segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

Ainda os Computadores de Raul Reyes

A revista Semana, da Colômbia, em sua edição desta semana, publicou uma interessante reportagem sob o título "O Mundo das FARC", onde resume as revelações obtidas nos computadores do narco-terrorista Raul Reyes, que em 1º de março de 2008 foi promovido a militante das Forças Revolucionárias do Capeta.
Os jornalistas obtiveram dados sobre as ligações internacionais das FARC em cerca de trinta países, reiterando que apesar das polemicas a respeito de mensagens desvendadas, nenhum dos dados foi desmentido.
É citado, ainda, que em nações como Canadá, Chile (onde um funcionário da Presidência foi obrigado a renunciar), Costa Rica, Dinamarca, Espanha, Itália, México, Peru e Uruguai, as informações das "Caixas de Pandora" de Raul Reyes deram origem a investigações policiais e judiciais, inclusive com a prisão de alguns dos serviçais dos bandidos colombianos.
Em outros países — Alemanha, Argentina, Austrália, Bélgica, Bolívia, Cuba, El Salvador, Equador, França, Holanda, Líbia, Nicarágua (onde as FARC investiram em campanhas políticas), Noruega, Panamá, Paraguai, Reino Unido, República Dominicana, Suécia, Turquia e Venezuela (apoio de pessoas do governo aos criminosos) — não há notícias de providências contra os apoiadores dos narco-terroristas.
No que diz respeito ao Brasil, o computador do bandido morto ratificou os dados sobre os laços das FARC no país. Foi documentada a doação de verbas por parte de grupos "de esquerda" e sindicatos para a quadrilha colombiana, os negócios da narcoguerrilha com traficantes brasileiros e dados sobre as rotas do tráfico de armas pelo território brasileiro. "Grande parte da informação encontrada tem sido de grande utilidade para a Agência Brasileira de Inteligência (ABIN)".
Leia a reportagem na íntegra clicando aqui.
COMENTO: Qual terá sido a utilidade dos dados sobre as FARC para a ABIN???? Lembremos que o órgão é uma entidade "de assessoramento ao Presidente da República". Assim, se os dados ficaram limitados ao âmbito da presidência, serviram só para ajudar a camuflar melhor os laços com os cumpanhêros colombianos (vide a "Cumpanhêra" Angela Maria Slongo — La Mona, para quem não lembra, é a esposa do representante das FARC no Brasil — "promovida" de professora no Paraná diretamente para a Secretaria da Pesca, subordinada à Casa Civil da Presidência da República).

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