segunda-feira, 3 de agosto de 2009

Computadores das FARC Guardam Provas de que Chavez Ajuda a Guerrilha

por Jorge Serrão
Enquanto sofre pressão popular depois que, discricionariamente, fechou 34 emissoras de rádio no último sábado, o presidente da Venezuela, Hugo Chavez, terá de fazer mais um malabarismo para esconder suas relações perigosas com grupos terroristas ou narcoguerrilheiros. Computadores apreendidos com as FARC confirmam que militares de alta patente e agentes de inteligência do governo venezuelano ajudam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia a conseguir armas e até obter carteiras de identidade para que eles circulem livremente por todo o território da Venezuela.
O "New York Times" obteve uma cópia do material encontrado nos computadores da narcoguerrilha colombiana que conta com apoio (sempre negado publicamente) do Foro de São Paulo — balaio de gato das ditas “esquerdas” na América Latina e Caribe. As informações estão sob análise de agências de inteligência norte-americanas.
Enquanto isso, Chavez insiste que seu governo não se relaciona com as FARC, embora lança-mísseis suecos importados pela Venezuela tenham parado em poder dos narcoterroristas colombianos. Para disfarçar, Chavez tem a cara de pau de criticar o já planejado e previsível aumento de efetivos militares dos EUA na Colômbia.
Imprensa imprensada
Chávez aposta na aprovação pela Assembleia Nacional da Venezuela da "Lei especial sobre crimes mediáticos".
A regra prevê penas até quatro anos de prisão para jornalistas ou proprietários de órgãos de comunicação social que divulguem informações consideradas "falsas", "manipuladas" ou "deformadas", além de notícias que representem "um prejuízo para os interesses do Estado".
Ao tentar justificar o fechamento de 34 rádios, o governo venezuelano alegou que "27 famílias possuem de forma privilegiada mais de 32% do espectro radiofônico, o que demonstra a existência de uma oligarquia midiática".
Pérola
O radical ministro das Obras Públicas, Diosdado Cabello, usou um argumento stalinista para justificar o fechamento das emissoras:
"A liberdade de expressão não é a mais sagrada".
O próximo alvo de Chávez é o canal Globovisión que é alvo de cinco processos pendentes que podem resultar numa ordem de encerramento — em um destino semelhante ao da RCTV, em 2007.
Fonte: Alerta Total
COMENTO: em prosseguimento à sua democrática campanha bolivariana de pressão contra qualquer oposição, cerca de 35 militantes armados da Unidade Patriótica Venezuelana (UPV) liderados pela porraloca Lina Ron, invadiram hoje as instalações da rede de televisão Globovisión, onde agrediram funcionários da empresa (além de uma policial) e lançaram granadas de gás lacrimogêneo, em uma ação intimidatória contra a empresa.
Enquanto isto, o grandalhão de fala fina equatoriano promete seguir os ensinamentos do Mico Mandante venezuelano e corrigir algumas licenças de meios de comunicação acusados de "abusar da liberdade de expressão". Confira clicando aqui.
Essas ações bem demonstram o caráter da democracia bolivariana implementada pelos integrantes do Foro de São Paulo. Por aqui, ainda limitam-se a comprar os meios de comunicação, utilizando a imensa verba de "comunicação social" governamental, para continuar mantendo a sociedade alienada por meio dos big-brother, fazendas, e outros programas culturais, caso haja resistência, certamente lançarão mão dos "movimentos sociais", (CUT, MST, UNE, etc) há tempos alimentados por gordas verbas governamentais.

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