quinta-feira, 19 de março de 2009

Diretores 'Exonerados' do Senado Ficam Nos Cargos

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Subiu no telhado a decisão de José Sarney de afastar imediatamente os 136 diretores do Senado. Anunciada com estrépito na véspera, a “exoneração” dos dirigentes ganhou, nesta quarta (18), o adorno de um par de aspas
Decidiu-se que os diretores “afastados” permanecerão grudados às respectivas cadeiras até segunda ordem. Ouça-se o primeiro secretário Heráclito Fortes (DEM-PI): "Estamos tentando definir qual a função de cada diretor, uma vez que alguns estão no cargo em virtude da função gratificada, mas não exercem qualquer função de direção". 
Depois de tomar conhecimento da existência de 136 diretores, a platéia fica sabendo, por meio de Heráclito, que há no Senado diretores que não dirigem. 
Sarney firmou convênio com a FGV. A Fundação Getúlio Vargas fará um plano de reformulação da administração do Senado. O senador anunciou a intenção de cortar pelo menos à metade o número de diretores. Dos 136, sobreviveriam “apenas” 68 (!?!?!). 
Já se admite que a cabeça de alguns dos “exonerados” continuará equilibrando-se sobre o pescoço. Ouça-se Sarney: “O que for sério, essencial, fica”.
É de perguntar: Ora, se há diretores sérios, que efetivamente dirigem, por que diabos foram misturados no balaio dos “exonerados” que não saíram. A verdade não pronunciada é que nem o Senado sabe ao certo o que fazer para resolver os problemas do Senado.
Fonte: Blog do Josias de Souza
COMENTO: o noticiário de hoje atualiza o número de "diretores" do senado para 181. Reforça e agrava a afirmação de Heráclito Fortes de que a existência desses cargos se deve à "função gratificada" e não ao exercício de uma atividade diretiva, ou seja os cargos, cujo número sequer possui um controle decente, foram criados somente para cooptar funcionários, comprando-lhes a cumplicidade e silêncio para com as safadezas praticadas contra o erário. Resumindo, a falta de vergonha campeia naquela casa que se chamada "casa de tolerância" seria uma ofensa às trabalhadoras de bordéis. Nenhuma puta, a não ser algumas que pariram membros da malta que circula no congresso, gostaria de ser comparada a esses sem-vergonhas.
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