente;
— 1.081 presos políticos mortos no cárcere por maus tratos, falta de assistência médica, ou causas naturais;
— 77.824 mortos ou desaparecidos em tentativas de fuga pelo mar.
Total: 136.288 cubanos mortos pela ditadura de Fidel Castro.
Fica evidente que em termos de violência política e institucional, nosso regime militar foi brincadeira perto do que tem acontecido em Cuba, local onde quase todos os terroristas e assassinos que estavam exilados durante o nosso regime militar tiveram longos treinamentos do tipo de sociedade que eles queriam para o nosso país.
É claro que no caso do Brasil, atualmente, esses sequazes admiradores de Cuba — os que infelizmente sobreviveram na guerra contra o terrorismo assassino — curtem como poucos os benefícios muita vezes milionários do capitalismo de minorias, mantendo o discurso socialista para que suas relações prostituídas com os poderes instituídos lhes tragam bons frutos de sua traição ao país, entra desgoverno, sai desgoverno. O cala boca das pensões e indenizações milionárias para muitos dos mais de 8.000 já beneficiados, está fazendo o “brilhante papel” de torná-los traidores do nosso país e cúmplices incondicionais da degeneração moral e ética que o petismo está provocando no país. Para os pobres o assistencialismo clientelista, para eles tudo de bom e do melhor.
Os militares tinham outro ideal. Truncar o sonho comunista e preparar o país para o progresso, a democracia e a justiça social.
Se podiam fazer isso de outra forma senão com uma “ditadura” a pedido da própria sociedade, é outra história. Apesar de lamentar pelas perdas de vidas, muitas de forma violenta — de ambas as partes —, acreditamos que os militares cumpriram seu papel e que em hipótese alguma devem ser penalizados pelos canalhas do revanchismo; enquanto somente pensam em vingança contra quem livrou o Brasil dos ratos comunistas até o fim do regime militar, esquecem de governar o país com dignidade, honestidade, moralidade e ética.

Os militares — durante o regime militar — fizeram um trabalho admirável trazendo o país da rabeira do mundo para ser uma das dez maiores potências econômicas. Em termos de educação e saúde nunca mais se fez trabalhos semelhantes. No que diz respeito à educação e cultura, impostas algumas restrições de caráter ideológico, também tivemos grandes avanços que eram dificultados pela infiltração de centenas de admiradores de Cuba dentro de Universidades Públicas que tramavam contra o regime militar muitos com fotografias de Che nas suas salas de trabalho. Quanto à segurança pública, não tínhamos as grandes metrópoles sendo controladas pelo narcotráfico, e não vivíamos uma guerra civil camuflada nas ruas e nos guetos residenciais que já ceifou milhares de vidas de inocentes de todas as idades durante os desgovernos civis.
O Brasil e os militares tinham milhares de inimigos invisíveis. Durante o regime militar gente da academia no seu sentido mais amplo, das artes em geral, da mídia, e dos sindicatos alimentavam, sem colocar o peito aberto em confrontos armados, uma resistência ao regime militar: a covardia já era o padrão de comportamento preferencial dos canalhas. Infelizmente, em determinado momento, as Forças Armadas — por fraqueza ou confiança na crença civil de um sincero ideal democrático — lhes abriram as portas para voltarem a conduzir o país, que não estava pronto para combater os piores de todos os terroristas: os corruptos, os corporativistas sórdidos e os prevaricadores que tinham se infiltrado dentro do próprio regime militar.
Dá-se, então no país, nessa transição, o início da deformação moral e ética das relações públicas e privadas que transformou o país em um verdadeiro puteiro da prostituição da política. O Brasil continua indo na direção de um “modelo de sociedade” que está no topo das mais corruptas do mundo e com poderes públicos, por princípio, corporativistas sórdidos e subornadores das relações com o resto da sociedade.
Estamos vivendo durante os desgovernos civis uma profunda recessão de falta de compostura, de dignidade, de honra, de honestidade, de patriotismo, e de respeito à instituição da familiar, que são conseqüências diretas das ações de uma canalha socialista que tem plantado as sementes da degeneração ética e moral do poder público.
Os instrumentos sórdidos do leninismo sempre fizeram parte das ações dos canalhas que queriam a tomada definitiva do poder.
Essas são as palavras de ordem dos ratos leninistas:
— corrompa a juventude e dê-lhe liberdade sexual;
— infiltre e depois controle todos os veículos de comunicação de massa;
— divida a sociedade em grupos antagônicos, incitando-os à luta ideológica ou armada entre si;
— destrua a confiança da sociedade nas instituições públicas;
— fale sempre sobre democracia e estado de direito, mas aja sem nenhum escrúpulo na hora de jogar o lixo debaixo do tapete vermelho.
— colabore para o esbanjamento do dinheiro público;
— comprometa a confiança no conceito de propriedade privada incitando invasões de terras e destruição do patrimônio de seus legítimos donos;
— contribua para a derrocada dos valores morais, da honestidade e da crença nas promessas dos homens públicos;
— gratifique a ignorância, o imbecil coletivo, e a falta de consciência crítica com o assistencialismo clientelista;
— procure catalogar todos aqueles que possuam armas de fogo, para que elas sejam confiscadas no momento oportuno, tornando muito difícil qualquer resistência ao domínio da sociedade;
— seja hipócrita, leviano, falso e diga que nunca sabe de nada, colocando culpa nos seus cúmplices e depois os proteja contra a aplicação das leis, subornando de todas as maneiras possíveis o Poder Judiciário e o Poder Legislativo.
Os sinais da decadência definitiva do país são os evidentes reflexos do que acontece dentro dos podres poderes da República, que deveriam ser o espelho de comportamento ético e moral compulsório para o resto da sociedade.
A desvalorização do mérito e a valorização da canalhice como forma de ascensão pessoal e profissional é a uma das ondas petistas que estão afogando nossas esperanças de vivermos em uma sociedade democrática, justa e digna.
Somente existe um único motivo para manter no poder os canalhas das gangues que se apossaram do controle do poder público: a covardia de lutarmos por um país com uma verdadeira democracia com justiça social.
A escolha dos formadores de opinião, salvo as exceções já conhecidas, é de deixarem-se subornar pela autocensura da covardia apátrida, pelas sinecuras oferecidas e pelas relações público-privadas degeneradas pela corrupção, pelo corporativismo sórdido, pela prevaricação e pelo roubo do dinheiro dos contribuintes.
E assim caminhamos para uma rua sem saída: a trilha da guerra civil com a sucessão presidencial premiando uma ex-terrorista e ladra de bancos, conforme sua ficha corrida que circula na internet, ou o resgate do país com a tomada do poder pelas Forças Armadas junto com os civis que ainda não se venderam ao petismo.
É absolutamente falaciosa a tese de que o Brasil vive uma Democracia plena. Para que usufruíssemos de uma verdadeira Democracia seria necessário, entre outros atributos, um total equilíbrio entre os três Poderes da República, o que definitivamente não existe. É notório que o Executivo detém processos de controles sobre o Legislativo e o Judiciário, principalmente através do uso da máquina administrativa, transformando cargos e recursos em instrumentos de cooptação de membros desses dois Poderes. É claro que os falsos democratas vão negar essa versão, mas é notório que vivemos uma fase histórica em que o Executivo, diante de um Legislativo submisso, majoritariamente composto por parlamentares preocupados em satisfazer seus mesquinhos interesses pessoais, e de um Judiciário com a confiabilidade minada, em virtude de repetidos escândalos de tráfico de influências, má gestão de verbas públicas e incontáveis casos de nepotismos, fica livre para fazer o que quer e o que bem entende. A coisa chegou a um nível tal que, se o projeto Dilma Roussef não emplacar, nada impedirá que Lulla lance mão do Plano B, fazendo com que seja votada uma “reforminha” na Constituição, garantindo-lhe o direito de disputar o terceiro mandato.” (Júlio Ferreira)
A sociedade não pode mais admitir seu comando por um presidente que:
— permitiu que se transformasse o poder público em um antro de corruptos, prevaricadores e corporativistas sem “nunca saber de nada”;
— se apresentado como absolutamente inculto vê no torpe relativismo da política prostituída explicações para mentiras, desonestidades, leviandades, falsidades e hipocrisias;
— transformou o país em um grande circo onde os palhaços e otários são os contribuintes;
— que se utiliza do assistencialismo clientelista para promover a maior compra de votos do mundo;
— acha que o carnaval é um prostíbulo ao distribuir camisinhas do alto de um camarote;
— teve seus melhores amigos e companheiros denunciados pelo Procurador Geral da República no escândalo do mensalão;
— e que foi denunciado publicamente por um senador como conivente com corrupção dentro do Parlamento, entre tantos outros escândalos, continue provocando o caos moral e ético no país.
por Geraldo Almendra

A Desmoralização das Forças Armadas

by BOOTLEAD
por Jorge Serrão
O desgoverno do Foro de São Paulo resolveu acelerar seu processo de propaganda ideológica para desmoralizar e “demonizar” as Forças Armadas. Elaborada nos moldes do marketing de guerra bolchevique-nazista, a estratégia geral consiste em produzir efeitos psicossociais, em curto e médio prazo, para diminuir e colocar em dúvida o respeito que a opinião pública tem pelo Exército, Marinha e Aeronáutica.
A principal meta é reverter os resultados de uma pesquisa de opinião divulgada semana passada. Feita com 1.200 entrevistados pela Fundação Getúlio Vargas, constatou que as Forças Armadas ocupam o primeiro lugar no índice de confiança, na comparação com outras 17 instituições.
A campanha de destruição de imagem tem três objetivos fundamentais. O primeiro é jogar a opinião pública contra as “legiões” para que seus integrantes se sintam intimidados a reagir contra o processo revolucionário inegavelmente em marcha. O segundo é vender à sociedade a imagem de que as Forças Armadas precisam sofrer reformulações radicais em suas bases, conforme algumas propostas de mudança contidas na Estratégia de Defesa Nacional lançada recentemente. O terceiro é associar os militares diretamente ao autoritarismo, pintando-os como entraves constantes para a “democracia”.
Quatro ministros do governo Lula lideram diretamente a campanha de desmoralização contra as Forças Armadas: Tarso Genro (Justiça), Paulo Vannuchi (Direitos Humanos), Dilma Rouseff (Casa Civil e potencial presidenciável) e Franklin Martins (Comunicação). O governo agora prepara um comercial de televisão em que aparecerão mães de desaparecidos políticos, nos tempos dos governos militares (1964-1985), segurando fotos dos filhos e chorando que não querem morrer sem saber o paradeiro deles.
O comercial tem duas intenções. A primeira reforçar a tese de que o Supremo Tribunal Federal tem de rever a abrangência da Lei de Anistia (Lei nº 6.683/79). A segunda é preparar o lançamento, até maio, de um sistema de acesso a dados de 14 arquivos estaduais, chamado Projeto Memórias Reveladas. O governo publicará um edital para convocar donos de acervos particulares a transferirem documentos sobre o período pós-64 para arquivos públicos.
Ontem, inclusive, o ministro Paulo Vanucchi voltou a pedir que a “sociedade civil” intensifique a pressão para que documentos e informações sobre o paradeiro de desaparecidos políticos sejam revelados. Vanucchi apelou ontem que “vítimas da repressão do regime militar”, seus familiares e entidades de classe, devem entupir o STF com ações judiciais em massa contra a Lei de Anistia e pedindo punição para “os torturadores”. Propagandisticamente, o termo genérico “torturadores” inclui todos os militares.
Curiosamente, o chefão Lula tenta manter uma posição pública “em cima do muro”, fingindo ser diferente dos antimilitares que compõem seu desgoverno. Anteontem, Lula deu uma entrevista ao jornalista Jorge Oliveira — que dirige um documentário sobre o operário Manoel Fiel Filho, um dos mártires pós-64. Lula deixou claro que a Lei de Anistia foi aprovada pelo Congresso e deve ser respeitada. Lula ressaltou que a lei anistiou a todos, e que o governo não tem como interferir. No entanto, Lula pondera que cabe à Justiça se manifestar sobre o assunto.
A campanha contra as Forças Armadas, no entanto, tem objetivos geopolíticos e estratégicos muito mais graves. O Alerta Total publicará, na edição de domingo, com exclusividade, um documento oficial revelando o que existe por trás da Estratégia Nacional de Defesa (e não Estratégia de Defesa Nacional) lançada pelos ministros Nelson Jobim (Defesa) e Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos).
Os militares terão a oportunidade de conhecer seus verdadeiros inimigos. Aqueles que os atacam agora são meros agentes conscientes da propaganda contra o Brasil.
Jorge Serrão, Jornalista, é Editor do Alerta Total. 
Especialista em Política, Economia, Administração Pública e Assuntos Estratégicos.
COMENTO: o avanço da ousadia desses filhos-da-puta se deve à imensa covardia e omissão de quem devia por ordem nessa merda que chamam de País. Pelo que se vê não aparece nenhum ocupante de cargo público com moral suficiente para dar um tapa na mesa e exigir um mínimo de respeito pelo menos para com as Forças Armadas. As sinecuras falam mais alto! Indago como fazem os militares argentinos: já não está na hora de morder os ovos do leão? Já não é hora de alguém aparecer e divulgar algum documento sobre o "cachorro" com codinome "Boi" que atuava em São Paulo?

sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

Abafa!!!

O caso dos dois líderes do MST que assassinaram quatro pessoas no interior de Pernambuco, no último dia 21, caminha na direção do esquecimento.
Os dois acusados, Aluciano Ferreira dos Santos e Pedro Alves, estão presos e indiciados por homicídio qualificado, mas autoridades federais trabalham nos bastidores para que tudo acabe bem para esses baderneiros financiados com o suado dinheiro do contribuinte.
Nesta sexta-feira, 27, um procurador agrário — entenda que isso configura um tribunal de exceção — disse que o importante agora é encontrar testemunhas que falem. Ora, se uma pessoa é qualificada como testemunha, calada não pode ficar.
Essa é mais uma manobra que tem o endosso silencioso do Palácio do Planalto, que até hoje protege os criminosos integrantes do MLST que, comandados por Bruno Maranhão, invadiram e depredaram a Câmara dos Deputados.
Fonte: Ucho.Info
COMENTO: e por falar em "abafa", alguém sabe notícia do processo a respeito dos Policiais Militares sequestrados e torturados, no assentamento Bananeira, do MST, em Quipapá (PE) em 6 Fev 05? A quem não lembra, ou não ouviu falar, recordo que "o soldado Luiz Pereira da Silva, de 38 anos, foi torturado antes de ser assassinado. Há indicação de que ele estava ajoelhado — devido à trajetória descendente das balas — ao ser atingido com dois tiros na cabeça e um no ombro, o que caracteriza uma execução."
O sargento Cícero Jacinto da Silva, que acompanhava o soldado morto, foi amarrado e espancado durante toda a madrugada de 5/6 Fev 05. O corpo de Luiz Pereira foi encontrado com 16 lesões e ferimentos indicativos da tortura sofrida antes da execução.

¿Não Terá Chegado a Hora de Morder os Ovos do Leão?

por Juan Gustavo Igounet
Queridos companheiros e camaradas: O ultraje é permanente. Se considerarmos que as detenções são consequência de haver honrado a palavra dada quando juramos defender a Bandeira até a morte, evitando por todos os meios que flameje o trapo vermelho nos mastros da Pátria, fácil nos resultará concluir que já passou o tempo do advogado. ¡Éramos tão novos, e já éramos soldados! Nunca deixemos de sê-lo. Há pouco me consultou um jovem General, despedido a poucos meses de ser promovido. Estava preocupado pelo giro que estão tomando os julgamentos e a pertinência da perseguição. Penso que, as vezes, em momentos dolorosos vale a pena um sorriso.
Então, ao camarada que me consultava respondi com um velho conto.

Diz assim: Na África do apartheid, um negro que andava em seu auto pelos bairros dos brancos cometeu uma infração de trânsito. Foi detido, levado ante um tribunal de "Justiça" e condenado. A pena consistia em lutar de igual para igual com um leão. Ambos contendores deveriam jejuar durante dois dias, antes do combate. Quando chegou a hora, o negro foi levado ao estádio dos brancos, lotado de público. Foi atado (disseram que era una precaução para que o leão não resultasse ferido, já que havia que preservar o ecossistema, e se tratava de uma espécie em vias de extinção). Logo foi enfiado o negro em um buraco, sobressaindo unicamente sua cabeça. E o leão, faminto e feroz, foi solto.
Arremeteu contra o infrator e na primeira passada lhe arrancou uma orelha; voltou à carga, estimulado pelo gosto de sangue na boca, e na segunda arremetida arrancou do negro o nariz e um naco da cara; quando preparou a terceira investida, o mortificado negro o viu vir, o mirou e fez um movimento evasivo com a cabeça, logrando morder fortemente os ovos do leão.
Das tribunas surgiu um alarido histérico: "¡Peleá limpio, negro hijo de puta!".
A historia do negro e o leão vem a propósito.
Resulta que, depois de trinta anos, o inimigo com roupagem cívica nos prende e nos diz:
Nós não somos como vocês: lhes reconheceremos seus direitos, lhes submeteremos aos juízes da Constituição, não como o que vocês fizeram com suas pobres vítimas, indefesas e inocentes. Lhes daremos, enfim, um julgamento justo onde contarão com todas as garantias. Vamos ver o quê tem a dizer, ¡defendam-se!
Bueno, em primeiro lugar, as leis de Ponto Final e Obediência Devida …
¡Não! Essas leis não servem mais, foram declaradas inexistentes pela nova Corte Suprema …
Ah, bué…, então invocamos em nosso favor a prescrição da ação penal, já que se trata de fatos que se passaram há mais de um quarto de século e …
¡Não! Esses fatos nunca prescrevem, porque se trata de delitos imprescritíveis, de lesa humanidade …
Ah, então, nos amparamos no principio da coisa julgada (non bis in idem), ninguém pode ser julgado duas vezes pela mesma causa, e nós já fomos absolvidos …

Sim, mas não … Tampouco podem amparar-se na chamada "coisa julgada" porque esses juízos foram nulos, baseados com mérito em leis que não existem mais e se opõem aos Tratados de Direitos Humanos que se incorporaram à Constituição Nacional a partir de 1994.
Está bem, então invocamos a anistia e o indulto, o que impede que nos voltem a julgar …
Claro. Porém as anistias e os indultos estão proibidos para amparar delitos cruéis, atrozes e aberrantes, como os que vocês cometeram contra nós …
Então alegamos o cumprimento das ordens de serviço, emitidas por autoridades constitucionais, para combater o terrorismo e a subversão apátrida, em tempo de guerra; está claro que segundo a lei vigente no momento, os delinquentes eram os terroristas e não as Forças legais …
Sim. Mas agora, segundo os Tratados Internacionais de Direitos Humanos, o único delito de terrorismo que existe, é o "terrorismo de Estado", que se assimila ao crime de "lesa humanidade", pelo qual não se pode alegar o cumprimento de ordens ilícitas.
Apresentamos, então, a nulidade de todo o atuado por juízes designados depois de 1983, pois não são nossos juízes naturais, os quais nos foram cassados (o que põe em risco a validade das ordens de detenção que estão emitindo os atuais magistrados carentes de competência para julgar estes fatos)…
¡Erro! Depois de 1983, quando se reformou o Código de Justiça Militar, vocês eram julgados pelo Conselho Supremo das Forças Armadas, integrado por militares e não por juízes de direito. A nova lei não lhes cassou juízes, mas lhes deu mais juízes, e de lambuja, mais aptos, letrados, capacitados e independentes. A nova lei, enfim, lhes deu maiores garantias… Além disso, a Corte Suprema da democracia disse que essa reforma era constitucional.
Ah, não havíamos visto assim. Então, se a reforma de Alfonsín foi constitucional, ¿por que se declararam inexistentes ou inconstitucionais as leis de Ponto Final e Obediência Devida, que também são daquela época e foram aplicadas muitas vezes pela Corte Suprema da democracia?
É que, como já se explicou até o cansaço, se tratava de leis que serviam para a impunidade de delitos que lesionam garantias contidas nos Tratados Internacionais que foram incorporados à Constituição em 1994.
Bem, então invocamos o principio de irretroatividade da lei penal más grave, ou de retroatividade da lei penal mais benigna, que é um principio fundamental do direito penal liberal, e que impede que sejamos julgados com base em leis ditadas com posterioridade ao feito.
Esse principio não vige em casos de delitos de lesa humanidade, como os que vocês cometeram… já que, ao ser imprescritíveis, vão sendo enquadrados por todas as leis que sejam aprovadas ao largo da historia da humanidade …
Entendido, então, permitam nos ampararmos no principio de legalidade, contido no sistema de "tipo penal" (tudo o que não está proibido, está permitido), pois o delito de "lesa humanidade" não está tipificado no nosso Código Penal, nem em nossa Constituição Nacional …
Bem, isso é certo… Mas não se impacientem, já estará algum dia. Por agora, se bem que não tem sido descrito com o rigor formal que exige a lei penal em matéria de "tipicidade", há um par de descrições no planeta, uma das quais obra na Convenção de Roma, creio … 
E assim, poderia seguir até o infinito.
Pergunto: ¿não terá chegado a hora de morder os ovos do leão?
Um forte abraço para todos, e especialmente uma orgulhosa saudação militar a nossos prisioneiros de guerra.
Juan Gustavo Igounet
Nota: O autor remeteu esta carta a seus companheiros de promoção do Colégio Militar da Nação, por ocasião das novas detenções de pessoal militar.
Fonte:  tradução livre de AFyAPPA
COMENTO: essa justa argumentação em vermelho não nos faz recordar um certo poeta-masturbador "deçepaíz"? Será que falta muito para os militares brasileiros decidirem morder os ovos do leão, ou apertar os ovos que tanto afagam? Vão esperar até quando?

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

O Silêncio dos Bons

Diamantina, interior de Minas, 1914. O jovem Juscelino Kubitschek, de 12 anos, ganha seu primeiro par de sapatos. Passou fome. Jurou estudar e ser alguém. Com inúmeras dificuldades, concluiu Medicina e se especializou em Paris. Como presidente, modernizou o Brasil. Legou um rol impressionante de obras e amantes; humilde e obstinado, é (e era) querido por todos.

Brasília, 2003. Lula assume a presidência. Arrogante, se vangloria de não ter estudado. Acha bobagem falar inglês. 'Tenho diploma da vida', afirma. E para ele basta. Meses depois, diz que ler é um hábito chato. Ler jornais lhe dá azia. Quando era sindicalista, percebeu que poderia ganhar sem estudar e sem trabalhar — sua meta até hoje, ao que parece.

Londres, 1940. Os bombardeios são diários, e uma invasão aeronaval nazista é iminente. O primeiro-ministro W. Churchill pede ao rei George VI que vá para o Canadá. Tranqüilo, o rei avisa que não vai. Churchill insiste: então que, ao menos, vá a rainha com as filhas. Elas não aceitam e a filha mais velha entra no exército britânico; como tenente-enfermeira, sua função é recolher feridos em meio aos bombardeios. Hoje ela é a rainha Elizabeth II.

Brasília, 2005. A primeira-dama Marisa requer cidadania italiana  e consegue. Explica, candidamente, que quer 'um futuro melhor para seus filhos'. E O FUTURO DOS NOSSOS FILHOS?

Washington, 1974. A imprensa americana descobre que o presidente Richard Nixon está envolvido até o pescoço no caso Watergate. Ele nega, mas jornais e Congresso o encostam contra a parede, e ele acaba confessando. Renuncia nesse mesmo ano, pedindo desculpas ao povo

Brasília, 2005. Flagrado no maior escândalo de corrupção da história do País, e tentando disfarçar o desvio de dinheiro público em caixa 2, Lula é instado a se explicar. Ante as muitas provas, Lula repete o 'eu não sabia de nada!', e ainda acusa a imprensa de persegui-lo. Disse que foi 'traído', mas não conta por quem.

Londres, 2001. O filho mais velho do primeiro-ministro Tony Blair é detido, embriagado, pela polícia. Sem saber quem ele é, avisam que vão ligar para seu pai buscá-lo. Com medo de envolver o pai num escândalo, o adolescente dá um nome falso. A polícia descobre e chama Blair, que vai sozinho à delegacia buscar o filho, numa madrugada chuvosa. Pediu desculpas ao povo pelos erros do filho.

Brasília, 2005. O filho mais velho de Lula é descoberto recebendo R$ 5 milhões de uma empresa financiada com dinheiro público. Alega que recebeu a fortuna vendendo sua empresa, de fundo de quintal, que não valia nem um décimo disso. O pai, raivoso, o defende e diz que não admite que envolvam seu filhinho nessa 'sujeira'. Qual sujeira?

Nova Déli, 2003. O primeiro-ministro indiano pretende comprar um avião novo para suas viagens. Adquire um excelente, brasileiríssimo BEM-195, da Embraer, por US$ 10 milhões.

Brasília, 2003. Lula quer um avião novo para a presidência. Fabricado no Brasil não serve. Quer um dos caros, de um consórcio anglo-alemão. Gasta US$ 57 milhões e manda decorar a aeronave de luxo nos EUA. Depois se finge indignado com a demissão de 4.200 funcionários da Embraer.

Vamos dar ao BRASIL uma nova chance?
Ele precisa voltar para o caminho da dignidade.
Nós não merecemos o desgoverno que se instalou em nosso País e precisamos acordar e lutar antes que seja tarde.
Perca mais cinco minutos e converse com todos os seus amigos que não têm acesso a internet.
“O que mais preocupa não é o grito dos violentos, nem dos corruptos, nem dos desonestos, nem dos sem ética. O que mais preocupa é o silêncio dos bons”.
Martin Luther King

A ‘Bolsa Acomodação’

por Adriana Vandoni
O governo através do seu Bolsa Família está consolidando a acomodação na pobreza de uma massa de trabalhadores em potencial, indivíduos com mais de 18 anos que não se interessam pela própria qualificação profissional. Foi o que revelou a matéria "Plano para qualificar beneficiários do Bolsa-Família fica só no papel" de Roldão Arruda, no Estadão. Ou os próximos governos têm coragem para exigir a contrapartida dos que recebem o benefício, ou teremos uma população paga para se manter na pobreza, incapaz de lutar e acomodada nessa situação.
Teremos uma população que recebe benefícios, mas cuja única contrapartida será a de participar de quatro em quatro anos para dar continuidade a governos que mantenham programas que continuem garantindo a permanência deles onde estão: na miséria e dependentes de esmolas.
Chegamos ao ponto em que se medidas não forem tomadas para romper com essa acomodação, gerações pagarão pela acomodação que o programa instituiu na faixa mais carente.
Esses programas são chamados erroneamente de “Programas Sociais” e apresentados como dadivosidade do governante, quando na verdade são “programas de solidariedade”, válidos, claro, mas não como um programa de governo que vise o combate à desigualdade social. Projetos com a função determinada de combater a desigualdade só são eficazes quando há a exigência de contrapartidas que impulsionem a pessoa a sair da situação em que se encontra,
e com rígida fiscalização do cumprimento delas.
Inserir excluídos, qualificando-os, vai além da solidariedade, é uma estratégia econômica. Aumenta a mão de obra produtiva no país, barateia a produção brasileira, insere essa população no mercado de trabalho, diminui o déficit da Previdência, aumenta o consumo, enfim, combater a miséria não quer dizer apenas gesto de bondade do governante. É bom para o pobre desqualificado profissionalmente, que passa a consumir, com isso gerando mais empregos e aumentos de salários para os já empregados, e possibilitando o aumento do lucro de empresários para realizarem novos investimentos. Um ciclo virtuoso que não ocorrerá com os atuais programas. Projeto social precisa ter contrapartida, data para começar e para terminar. Se ao longo do tempo a número de assistidos aumenta, é sinal que algo está errado. Um governo sério se vangloriaria ao diminuir a quantidade de gente que necessita ser assistida por programas sociais, não pelo aumento de assistidos.
Mas o governo não está preocupado com nada que vá além da criação de novos benefícios sem contrapartida, para consolidar essa pobreza inercial, e como o governo Lula já entra em sua fase final, e nada foi feito nesse sentido, resta-nos esperar que o próximo governo resolva essa questão. Mas não será uma tarefa fácil.
Politicamente não será possível nem traçar datas em anos futuros para a extinção do programa na forma como está — o desgaste político seria enorme! —, além das conseqüências sociais que se criaria, já que muitos já deixaram seus empregos para viver na pobreza inercial criada pelo programa. Nessa impossibilidade, embora em um primeiro momento pareça um contra-senso, creio que a exigência de contrapartidas só será possível concedendo novos benefícios além dos que já existem, mas que sejam distribuídos apenas àqueles que cumprirem metas de qualificação profissional.
Além desses novos benefícios, e na impossibilidade de criar metas para a extinção dos já existentes, correções anuais só deveriam ser implementadas de acordo e para quem cumprisse as contrapartidas exigidas. Os acomodados na miséria acabariam sendo estimulados pelos ganhos das correções concedidas aos que aderirem aos planos de requalificação e qualificação profissional.
Caso nada seja feito, estaremos fadados a construir uma faixa de cidadãos que se perpetuará na pobreza, dependente do clientelismo e populismo político.
Mas será que há alguém com interesse em acabar com isso?

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

Saudades das Carnes Tollendas

por Janer Cristaldo
Duvido que o fim do carnaval entristeça alguém mais do que eu. Nem o mais entusiasta dos foliões deve sentir tantas saudades da festa. Explico.
Sou obcecado por etimologias. Subscrevo um site espanhol que todos os dias me envia uma palavra. Desta vez foi carnaval. Que já aparece no Diccionario de Nebrija, em 1495, no qual é definido: Carnaval o carnes tollendas: carnis priuium, ou seja, privação da carne. Tollendas, do latim tollere (abandonar). De nada adiantou. Nos carnavais brasileiros, pelo menos o que mais se tem é carne. Não a bovina, por certo, mas uma outra carne também atraente e da qual ninguém se priva.
Até aí, nada de novo. Curiosa é a definição proposta para o evento: Alguns antropólogos disseram que o Carnaval é uma festa de inversão social, na qual os pobres se sentem ricos e os poderosos trabalham ao serviço dos habitantes dos bairros mais pobres. De acordo com esta tese, a inversão social funciona como uma válvula de escape que alivia tensões sociais e permite a manutenção do status quo. Isto é particularmente verdadeiro no carnaval do Rio de Janeiro, onde não é raro ver um empresário ou diplomata empurrando um carro alegórico, do alto do qual um favelado saúda majestosamente o público, vestido de imperador romano ou de um deus grego”.
A tese, como toda tese de antropólogos, tem um ranço marxista e é tão antiga quanto o marxismo. Nos carnavais de hoje, pobre nem consegue entrar. No Rio, as fantasias repletas de plumas, paetês e esplendores custam, em média, entre R$ 250 e R$ 800. Um abadá, em Salvador, sai de R$ 60 a 360. Bem entendido, não estamos falando das fantasias dos destaques das escolas, de cujos preços não tenho idéia, mas certamente não estão ao alcance de qualquer mortal. Suponho que seja algo a partir dos sete dígitos. Se antes, do alto de um carro alegórico um favelado saudava majestosamente o público, hoje o alto do carro só é freqüentado por estrelas do show business.
O carnaval, como festa popular, há muito tempo morreu. O que existe hoje é uma indústria poderosa, que tem mais em vista o turista endolarado do que o folião nacional. Também nisto não há nada de novo. O que é curioso é constatar que quem transformou o carnaval em indústria, foi um líder de esquerda, nada mais nada menos que Darcy Ribeiro. Com seu sambódromo no Rio, excluiu do carnaval o povão. O sambódromo carioca fez escola, e hoje cada capital quer ter o seu. Se antes era só seguir o bloco, hoje paga-se para vê-lo passar. O carnaval foi confinado a uma espécie de estádio. Os ingressos podem ser comprados pela Internet. Há blocos com mais suecos e alemães do que com crioulos, afinal eles pagaram seus lugares e fantasias nas escolas. Há navios de cruzeiros atracando na baía. Seus passageiros descem aos magotes, desfilam e voltam ao conforto do barco. Talvez seja o carnaval voltando às suas origens. Porque carnaval não tem suas origens na África negra, como pensa muita gente. Carnaval nasceu em Roma. Originalmente, é festa de brancos.
Ok! Você sempre pode sambar no boteco da esquina ou nos blocos de rua. Sem pagar um vintém. Mas lá onde estão as deusas, os carros alegóricos, os grandes desfiles, lá é lugar de quem pode pagar e pagar bem. Resta-lhe também assistir ao carnaval pela televisão. O que, a meu ver, é bem mais inteligente. Tem-se uma visão de conjunto que não se tem em camarote algum em cima da pista. Mas os desfiles tornaram-se uma monótona sucessão de coisas iguais. Aposto que se a televisão transmitir um carnaval de dois ou três anos atrás como se fosse o de hoje, somente os especialistas da área perceberiam a coisa. Em anos passados, por vezes dediquei uns dez minutos para dar uma olhadela nas escolas. Este ano, não vi sequer uma nesga de carne na telinha. Esqueci de ligar.
Festa popular ou indústria, nunca gostei de carnaval. Em minhas seis décadas de existência, nunca fui a nenhum baile ou desfile. Não que a festa me desagrade. É meu asco às multidões. Talvez asco não seja a palavra adequada. Mas medo. As multidões me amedrontam. Mas adoro o carnaval de São Paulo. A cidade fica vazia e, pelo menos no bairro em que moro, não se houve som nenhum de batucada. É como se o carnaval não existisse. Foi o Vinícius, creio, que disse que São Paulo é o túmulo do samba. De fato, é. Por isso adoro o carnaval paulistano.
Daí porque lamento o fim das carnes tollendas. Hoje, “eles” começam a voltar. Voltam à cidade, que estava tão silenciosa e agradável, 1,7 milhão de carros. O que deve dar, por baixo, uns quatro milhões de pessoas. Acabou a São Paulo aprazível, que emerge a cada feriadão.
Nesta quarta-feira de cinzas, o que mais almejo é carnaval de novo.

El 03 de Marzo Volvemos a Plaza Mayo - 30º Homenaje a las Víctimas del Terrorismo

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Tal cual lo prometimos, el 03 de marzo a las 18:30 horas, retomaremos nuestra presencia en la Plaza de Mayo. Seguiremos luchando por una plaza sin discriminaciones y una justicia sin impunidad para los terroristas de los 70.
Las Madres del Odio no pudieron con su resentimiento. No conformes con tachar nuestro símbolo de las Víctimas del Terrorismo con pintura roja y negra, a fines del año pasado dibujaron sobre el mismo, el pañuelo blanco que representa a su asociación.
El negacionismo de nuestras víctimas continúa vigente. Su actitud es comprensible. Tienen miedo de que la sociedad, al descubrir la existencia de nuestros muertos, comprenda que muchos hijos de aquellas señoras no eran jóvenes idealistas que soñaban un mundo mejor, sino terribles asesinos autoritarios que no dudaron en matar argentinos para imponer su voluntad.
Cabe destacar que durante todos nuestros actos del año pasado, en ningún momento tachamos o ensuciamos el símbolo que representa el dolor de las madres. Respetamos su dolor, de la misma manera que solicitamos que respeten el nuestro. Pero la tolerancia y el respeto nunca han sido atributos que adornan la conducta de los seguidores de Bonaffini y Carloto.
Pero el odio no podrá contra la justicia de nuestra causa. Durante el 2009 continuaremos con nuestra lucha. Con serenidad, pero con firmeza, seguiremos derribando, con la luz de la verdad histórica, las tinieblas de la mentira oficial. Todos los primeros martes de cada mes, a las 18:30 hs estaremos en Plaza de Mayo para recordar a las víctimas de la agresión terrorista.
Los esperamos ... necesitamos su compromiso.
Fonte: AFyAPPA

terça-feira, 24 de fevereiro de 2009

Filhotes da Ditabranda

por Tibiriçá Ramaglio
Num editorial intitulado Limites a Chavez, de 17 de fevereiro, a Folha de S. Paulo se referiu ao regime militar brasileiro (1964-1985) como "ditabranda". Ao lê-lo pela primeira vez não me dei conta da importância da opção do jornal. Só na medida em que, no Painel do Leitor, vi a reação furibunda dos leitores, de certos leitores em especial, percebi que estava diante de um acontecimento histórico.
Desde seu ocaso, o regime militar tem sido apresentado pela historiografia como um regime ditatorial fascista, que se impôs ao país, com genocida brutalidade, por duas décadas.
Acontece que em nada se aproxima da verdade essa historiografia produzida às pressas com o intuito de servir a objetivos políticos.
Se o regime militar teve (e inquestionavelmente teve) caráter ditatorial, por outro lado ele apresentou diversas características que o distanciavam de uma ditadura estrito senso, a começar pela alternância dos generais na presidência da República. Mal e mal, havia um Congresso em funcionamento e certos casuísmos que beneficiavam os interesses do Executivo não podem ser atribuídos nem aos militares, nem ao nosso passado, como bem sabem os reeleitos Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva.
Além disso, o Judiciário também não se rendeu por completo ao Executivo e, segundo alguns historiadores, foi o funcionamento desse poder que conteve a intensidade da violência aos inimigos do regime. Enfim, como ponderou a própria Folha, "na comparação com outros regimes instalados na região no período, a ditadura brasileira apresentou níveis baixos de violência política e institucional".
Gostaria de acrescentar que minha adolescência decorreu nos governos Geisel e Figueiredo. Foi nesses anos que eu me aproximei do marxismo (mea culpa, mea culpa, mea massima culpa...). A repressão era terrível? Lembro-me de que na livraria Avanço, na Rua Aurora, entre a rua do Arouche e a Vieira de Carvalho, vendiam-se livremente obras como "Diário de uma campanha na Bolívia", de Che Guevara, e "Esquerdismo, doença infantil do comunismo", de Lênin, apenas para mencionar dois títulos bastante significativos.
A maioria dos professores de humanidades que tive no colegial eram marxistas ou simpatizantes. Ensinavam que a luta de classes era a imperatriz da História e que não havia inteligência fora dos horizontes da esquerda. Ou aderíamos à "verdade" e embarcávamos no bonde da História ou nos transformaríamos em empedernidos burgueses, lacaios do imperialismo norte-americano, caretas, babacas, etc., etc.. Isso tudo era dito às claras e, aliás, sem o mínimo de pudor.
Em outras palavras, a dita era mesmo branda para a esmagadora maioria dos brasileiros, inclusive os de esquerda que não estavam empenhados na derrubada do regime por meios violentos. Quando entrei na USP, em 1976, o movimento estudantil já estava a todo vapor e não soube de nenhum colega meu que tenha sido perseguido ou preso, salvo no brevíssimo episódio da invasão da PUC.
Pois bem, espero que usar o neologismo "ditabranda" assinale o começo de uma mudança de paradigma nos estudos históricos, cujos objetivos sejam resgatar a verdade e interpretar corretamente os fatos. Que isso ajude a impedir a generosa distribuição de bolsas-ditadura com o dinheiro do contribuinte e retire dos partidários da ditadura do proletariado o discurso de que combateram em prol da democracia.  Seu modelo de democracia é o Gulag.
A Folha merece efusivos cumprimentos por ter empregado o "ditabranda", mas os merece ainda mais pela resposta corajosa que deu à furibunda reação de duas figurinhas carimbadas da intelequitualidade paulista, os companheiros Fábio Konder Comparato e Maria Vitória Benevides. Faço questão de transcrevê-la:
"A Folha respeita a opinião de leitores que discordam da qualificação aplicada em editorial ao regime militar brasileiro e publica algumas dessas manifestações acima. Quanto aos professores Comparato e Benevides, figuras públicas que até hoje não expressaram repúdio a ditaduras de esquerda, como aquela ainda vigente em Cuba, sua "indignação" é obviamente cínica e mentirosa.Comparato, Benevides, Joel Rufino dos Santos, Gofredo da Silva Telles Júnior... E vários outros que ainda não se manifestaram, como José Dirceu, Dilma Rousseff, Marta Suplicy, Lula, Marco Aurélio Garcia, José Genoíno, Tarso Genro, Luciana Genro, Heloísa Helena, Dirceu Travesso, enfim, a raça toda. Parafraseando ninguém menos do que Leonel Brizola, eu chamaria a toda essa cambada de ... filhotes da ditabranda!

Os Crimes das FARC Sob o Embuste de "Acordo Humanitário"

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Hoje o Notalatina volta a falar sobre as FARC porque a mídia que TEM obrigação de noticiar fatos e acontecimentos, e não apenas opiniões (muitas vezes distorcidas e desinformadoras), só fala neste bando terrorista quando surge mais uma palhaçada que chamam de “acordo humanitário” e que visa tão-somente promover este bando, ao tempo em que encobre seus mais hediondos crimes.
O primeiro texto, muito auspicioso, dá conta de que o Tribunal Penal Internacional de Haya solicitou e foi concedido, o acesso total ao material encontrado nos computadores de Raúl Reyes e que, segundo a nota, este tribunal pretende chamar para depor TODOS os citados não-colombianos. Ou seja, vamos ver Chávez, Ortega, Correa e Lula sendo intimados a explicar — se é que vão conseguir ser convincentes — por que seus nomes, de seus ministros e colaboradores aparecem nos correios eletrônicos do número 2 das FARC. Não vai ser bonito assistir isso?
E a outra notícia demonstra com clareza meridiana que esse bando de monstros assassinos não quer paz coisa nenhuma, ao contrário; por ordens de Alfonso Cano, o atual substituto de Marulanda, as FARC devem intensificar os ataques. E no dia seguinte ao hipócrita “acordo humanitário” descobriu-se e eles confessaram ter “justiçado” pelo menos 15 indígenas que não quiseram fazer parte da guerrilha.
Leiam este excelente artigo do Cel Luis Alberto Villamarín Pulido, intitulado Massacre de indígenas Awá, DIH e montagem de novo acordo humanitário onde ele explica o que há por trás desta farsa.
Antes porém, quero fazer algumas observações pertinentes aos textos aqui apresentados, bem como o do Cel Villamarín (que insisto que leiam!).
Teodora Bolívar, vulgo Piedad Córdoba e seu bando de propagandistas das FARC insistem em dizer que querem a “paz” da Colômbia; Chávez insiste que suas relações com este bando são apenas de cunho “humanitário” e o ex-governador de Meta, Alan Jara se esmera em falar mal de Uribe afirmando que a paz na Colômbia e a libertação dos seqüestrados não acontecem por má vontade de Uribe.
Pois bem. Então me respondam: por que a TV Telesur, do governo venezuelano, tem acesso direto e constante às FARC, onde filma todos os shows de libertação e entrevista, amistosamente, os cabeças do bando terrorista? Por que Alan Jara e Piedad Córdoba participaram de uma gravação — feita pela Telesur, sob o comando do jornalista Enrique Botero —, onde uma guerrilheira diz que só o acordo humanitário com troca de ‘reféns’ pode trazer a tão sonhada paz? Vejam neste vídeo intitulado Documental Caminos de Paz Habla las FARC: Canje humanitário como única via Teodora abraçada à guerrilheira e como Jara assente com a cabeça o que diz a terrorista, que tudo fica claro como a luz do dia. Por que eles não divulgam isto para as televisões do mundo todo? Porque aí cairia por terra a farsa de que não há estreitíssimos laços de amizade e cumplicidade entre estes personagens e as FARC!
Esta gente não quer paz mas tomar o poder “na marra” e continua com seus métodos sanguinários e cruéis, pois não passam de monstros comunistas, cheios de ódio, inveja e desprezo pela vida humana. Fiquem com Deus e até a próxima!
Comentários e traduções: G. Salgueiro
Fonte: Notalatina, onde as traduções dos
textos citados podem ser lidas.
COMENTO: O vídeo da Telesur pode ser visto logo aí abaixo. Não deixem de ver porque é muito revelador. Quanto aos textos, podem ser lidos na forma original, clicando nos enlaces em laranja sublinhado, ou suas traduções diretamente no Notalatina.