terça-feira, 29 de abril de 2008

Venha Militar. Pela Democracia.

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Ontem o Coturno Noturno fazia uma provocação e um questionamento: por que os militares da reserva não participam da vida política? Por que permanecem nos seus clubes do bolinha, assinando cartas de apoio e manifestos rebuscados contra governos eleitos, em vez filiar-se a partidos políticos (ou criar um), ir para a rua em busca de votos, concorrer a cargos eletivos, participando diretamente do jogo democrático?
Será que o repouso do guerreiro, com as suas benesses incomparáveis, é muito melhor do que continuar defendendo o povo brasileiro? Benesses???? Sim, em relação ao paupérrimo mundo civil e paisano, que recebe no máximo dez mínimos de soldo na aposentadoria, sem correção ao longo dos anos e com todos os fatores previdenciários. 
Hoje, por mais baixos que sejam os salários, os militares inativos (aposentados e pensionistas) recebem R$ 17,9 bilhões por ano dos cofres públicos. Já os militares da ativa, simbolizados neste momento pelo General Augusto Heleno, com seus soldados índios e não-índios da Amazônia, recebem apenas R$ 10,2 bilhões por ano. Ou seja: os militares da reserva e seus dependentes recebem 75% a mais do que os praças, graduados e oficiais que ralam nas unidades militares.
Na prática, há um batalhão enorme de "milicos" com capacidade, talento e tempo de sobra que poderiam estar na vida pública, fortalecendo a democracia e lutando por um Brasil melhor. Vereadores. Deputados. Senadores. Daqui a pouco, presidentes. A eles, o Coturno Noturno dedica a biografia de Jarbas Passarinho, para que a inspiração substitua a conspiração regada a uísque escocês entre raquetadas de tênis. 
E lança uma campanha que vai passar a fazer parte deste Blog: DEMOCRACIA NÃO TEM RESERVA: VENHA MILITAR!

“Conspirar Contra as Forças Armadas, é Atentar Contra a Soberania Nacional”.

Militares na trincheira
Segundo Jobim, os comandantes das três forças, Marinha, Exército e Aeronáutica, ficaram satisfeitos com a fórmula encontrada de parcelar o reajuste salarial até outubro de 2010. ‘Como não houve mobilização de tropas, a paz voltou a reinar.
(Isto É Dinheiro, 28/04/2008).
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Reajuste minguado e parcelado
Se os comandantes militares estão realmente satisfeitos com a fórmula milagrosa encontrada pelo governo para trapacear indefinidamente as FFAA, a tropa está longe de concordar com esse embuste. ‘Quem tem fome, tem pressa’, já dizia o sociólogo Betinho. No meu ponto de vista está passando da hora de se criar uma rebelião nacional e marcharmos sobre Brasília, para mostrar a essa cambada de ratos corruptos que as FFAA não são a escória da nação. O lixo mora no Palácio do Planalto. É de lá que partem todas as diretrizes das maracutaias que vêm infelicitando a nação brasileira.
O governo sofre de miopia congênita, atua no varejo; só pensa grande quando o objetivo é intencionalmente prejudicar o país. Perdoa dívidas de países do terceiro mundo, sem o aval do Congresso Nacional. Distribui milhões de reais entre os amigos cocaleiros da América Latina, mesmo depois de ter a refinaria da Petrobras sido invadida pelo exército boliviano. Está na eminência de sofrer uma intervenção na Usina de Itaipu pelo governo Paraguai, que não investiu um centavo na hidrelétrica, apenas cedeu parte das águas que a alimentam. Sofreu restrições na compra do trigo da Argentina, e, como mulher de malandro que apanha e gosta, oferece milhões de Kw de energia de Itaipu para o país vizinho. Toda essa política de boa vizinhança, entre aspas, não contou com o apoio dos países africanos nas pretensões do Brasil fazer parte do Conselho de Segurança da ONU, como membro efetivo. Agora num ato de lesa-pátria quer manter a reserva Raposa Serra do Sol homologada em terra contínua, pondo em risco a nossa soberania territorial, haja visto que nestes termos as terras farão fronteiras com países vizinhos; terras altamente cobiçadas por suas imensas reservas minerais. Neste modelo de governar em função das minorias, esquecendo que somos um único povo, o brasileiro, permite que vários grupos organizados atuem livremente no campo, destruindo propriedades privadas e centros de pesquisa. Atua de forma idêntica, homologando imensas faixas de terras em prol de quilombolas, sem a preocupação para alguns cuidados como a Restinga da Marambaia, área de exercício de tiro das FFAA; e terras envoltas do Centro de Lançamentos de Alcântara, ponto estratégico para uma política voltada para as telecomunicações e conquista do espaço aéreo.
Desta forma o Brasil estará fatiado em reservas indígenas, quilombolas e propriedades familiares, destruindo a unidade territorial do país. E o rei cego governando como um aloprado, não demora e o seu palácio será invadido por sem-tetos, que exigirão compartilhar não apenas o mesmo teto, mas a cama do casal presidencial.

José Geraldo Pimentel
Cap Ref EB
Rio de Janeiro, 29/04/2008.

segunda-feira, 28 de abril de 2008

O Brasil Nunca Pertenceu aos Índios

por Sandra Cavalcanti
Quem quiser se escandalizar, que se escandalize. Quero proclamar, do fundo da alma, que sinto muito orgulho de ser brasileira. Não posso aceitar a tese de que nada tenho a comemorar nestes quinhentos anos. Não aguento mais a impostura dessas suspeitíssimas ONGs estrangeiras, dessa ala atrasada da CNBB e dessas derrotadas lideranças nacional-socialistas que estão fazendo surgir no Brasil um inédito sentimento de preconceito racial.
Para começo de conversa, o mundo, naquela manhã de 22 de abril de 1500, era completamente outro. Quando a poderosa esquadra do almirante português ancorou naquele imenso território, encontrou silvícolas em plena idade da pedra lascada. Nenhum deles tinha noção de nação ou país. Não existia o Brasil.
Os atuais compêndios de história do Brasil informam, sem muita base, que a população indígena andava por volta de cinco milhões. No correr dos anos seguintes, segundo os documentos que foram conservados, foram identificadas mais de duzentos e cinqüenta tribos diferentes. Falando mais de 190 línguas diferentes. Não eram dialetos de uma mesma língua. Eram idiomas próprios, que impediam as tribos de se entenderem entre si. Portanto, Cabral não conquistou um país. Cabral não invadiu uma nação. Cabral apenas descobriu um pedaço novo do planeta Terra e, em nome do rei, dele tomou posse.
O vocabulário dos atuais compêndios não usa a palavra tribo. Eles adotam a denominação implantada por dezenas de ONGs que se espalham pela Amazônia, sustentadas misteriosamente por países europeus. Só se fala em nações indígenas.
Existe uma intenção solerte e venenosa por trás disso. Segundo alguns integrantes dessas ONGs, ligados à ONU, essas nações deveriam ter assento nas assembleias mundiais, de forma independente. Dá para entender, não? É o olho na nossa Amazônia. Se o Brasil aceitar a ideia de que, dentro dele, existem outras nações, lá se foi a nossa unidade.
Nos debates da Constituinte de 88, eles bem que tentaram, de forma ardilosa, fazer a troca das palavras. Mas ninguém estava dormindo de touca e a Carta Magna ficou com a palavra tribo. Nação, só a brasileira.
De repente, os festejos dos 500 anos do Descobrimento viraram um pedido de desculpas aos índios. Viraram um ato de guerra. Viraram a invasão de um país. Viraram a conquista de uma nação. Viraram a perda de uma grande civilização.
De repente, somos todos levados a ficar constrangidos. Coitadinhos dos índios! Que maldade! Que absurdo, esse negócio de sair pelos mares, descobrindo novas terras e novas gentes. Pela visão da CNBB, da CUT, do MST, dos nacional-socialistas e das ONGs europeias, naquela tarde radiosa de abril teve início uma verdadeira catástrofe.
Um grupo de brancos teve a audácia de atravessar os mares e se instalar por aqui. Teve a audácia de acreditar que irradiava a fé cristã. Teve a audácia de querer ensinar a plantar e a colher. Teve a audácia de ensinar que não se deve fazer churrasco dos seus semelhantes. Teve a audácia de garantir a vida de aleijados e idosos. Teve a audácia de ensinar a cantar e a escrever.
Teve a audácia de pregar a paz e a bondade. Teve a audácia de evangelizar.
Mais tarde, vieram os negros. Depois, levas e levas de europeus e orientais. Graças a eles somos hoje uma nação grande, livre, alegre, aberta para o mundo, paraíso da mestiçagem. Ninguém, em nosso país pode sofrer discriminação por motivo de raça ou credo.
Portanto, vamos parar com essa paranoia de discriminar em favor dos índios. Para o Brasil, o índio é tão brasileiro quanto o negro, o mulato, o branco e o amarelo. Nas nossas veias correm todos esses sangues. Não somos uma nação indígena. Somos a nação brasileira.
Não sinto qualquer obrigação de pedir desculpas aos índios, nas festas do Descobrimento. Muitos índios hoje andam de avião, usam óculos, são donos de sesmarias, possuem estações de rádio e TV e até cobram pedágio para estradas que passam em suas magníficas reservas. De bigode e celular na mão, eles negociam madeira no exterior. Esses índios são cidadãos brasileiros, nem melhores nem piores. Uns são pobres. Outros são ricos. Todos têm, como nós, os mesmos direitos e deveres. Se começarem a querer ter mais direitos do que deveres, isso tem que acabar.
O Brasil é nosso. Não é dos índios. Nunca foi.
Publicado, originalmente no
 Jornal do Brasil em 21 Abr 2000
Fonte:  Alerta Brasil
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A Farsa do Aumento (Reajuste) dos Militares.

Recebido por @mail:
*JOGO DE NÚMEROS ou Malba Tahan*
Exmo. Sr. Ministro da Defesa, Nelson Jobim, o motivo desta missiva é assegurar que, no futuro, V. Exa. não possa vangloriar-se de ter enganado facilmente os militares com essa farsa que chama de "reajuste de militares de 35,6 a 137,8%", a exemplo do que faz atualmente, quando se vangloria de, por ocasião da Constituinte, ter fraudado a Constituição com a inserção de artigos que lá não deveriam constar.
Basta conhecer a formação do salário do militar, e ter tido acesso aos últimos reajustes que tiveram, para se verificar que tal afirmação é falsa, até porque sequer repõe as perdas salariais dos militares sofridas ao longo dos últimos anos, logo, não pode ser chamado de "aumento", muito menos de "reajuste com ganho real".
Me faz lembrar o livro de Malba Tahan, "O homem que calculava".
Talvez por isso, V. Exa., comprovadamente um EXCELENTE ARTICULADOR, como se orgulha em ser reconhecido, que até admitiu ter fraudado a Constituição, tenha querido abraçar a causa de calcular o reajuste, retirando das Forças Armadas a possibilidade de oferecer qualquer proposta, a título de fazer uma nova política de salários que "valorizem a carreira militar".
É mais do que sabido por todos os militares que, na pior das hipóteses, mesmos nas piores fases dos últimos governos, antes de Lula, quando não se queria dar aumento aos militares se alegava falta de verbas, mas, religiosamente, sempre saía o famoso "cala-boca", algo em torno de 10% ao ano, ou algo parecido, projetado para dois anos, mas sempre em torno desse percentual por ano.
Foi por causa dessa atitude vergonhosa dos governantes para com os militares que seus salários foram progressivamente depauperados, pois nunca se comparavam os "reajustes cala-boca" aos percentuais que as outras Carreiras de Estado estavam recebendo.
Hoje, o salário do militar é uma vergonha para o país.
E vai continuar a ser uma vergonha, porque V. Exa., ao propor um reajuste tão vergonhoso como o ora divulgado, incide nas seguintes situações:
1) Não resolveu o problema salarial dos militares;
2) Sequer resolveu o problema salarial dos soldados, pois ganhar um salário mínimo é direito constitucional de todo o trabalhador que vinha sendo desrespeitado, e pagá-lo ao soldado é obrigação do Estado que obriga o indivíduo a prestar o serviço militar;
3) Com um jogo de números, V. Exa. prorroga e suspende por dois anos e três meses a discussão do salário dos militares, espertamente fazendo parecer que, pelo menos por enquanto, a situação estaria resolvida, o que não é verdade, senão vejamos:
— O General de Exército, com 40 anos de serviço, somente daqui a 2 anos e três meses é que passará a ganhar R$ 18.000,00 (dezoito mil reais), valor que qualquer promotor, juiz, Delegado de Polícia Federal, procurador da República, aos seus 21 a 24 anos de idade ganha mais como salário inicial, estes em torno de R$ 20.000,00, ressalte-se, HOJE;
— O Oficial, Tenente, egresso de uma Academia Militar, na qual fica internado no mínimo 4 anos para se formar, irá ganhar, daqui a dois anos e três meses, apenas R$ 5.500,00 (cinco mil e novecentos reais), menos do que ganha hoje um Policial Rodoviário Federal, cargo de nível médio, e quase a metade do que ganha um Agente de Polícia Federal ou então de um Tenente da Polícia Militar do Distrito Federal, e torno a dizer, HOJE.
Ressalte-se que, ao me referir a estas categorias de profissionais e a seus salários, estou me referindo ao que ganham hoje, sendo certo que, a exemplo do que ocorre no Judiciário e no Legislativo com grande constância, em breve esses salários também estarão sendo reajustados, aumentando a sua defasagem em relação aos salários dos militares.
Se considerarmos que não temos aumento desde 2006, e que agora só poderemos falar de novo em reajuste para 2011, pois até 2010 já está "tudo dominado" pela sua esperteza, temos um lapso de tempo de cinco anos, 2006, 2007, 2008, 2009 e 2010, nos quais, graças à V. Exa. teremos um reajuste médio de 47%; logo são 47% divididos por cinco anos, o que dá menos de 10% ao ano, que era o nosso "cala-boca", pelo menos quando tínhamos o aumento negado às claras, e não às custas de fraudes matemáticas.
Esse é o objetivo dessa missiva, Sr. Ministro, desmascarar essa farsa matemática, essa fraude contra os interesses da Nação, pois é a ela que os militares servem, e não a governos transitórios.
Não tivemos nenhum aumento.
Que fique bem claro.
O que está se perpetrando é uma CONDENAÇÃO.
Sim, uma CONDENAÇÃO, que obrigará os militares a prorrogar por mais dois anos e três meses sua penúria, a rolar dívidas feitas em decorrência de aguardar por anos um reajuste que resolveria sua situação, mas que não veio, e a SUSPENDER, até lá, 2011, qualquer discussão salarial que realmente coloque o militar na real posição que merece, equivalente e proporcional aos relevantes serviços que presta à Pátria.
ALBERTO CANTUÁRIA
COMENTÁRIOS EXTRAÍDOS DO "COTURNO NOTURNO":
Mujahdin Cucaracha disse...
Muito interessante o cálculo: 137% para os recrutas, 35% para os Generais. Em média, quase 50%. Nunca antes "nessepaíz" houve coisa igual.
Mas se considerarmos que os recrutas por força da Constituição já recebiam um abono que completava seus vencimentos até o valor do salário-mínimo, depreende-se que estes "não terão acréscimo algum" aos seus vencimentos pois deixarão de receber o tal abono. Recalculando-se, assim, a média do reajuste, a conta terá resultado muito diferente!!!
24 de Abril de 2008 00:46
Anônimo disse...
O que há por trás desse reajuste desproporcional entre recrutas e oficiais generais? Vamos botar os neurônios para trabalhar, gente. Isso aí é uma manobra canhestra, desavergonhada, de colocar os recrutas em situação superior aos seus comandantes.
É apenas uma tentativa de dividir as Forças Armadas pela raiz, pelo cerne mesmo.
Eles já tentaram desqualificar a Alta Oficialidade de nossas Forças Armadas antes, no episódio do caos aéreo.
É uma linha programática que vai levar o País à mútua confrontação, se as Forças Armadas não reagirem agora.
O noticiário está prenhe de FATOS sobre essa política de fragmentação da nacionalidade; já procuraram jogar negros contra brancos e agora dividem o País entre índios e não-índios.
ACORDA, BRASIL!!!
Zé do Coco
24 de Abril de 2008 01:32
homem americano disse...
Caro Zé do Coco,
Não há reajuste algum para os soldados, o que há é mais uma safadeza dos cretinos que ao incorporarem a complementação do soldo, creditam-se um reajuste que não houve senão no papel e na televisão. São discípulos de Goebels e estão fazendo o seu mister. Agora virá uma enxurrada de babacas petistas e outras da mesma espécie, via de regra rastejando na gosma que sai de suas bocas podres e cheias de tártaro, declarar que foi dado um reajuste esplendoroso aos militares, quando em verdade nenhuma parcela será acrescida aos proventos dos soldados, senão nos títulos. Por sua vez, a grande massa de Oficiais e Graduados permanecerá no limbo com o reajuste de 10%, em média, pois oscila entre 9,0% e 10,7%, quando o pãozinho subiu desde outubro do ano passado de R$5,00 para R$7,50, o que é exatamente 50%. O leite que comprávamos a a R$1,00 no começo do ano passado, está custando R$2,25, portanto, 125%. O feijão que era R$1,70, custa hoje 4,90, portanto, quase 200% mais caro.
A verdade é que Lula está em campanha e precisa fazer propaganda. Os militares ele não tem que temer, pois os generais estão debaixo das camas e sofrendo de um Mal de Parkinson curioso que faz tremer a a alma antes que o corpo, e por isso não precisa pagar melhores salários aos milicos. Já os Sem Terras, se ele não der a grana que eles querem eles quebram tudo e mesmo dando, eles ainda invadem a Câmara do De puta dos, digo dos Deputados.
A fúria das legiões não se verá nessa geração, pois quando muito arrotarão, afinal Não se vê mais Rodrigos Otávios Jordão (foi chefe do General Augusto Heleno) entre os guerreiros, tampouco teremos um Médici, aquele que em 1973 teve a dignidade de dar um reajuste de 100% aos militares. Resta-nos o pranto de nossas esposas e o ranger de dentes de nossos filhos e a amargura de ter como corolários de nossa instituição a hierarquia e a disciplina. O duro é convencer nossos filhos e esposas a comerem isso aí.

24 de Abril de 2008 11:21
Mujahdin Cucaracha disse...
Concordo com o "Zé do Coco" quanto à tentativa de dividir as FFAA, só que provocando uma enorme frustração nos recrutas com o anuncio de reajuste de 137% nos vencimentos, quando os mesmos terão acréscimo zero ou próximo disso nos contracheques. Se os vencimentos deles for equiparado ao salário-mínimo, eles não verão diferença alguma pois já devem estar recebendo esse valor com a soma de seus vencimentos e a diferença que deve lhes ser paga, de acordo com a Constituição Federal (inciso VII do art. 7º).
24 de Abril de 2008 11:32

domingo, 27 de abril de 2008

La Revancha de Néstor

OPERACIÓN CONTRARRELOJ PARA VENGAR A CRISTINA
"Hay que hablar con (Julio) Bárbaro y (Alberto) Abad para presionar por ese lado", dijo Néstor Kirchner a sus interlocutores en sus oficinas de Puerto Madero a mediados de marzo de 2008. A lo que se refería el ex presidente era a la presión que se haría desde la Administración Federal de Ingresos Públicos (AFIP) y el Comité Federal de Radiodifusión (Comfer) sobre la posible resistencia de algunos medios a alinearse al discurso oficial.
La historia es conocida: poco después, Bárbaro y Abad dejarían sus cargos al frente de las mencionadas instituciones. Ninguno quería aparecer colaborando en un eventual apriete mafioso oficial. Abad, por caso, fue el más diplomático; Bárbaro, por el contrario, se fue dando un portazo y hablando off the record de los motivos de su partida. Tanto enojo se llevó consigo que, en las últimas horas, aseguró a diario Perfil que el Poder Ejecutivo se peleaba con la prensa "por paranoia e inseguridad", comentario que cayó como balde de agua fría en Balcarce 50.
Fue a partir de ese momento que Néstor Kirchner decidió tomar formalmente las riendas del poder y despedir a uno de los "fusibles" previstos por la crisis del campo, Martín Lousteau. El gesto era esperado y no causó sorpresa alguna en la mayoría de los medios de comunicación. Sin ir más lejos, este periódico publicó lo siguiente el 22 de abril pasado: "sabe el kirchnerismo que se acercan días aciagos e intenta anticiparse a los acontecimientos. Una de las medidas que elucubra el propio Néstor Kirchner — ya no desde Puerto Madero, sino desde la quinta de Olivos  es un 'lavado de cara' al Ministerio de Economía". En la misma nota, se anticipó con increíble precisión el clima económico de la semana que pasó (1).
Bomba de tiempo La atmósfera que se vive en los últimos días es más que elocuente: las directivas que oportunamente se dio a los funcionarios de primera y segunda línea, de no hablar con los medios de prensa, se reforzó y se amplió a cargos de menor jerarquía oficial.
Hoy, la única manera de poder hablar con fuentes oficiales es a través del chat o a cuentas de correo electrónico alternativas, las cuales deben ser cambiadas regularmente antes de que sean descubiertas por los espías oficiales. Pocos saben que algunas de las renuncias de funcionarios de menor jerarquía durante el gobierno de Néstor Kirchner se debieron a sus propios "descuidos", al ser descubiertos dando información al periodismo. Ese es parte del temor que se vive hoy en los principales ministerios y reparticiones oficiales.
Pero ¿qué teme el kirchnerismo en estas horas? a la paranoia habitual — oportunamente mencionada por Bárbaro , se suma el miedo que genera la coyuntura económica actual. No perdonará el gobierno, en ese contexto, que se filtre ninguna información oficial, sea sobre datos de escalada inflacionaria, sea sobre reservas de divisas fehacientes del Banco Central, sea sobre movimientos financieros a nivel macroeconómico.
"La verdad es que se teme una escalada en la carrera dólar-precios-salarios, lo cual aparejaría un escenario devastador", aseguró a este medio — y a escondidas  una de las pocas fuentes oficiales que se animan a hablar, refrendando los temores K.
El dato no es menor, sobre todo después de lo que ha sucedido en los últimos días, donde hubo un fuerte derrumbamiento de bonos y el Banco Central tuvo que apurarse a vender divisas para frenar la escalada del dólar. El día de ayer fue el peor del año en la city porteña y promete continuar de la misma manera la semana entrante.
La realidad económica es tal, que no puede disimularse de ninguna manera posible. Hasta diario Clarín admitió la crisis en un artículo aparecido en el día de la fecha (2), donde asegura que se viven días de nervios, ansiedad e incertidumbre. "Por algunas horas volvieron las largas colas para comprar dólares en las casas de cambio que lo ofrecían a menos de $ 3,22, el precio promedio al que llegó ayer en el mercado minorista. Ocurre que el cambio del ministro de Economía profundizó el temor que ya se había instalado en el mercado, y rápidamente las empresas y los ahorristas salieron a comprar dólares, dejando en claro que continúa siendo el principal refugio ante cualquier panorama de riesgo.
En tanto, los bonos se derrumbaron por la desconfianza de los inversores, que provocó una salida de capitales. Algunos títulos llegaron a caer un 7,5%. Y la Bolsa porteña retrocedió 1,32%.
El dólar, que durante toda la semana estuvo demandado, fue ayer la estrella del día. Para frenar su suba el Banco Central salió al mercado a vender más de 300 millones de dólares", asegura el matutino.
Al mencionado escenario, debe agregarse que han vuelto a florecer — de manera inusual  los otrora célebres "arbolitos", ofreciendo cambiar dólares a $ 3,28, unos centavos más caro que la cotización oficial. Asimismo, ha reaparecido el temido índice de "riesgo país", el cual trepó a los 589 puntos básicos.
Las señales no son nada alentadoras y tienen que ver, esencialmente, con la enorme desconfianza social que existe respecto de las decisiones que pueda tomar el Gobierno a futuro.
Los medios también Difícilmente el kirchnerismo logre salir de la encrucijada en la que se encuentra, no porque no haya soluciones posibles, sino porque no quiere admitir que exista el problema. En ese marco, la estrategia utilizada es la de siempre: culpar a terceras personas por los desastres que se observan en el país. ¿Acaso nada tiene que ver el oficialismo con la inflación, la suba del costo de vida y la desconfianza externa respecto a la Argentina? Por lo visto, no. La culpa es de los demás, especialmente del "irresponsable" periodismo. Por eso  se sabe  serán aleccionados los medios que "conspiraron" a efectos de provocar algunos de los "males de la República".
Es dable comentar en ese sentido que casi todos los periodistas "críticos" tienen sus teléfonos — celulares y de línea  intervenidos por la ineficaz SIDE. A esto se suma ahora la violación del correo electrónico por parte de los espías K. Un funcionario vinculado a una fundamental área de seguridad kirchnerista, comentó a este periodista hace horas: "como siempre te dije no abras nada de quien no conozcas; otra cosa éstos hijos de p... de la SIDE ahora no sólo te pinchan el correo, te toman la línea de teléfono desde la central, ojo".
La advertencia del funcionario no fue antojadiza: sabe que este periódico está en la mira del kirchnerismo. No sólo se ha amenazado y querellado a sus periodistas, sino que el sitio fue hackeado 
— y dañado  en dos oportunidades. Asimismo, hace varias semanas una mujer que se hizo pasar por periodista intentó infiltrarse en la redacción de Tribuna de Periodistas a efectos de "espiar" sus actividades. Cuando se comprobó que era personera del Gobierno, esta se esfumó por completo.
En la línea de lo sucedido a este periódico, ha empezado una tímida pero incesante movida que intenta demostrar que existe un intento de "golpe mediático" contra el kirchnerismo. A esos efectos se ha comenzado una absurda operación de prensa  en realidad, una "caza de brujas"  que tiene a los medios obsecuentes del oficialismo como espada de Damocles sobre los medios independientes.
Aunque pasó por alto para muchos, el 30 de marzo pasado, el kirchnerista diario Página/12, bajo firma de la periodista Nora Veiras, publicó un insólito artículo sobre "una cadena de mails" que convocaban a "una marcha federal en lenguaje castrense" (3). La nota  disparatada si las hay  habla de una "conspiración" a través de cadenas de correos electrónicos: "En un rudimentario lenguaje castrense, se daban precisiones de puntos de encuentro, horas y cantidad estimada de participantes con el objetivo de 'generar la sensación pública del poder de los productores rurales quienes se mueven fundamentalmente por la Dignidad del campo'", asegura el artículo que, de tan disparatado, no fue reproducido por ningún otro medio de información.
Una de las partes más irresponsables de la nota, tiene que ver con los supuestos autores de la "conspiración": se trataría de una "maniobra de acción sicológica organizada por los ciudadanos identificados a continuación: Juan Bautista Yofre (a) Tata, ex secretario de Inteligencia del Estado; Iván Germán Velázquez, actual subdirector de Inteligencia de la Policía de Seguridad Aeroportuaria; Daniel Reimundes, general retirado del Ejército; Gabriela Roxana Pousa, periodista, y Héctor Alderete, director de la página web Seprin."
Uno puede estar a favor o en contra de las personas mencionadas  algunas de las cuales no merecen siquiera la simpatía de este periódico  pero de allí a creer que están armando una conspiración por correo electrónico ¿No es de una imbecilidad enorme?
Algunos de los mencionados "conspiradores" intentaron refutar la falaces acusaciones sin éxito, otros, como el caso de Iván Germán Velázquez debieron irse del país temiendo por su integridad física. Este último, incluso, envió en las últimas horas un comunicado a este periódico (puede leerse completo al final del artículo) haciendo su descargo por lo sucedido: "En virtud de los hechos de dominio público y a raíz de los diversos artículos periodísticos publicados por diferentes medios de comunicación, aclaramos a la opinión pública en general que bajo ningún punto de vista nos encontramos acusados o bajo proceso judicial alguno por ninguna de las citadas causas, como algunos medios tendenciosos intentaron infructuosamente desinformar. De ninguna manera fuimos separados de nuestros cargos como funcionarios de la Policía de Seguridad Aeroportuaria (PSA) por motivo de sumario alguno, siendo esta en cambio una decisión de índole personal debido a fuertes internas. Asímismo informamos a la opinión pública que dicha interna sostenida con el citado funcionario de la SIDE, el Sr. Fernando Gonzalo Pocino; 'experto en el diseño de campañas sucias' (sic) tal cual lo citara la revista Noticias tiempo atrás, deviniera en una serie de amenazas de índole personal que afectaran a nuestras respectivas familias."
Lamentablemente, esto es lo que se verá en las próximas semanas: más y más campañas de desinformación y operaciones de prensa contra el periodismo crítico. El kirchnerismo juega contrarreloj contra su propia ineficiencia y por eso apura su propia caza de "enemigos K".
Concluyendo Mientras se intenta dividir a las entidades del campo entre sí y a su vez con las "bases" discordantes — no ha sido casual la presencia de los principales dirigentes ruralistas en la asunción del ministro Carlos Fernández , ha comenzado un elocuente avance de los "duros" del kirchnerismo por sobre los "blandos" que culminará, seguramente, con la eyección del otrora poderoso Alberto Fernández de su cargo al frente de la Jefatura de Gabinete de Ministros.
Néstor Kirchner pretende tomar el timón del poder como si fueran los primeros días de su gobierno en el año 2003, anticipándose a los negros acontecimientos venideros. Vuelve el poder de Julio de Vido y Carlos "Chino" Zanini, se retoma el diálogo con los radicales K y se intenta un acercamiento con algunos jueces de la Corte Suprema de la Nación.
Es, si se quiere, un manotazo de ahogado, pero es lo único que conoce el ex presidente. Hay que admitir que en su momento fue una efectiva estrategia, pero hoy la coyuntura  local e internacional  es otra. No hay commodities salvadores ni regalías por cobrar.
Por otro lado, los "socios" externos han soltado la mano kirchnerista y la sociedad  valga la redundancia  ya no tolera tanta intolerancia.
No es poco.
Christian Sanz
(2) Ver Clarin
(3) Ver Pagina12

ANEXO
: Comunicado de prensa de Iván Germán Velázquez
Montevideo, Viernes 25 de abril de 2008.
En virtud de los hechos de dominio público y a raíz de los diversos artículos periodísticos publicados por diferentes medios de comunicación; donde días atrás se nos acusara en primer lugar de haber sido partícipes y autores intelectuales de las cadenas de e-mails circulantes por la web a modo de spam, donde se convocara a una marcha a favor del campo con una orientación claramente opositora al Gobierno Nacional y que posterior y sospechosamente se complementara con otras notas periodísticas en las cuales se nos acusara directamente de ser parte de una organización clandestina dedicada al espionaje de 'políticos, periodistas y jueces del gobierno de turno' (SIC), para puntualizar fundamentalmente sobre la figura del Presidente de la Suprema Corte de Justicia de la Nación, el Dr. Ricardo Lorenzetti; aclaramos a la opinión pública en general que:
 Bajo ningún punto de vista nos encontramos acusados o bajo proceso judicial alguno por ninguna de las citadas causas, como algunos medios tendenciosos intentaron infructuosamente desinformar.
 Que de ninguna manera fuimos separados de nuestros cargos como funcionarios de la Policía de Seguridad Aeroportuaria (PSA) por motivo de sumario alguno, siendo esta en cambio una decisión de índole personal debido a las fuertes internas que culminaran con un enfrentamiento que desde hace tiempo por celos profesionales desde nuestro área se venía manteniendo con el Director de Reunión Interior de la Secretaría de Inteligencia (Ex SIDE), el Sr. Fernando Gonzalo Pocino.
 Asímismo informamos a la opinión pública que dicha interna sostenida con el citado funcionario de la SIDE, el Sr. Fernando Gonzalo Pocino; 'experto en el diseño de campañas sucias' (SIC) tal cual lo citara la revista Noticias tiempo atrás; y sobre la cual lo citara el diario Página/12 en su edición del día miércoles 23 de abril del corriente, deviniera en una serie de amenazas de índole personal que afectaran a nuestras respectivas familias; aclaramos a éste punto que nada tiene que ver la Secretaría de Inteligencia de Estado, organismo dependiente de la Presidencia de la Nación, formado en su mayoría por cuadros verdaderamente calificados en las distintas áreas, cuyos intereses son velar por la seguridad del estado; sino por un grupo que liderado por este personaje que pareciendo desconocer que existe un estado de democracia donde los derechos y deberes de los ciudadanos están legítimamente garantizados, ha ejercido una fuerte presión sobre nuestras personas, así como también de nuestras familias motivando con ello que tuviésemos a raíz de las amenazas de arruinar nuestras carreras a nivel laboral llegando incluso a decir que nos iba a involucrar en cuantas causas judiciales pudieses, como a la agresión física viéndose comprometida la integridad de la misma, optásemos por alejarnos y residir en la hermana República Oriental del Uruguay, hasta tanto la justicia argentina y el Gobierno Nacional, brinden las garantías y la seguridad respectiva de la integridad física nuestra y de nuestras respectivas familias, para poder nuevamente retornar a la República Argentina para continuar con nuestras vidas normales y sin la persecución de personajes siniestros. Estas acciones no solo se promoverán en el ámbito del territorio nacional de la República Argentina sino que además se están llevando a cabo acciones al respecto en organismos internacionales tales como las Naciones Unidas, y la Comisión Interamericana de DD.HH.
Iván Germán Velázquez y Pablo Alfredo Carpintero

Fonte:  
PeriodicoTribuna

sábado, 26 de abril de 2008

Nelson Piquet — Contra a Hipocrisia

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O Piquet pai, tri-campeão, não mudou nada no seu jeito irreverente. Perguntado sobre o escândalo de Max Mosley, o presidente da FIA filmado numa suruba, se disse desapontado porque o inglês não o convidou para a farra. E falou que é hipocrisia ficarem implicando, porque há muita gente na F-1 que faz pior em casa...
Disse que espera ver seu filho campeão mundial, que Fernando Alonso é uma ótima companhia para a carreira do menino. Deu uma zoada no Rubinho Barrichello, comentando o recorde de participação em 256 corridas da categoria. Ele também teve uma carreira longa, com 207 corridas. Disse que se morasse na Europa iria continuar correndo na F-1 mais uns dez anos. Quanto ao seu jeito desbocado, falou que se no seu tempo lhe multassem por falar, como as equipes fazem agora com seus pilotos, ficaria quietinho. A classificação para o grid de largada será (foi) sábado às nove da manhã e a corrida no domingo, mesma hora, pela Globo.
Fonte: Trem Azul
COMENTO: Realmente a pauta da mídia tem sido a do faturamento a qualquer custo. Todos os dias vemos fatos sem a mínima importância serem transformados em manchete sensacionalista e outros fatos relevantes serem minimizados de acordo com os interesses dos editores de plantão (vide o caso divulgado na rede sobre a forma como Willian Bonner escolhe os fatos que irão agradar os "Romer Simpson"s que assistem o Jornal Nacional).
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Dois José Genoíno

(...) Genoíno, olha no meu olho, você está me vendo. Eu te prendi na mata e não toquei num fio de cabelo seu. Não te demos uma facãozada, não te demos uma bolacha, coisa que me arrependo hoje.
(...) Triste notícia veio depois. O grupo do Genoíno prendeu um filho do Antônio Pereira, aquele senhor humilde, que morava nos confins da picada de Pará da Lama, a 100 Km de São Geraldo.
O filho dele era um garoto de 17 anos, que eu não queria levar como guia, porque ao olhar para ele me lembrei do meu filho que tinha a mesma idade. Então eu disse ao João: Não quero levar o seu filho. Eu sabia das implicações ou já desconfiava.
Cortaram primeiro uma orelha
(...) Pois bem. Depois que nos retiramos, os companheiros do José Genoíno pegaram o rapaz e o esquartejaram. Genoíno, aquele rapaz foi esquartejado, toda Xambioá sabe disso, todos os moradores de Xambioá sabem da vida do pobre coitado do Antonio Pereira, pai do João Pereira, e vocês nunca tiveram a coragem de pedir pelo menos uma desculpa por terem esquartejado o rapaz. Cortaram primeiro uma orelha, na frente da família, no pátio da casa do Antonio Pereira. Cortaram a segunda orelha, o rapaz urrava de dor, e a mãe desmaiou. Eles continuaram, cortaram os dedos, as mãos e no final deram a facada que matou João Pereira.
(Coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel)

Agora eu comento e conto mais.
É mentira que esses genoínos, lamarcas, marighellas, franklins martins e dilmas rousseffs da vida lutaram contra a ditadura militar brasileira. O que eles fazem é “contextualizar” as barbaridades que cometeram, inserindo a sua "luta" num cenário de dez quinze anos à frente, de tal forma que fica parecendo que eles eram a turma do Diretas já. Que foi de meados dos anos oitenta para frente.
Seus atos, aqueles dos quais eles se vangloriam hoje em dia, estavam entre meados dos anos 60 e começo dos 70. Dão um pulo do gato, para dizer na cara dura que lutaram pela democratização do país. Vá lá, juntaram-se a essa luta nos anos oitenta. Mas o que fizeram antes, tem outro nome. Eles eram terroristas. Mas se diziam guerrilheiros. Rebeldes. O mesmo que fazem hoje com as FARC. Que para eles não são terroristas. São insurgentes, revolucionários e quetais.
Vou mostrar isso com dois textos, um de alguns anos atrás e outro publicado ontem, no blog do Zé Dirceu. Este, uma entrevista com Genoíno, que conta todo faceiro a sua versão sobre sua prisão. E aquele, o antigo, do homem que o prendeu, o coronel Lício Augusto Ribeiro Maciel. Eu o publiquei na íntegra, uns anos atrás. Está arquivado na Câmara dos Deputados federais. A imprensa, então conivente com o lulo-petismo, naqueles bons tempos antes de estourarem as primeiras lambanças da cumpanherada não o fez. Publicou notas dizendo que o militar “torturador” (mentira) fora levado ao Congresso para discursar. É parte dele o relato que está aí na abertura desta matéria.
Ficou muito grande, mas vale a pena. A segunda parte, a outra versão da prisão do Genoíno, parece aventura. E na primeira parte, a entrevista dada ao Zé Dirceu, fica demonstrado que quando esses petistas da gema estão à vontade, não cuidam de esconder que a lutinha armada deles não era contra a ditadura militar, mas a favor da ditadura do proletariado, é assim que falava a cartilha deles. Os modelos eram as revoluções de Fidel e Mao. Tudo faladinho da silva, pelo Genoíno, confirmando a “pergunta” de Zé Dirceu. Em frente.

A entrevista ao Zé Dirceu

Zé Dirceu - Você foi para a guerrilha obedecendo a decisão política do partido, ou também julgava a luta armada a opção adequada?
Genoino - A direção nacional do ME, da qual eu fazia parte, vinculada ao PCdoB tinha um debate sobre os caminhos da revolução no Brasil: faríamos a luta armada na cidade ou no campo? O PCdoB tinha a estratégia de guerra popular prolongada, de construir bases de apoio no campo.
Zé Dirceu - Inspirada na revolução chinesa, em Mão Tse-Tung não é ?
Genoino - Sim, (confirmando o que falo aí acima e sempre) uma estratégia influenciada pelas revoluções chinesa e vietnamita. Era a idéia da guerrilha rural com bases de apoio no exército popular camponês, que organizaria áreas libertadas, com as quais se faria o cerco das cidades pelo campo. Como na cidade o adversário era muito forte, nós tínhamos que ir para o campo, onde ele era fraco. Essa estratégia conduziu a preparação da guerrilha rural.
Zé Dirceu - Nessa situação é que você pediu para ir para o Araguaia ?
Genoino - Não pedi para ir para o Araguaia. Disse à direção do PCdoB que estava à disposição para ir para a guerrilha rural. Não sabia para onde ia. A minha decisão foi porque a militância na cidade estava cada vez mais sufocada. Fui para me preparar e fiquei lá no Araguaia dois anos, até "cair" (ser preso).
Zé Dirceu - No dia que começou a luta você “caiu” ?
Genoino - “Cai” 6 dias depois. Aliás, está fazendo 36 anos da minha prisão hoje - fui preso no dia 18 de abril de 1972. A minha prisão está muito bem relatada no livro "O nome da morte" no depoimento de um pistoleiro, que tinha 17 anos. Ele me deu um tiro no braço (???). Foram pistoleiros que me prenderam e à tarde é que chegaram os militares. Eu estava procurando o meu pessoal que já tinha fugido.

Fui preso na mata, no Sul do Pará. A fotografia em que apareço algemado é no Bico do Papagaio, na árvore em que fui preso por esse pistoleiro que me conhecia (onde indícios do tiro??). Os pistoleiros conviviam comigo. Só que eles já estavam trabalhando para o Exército. Eu estava sozinho, procurando o meu pessoal e fui preso nesse lugar em que tinha perdido o contato com o grupo da guerrilha. Não sabia onde estava o pessoal. O meu grupo verdadeiro, permanente, estava em outro lugar, já tinha fugido.
Fiquei 10 dias preso como um camponês, um lavrador que tinha ido ao Araguaia por causa da Tranzamazônica. Eu tinha roça, casa, tudo direitinho. E a história colou até eu chegar em Brasília e ficar diante do famoso album de Ibiúna. Aí colocaram-me no pau de arara e me confrontaram com aquela foto (de Ibiúna) perguntando "quem é esse ?" Para mim, a sensação foi como se um edifício de 10 andares caísse sobre a minha cabeça.
Zé Dirceu - Como avalia hoje, 40 anos depois, a sua opção e a dos outros pela luta armada ?
Genoino - Não podemos fazer um julgamento moral. O julgamento tem que ser político. Considerando a época, os anos de 1964 e 1968, o processo revolucionário no Brasil e no mundo, eu diria que politicamente era muito difícil não se fazer aquela opção. Ela reflete as contingências históricas daquela era. Foi uma imposição, não uma escolha. Claro, teve escolha, ninguém era obrigado a ir. É bom lembrar que em 68, nós trazíamos o exemplo da morte do Che na luta armada. Ele era e até hoje é herói. Havia, também, o exemplo heróico do Vietnã, o exemplo libertário e humanista da fase áurea da revolução cubana. Era o auge da influência das idéias socialistas. A luta armada era a situação que se colocava para aquela vanguarda social e política.
(Podemos ver, nesta última resposta, que para comunista falar e desfalar é a mesma coisa. ”Foi uma imposição, não uma escolha”, disse Genoíno e Dirceu tirou daí um olho, realçou na chamadinha que fez lá no começo da matéria dele. Mas no mesmo parágrafo Genô continua: “claro, teve escolha, ninguém era obrigado a ir”)

A versão do militar que prendeu Genoíno
Temos agora a íntegra do que falou o Cel. Lício Augusto na sessão da Câmara. O texto aqui postado está registrado da Câmara dos Deputados. E lá embaixo, no final, dou o endereço de arquivo meu, onde ele está na íntegra, acesso direto e livre. É dele que tirei o primeiro parágrafo dessa matéria, contando o que a turma do Genoíno fez. Como mataram o garoto na frente da casa da família, na presença de vizinhos.
Vamos lá, o coronel Lício contando:
"Nós estávamos andando no meio da mata e esse elemento vinha pela trilha. Nós nos agachamos e, nisso, veio aquele elemento forte, com chapéu de couro, mochila nas costas e facão na cintura. Então, quando ele chegou no meio do nosso grupo, eu dei a ordem: Prendam esse cara!
Não sei, não posso me lembrar, se foi o Cid ou se foi o Cabo Marra que pegou o Genoino. Esse elemento era o Geraldo, posteriormente identificado como Genoino que naturalmente está me olhando agora. E eu tirei os óculos justamente para ele me reconhecer, porque da minha cara ninguém esquece, principalmente com aquela cara que eu estava na mata, depois de vários dias passando fome e sede, sujo, cheio de barba. Mas é a mesma cara. É o mesmo olhar da hora em que eu encarei ele e disse: Seu mentiroso! Confesse! Você não tem mais alternativa.
Por que eu descobri que o Genoino era guerrilheiro? Ele se dizia Geraldo e se dizia morador da área. Claro: elemento na área, suspeito, eu mandei deter. Mesmo algemado e com tudo nas costas, uma mochila pesada e grande, ele fugiu. O Cabo Marra deu três tiros de advertência, e ele parou. Mas não parou por causa da advertência, parou porque se emaranhou no cipoal, e o pessoal foi pegá-lo.
Eu perguntei: Por que você está fugindo? Nós apenas estamos querendo conversar com você. Para você não fugir, vamos ter de algemá-lo. Eu sou morador disse ele.
Eu deixei o pessoal especializado em inquirição conversando com o Genoino, até então Geraldo. O pessoal inclusive está presente um desses companheiros, o Cid conversou bastante tempo com o Genoino, quando o Cid veio a mim e disse: Comandante, não tem nada, não. Está bom respondi. Como eu já estava há muito tempo no mato, já tinha resolvido intimamente a levar o Genoino preso para Xambioá, mas não falei que essa era a minha determinação. Peguei a mochila dele.
Havia um elemento na minha equipe que era especialista em falar com o pessoal da área, já falecido, um elemento excepcionalmente bom. Rendo minhas homenagens a João Pedro do Rêgo. (Palmas.) O João Pedro, apelidado por nós de Jota Peter ou Javali Solitário, onde estiver estará escutando. João Pedro era um homem que falava com o matuto, com o pessoal da área, porque eu, na minha linguagem urbana, não era entendido nem entendia o que eles falavam. O Javali veio a mim e disse: Ele não tem nada. É morador da área. E falou-me o resto que ele tinha falado.
Eu, como homem de selva, peguei a mochila do Geraldo e comecei a abri-la. Tirei pulôver, rede e um bocado de bagulho da mochila do Geraldo, quando encontrei um tubo de remédio no fundo da mochila. Ao pegar aquele tubo e olhar para o Genoino, vi que ele estava lívido, pálido. Eu ainda lhe disse: Companheiro, fique tranqüilo porque nós não vamos fazer nada com você, você é morador da área. E abri o tubo. Lá encontrei material típico de sobrevivência linha de pesca fina, anzóis. Era material típico de sobrevivência. Como eu havia feito um curso e só sabia teoricamente sobre o assunto, aquele exemplo prático, em um local de difícil acesso na selva amazônica, eu me interessei. À medida que eu ia puxando aquelas linhas o Genoíno aliás, o Geraldo ia ficando mais desesperado.
E quando eu tirei o tubo, olhei para ele, e ele estava branco como papel. E lá no fundo eu vi um papel pautado, de caderneta, dessas que todo dono de bodega na área anotava as suas vendas. Cortei uma talisca do meu lado, puxei o papel e lá estava a mensagem do Comandante do Grupamento B da Gameleira, o Osvaldão, para o Comandante do Grupamento C, Antônio da Dina. Estava lá a mensagem que o Genoino transportava para o Antônio da Dina. Era uma mensagem tão curta que ele, como bom escoteiro que era, poderia ter decorado, porque até hoje, mais de 30 anos passados, eu me lembro do que dizia essa mensagem, mas eu quero que ele mesmo diga o que constava nessa mensagem.
Era uma dúzia de palavras em linguajar militar, de próprio punho do Osvaldão, que era o Comandante do Grupamento B da Gameleira, o grupamento mais perigoso da guerrilha, como constatamos no desenrolar das lutas. Foi o grupo que matou o primeiro militar na área. Antes de qualquer pessoa morrer, o grupo do Osvaldão matou o Cabo Rosa, Odílio Cruz Rosa. Depois de esse Odílio Cruz Rosa ser morto, eles mataram mais 2 sargentos e fizeram muito mal aos militares que nada sabiam até então. Só quem sabia era o pessoal de informações. E eu era da área de informações, embora eu operasse à paisana.
Então, o Genoino foi mandado para Xambioá preso. A essa altura ele já deixou de ser detido para ser preso, e falou tudo sobre a área. Quando eu olhei para ele e disse: Você não tem mais alternativa porque aqui está a mensagem. Ele disse: Eu falo. Eu disse: É bom você falar.
Genoíno, olha no meu olho, você está me vendo. Eu te prendi na mata e não toquei num fio de cabelo seu. Não te demos uma facãozada, não te demos uma bolacha, coisa que me arrependo hoje. (Palmas.). Um elemento da minha equipe, fumador inveterado, abriu um pacote de cigarro, aproveitou aquele papel branco do verso, surgiu um toco de lápis não sei de onde, e o João Pedro começou a anotar o que o Genoíno falava fluentemente, nervoso como estava, começou a falar. Eu me levantei do chão, fui até o córrego meio próximo para beber um pouco d'água. Voltei, o papel estava cheio, toda composição da guerrilha nomes, locais, Grupo C ao sul, Grupo B da Gameleira, perto de Santa Isabel, e Grupo A perto de Marabá. Eram os três grupos efetivos que eles presumiam completar 30 homens por grupamento e mais um grupo militar comandado por Maurício Grabois. Eu peguei aquele papel e ainda comentei com ele: pô, meu amigo, tu é um cara importante desse negócio aí, hein? E mandei o Geraldo para Xambioá. Ele foi recolhido ao xadrez, posteriormente enviado a Brasília em seguida, três, quatro dias, não me lembro. Veio o veredicto da identificação: o guerrilheiro Geraldo é o José Genoíno Neto, presente em frente ao vídeo, olhando para os meus olhos. Eu sempre tive olhos arregalados, não foi só lá na mata, não. Os meus olhos sempre foram arregalados, principalmente em combate. Triste notícia veio depois. O grupo do Genoíno prendeu um filho do Antônio Pereira, aquele senhor humilde, que morava nos confins da picada de Pará da Lama, a 100 Km de São Geraldo... Continua lá no começo desta matéria. O texto integral está aqui

É um Tratado, Estúpido!

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"Quando o Brasil sempre se curvava diante das exigências do FMI ou a outras exigências, dos americanos ou de algum país europeu  e eu vi isso muitas vezes com meus próprios olhos, sou diplomata de carreira , não havia preocupação de que o Brasil estivesse perdendo soberania", afirmou Celso Amorim, ministro das Relações Exteriores, ontem.
Um país até pode assinar maus tratados e péssimos contratos, por incompetência ou má fé dos seus gestores. Este até pode ser o caso do Paraguai. O que um país não pode é deixar de cumpri-los e, só por isso, o Brasil possui, hoje, credibilidade internacional.
O ministro também deveria lembrar de outras quebras de contratos, que geraram crises internas que até hoje colocam países como a Argentina em sérias dificuldades para receber qualquer tipo de recurso internacional. Mas o ministro é daqueles que sempre pregou a moratória e o "Fora FMI". Agora, antes mesmo do início das negociações, já oferece a rendição incondicional, como se tivesse autoridade para falar em nome de quem passou anos pagando a dívida da construção da usina de Itaipu. Para ele, "é inconcebível um Brasil próspero em uma América do Sul miserável". Alguém tem que perguntar onde é que este ministro estúpido está vendo tanta prosperidade, para querer entregar patrimônio do povo brasileiro, construído com o suor de toda a população, para um governo esquerdista recém eleito, num país cuja maior participação na economia brasileira é o contrabando de produtos falsificados e a compra de carros roubados, em total impunidade. O ministro deu estas declarações num evento onde estava ao lado do inventor do espaço perdido, o comunista chique Oscar Niemeyer. Só falta ter encomendado um monumento em homenagem aos paraguaios, tão explorados pelo povo brasileiro.
Fonte:  Coturno Noturno
COMENTO: nem comento, repasso alguns comentários feitos na postagem original!
Romulo disse...
Coronel,
O Ministro Celso Amorim está equivocado, a política que ele defende hoje, sempre foi combatida por eles mesmos.
Quem não se lembra dos "Fora FMI"? Se nações como EUA e outras desenvolvidas, fazem cumprir acordos, por que com o Brasil seria diferente?
Os EUA tem a Base de Guantánamo, em Cuba, o Chile tomou a saída do Pacífico da Bolívia, tudo Acordo. Nações não tem amigos, tem interesses.
O Ministro Celso Amorim, pode falar o que quiser, mas não tem autoridade para mexer uma vírgula no Acordo de Itaipu.
Há uma cláusula que qualquer revisão só poderá ser feita em 2023, 50 anos após a assinatura.
Qualquer modificação terá que passar por diversas instâncias, inclusive a opinião pública.
Nada contra o Paraguai, tudo a favor do BRASIL!!!
Abraços.

26 de Abril de 2008 09:56
José Roberto disse...
Já que o Celso Amorim está preocupadinho com o Paraguai, proponho a ele o seguinte desafio:
- Entrar como anônimo no Paraguai, dirigindo um carro brasileiro, e tentar chegar em Assunção sem ser parado uma única vez para pagar propina.
Meu filho tentou essa proeza em Dez 2007, percorreu 100 km e pagou U$120 em propina. Desistiu e voltou pois ainda faltavam 300 km para Assunção.
Motivos: necessidade de 2 extintores, dirigindo de bermuda, etc e tal.
País marginal, isso sim é que é o Paraguai.

26 de Abril de 2008 09:59
Anônimo disse...
Coronel,
A lógica da esquerda populista é incompatível com a lógica da esquerda trabalhista ainda quando populista.
O que essa gente gosta mesmo é de fazer figura com o dinheiro alheio.
Pena que o Brasil arrumado pelo real e por uma economia de mercado gerando tanto imposto não tenha um governo que se preocupe em curar por exemplo a dengue e o Ministro Temporão venha dizer que o problema é da falta de esgoto (!!!!!!);
Resta saber, se o Japão construir o trem bala, em algum tempo o rico Japão vai perdoar a dívida brasileira.......
Infelizmente o Brasil está cheio de judas vendendo o Pais por trinta dinheiros
E o homem continua a falar deste País.
Ele não é brasileiro, é petista....

26 de Abril de 2008 10:07
rio S. disse...
Alô Boss.
Troco a "divida"com o Paraguai de Itaipú, pela Ponte da "amizade".
Derrubamos a ponte pela conta de Itaipú. E mais aquela ponte com a Bolívia.
abraços

26 de Abril de 2008 10:10
Dr Evil disse...
Coronel,
O senhor que e um especialista em levantar dados, conseguiria nos dizer com quanto o Paraguai entrou para construir Itaipu? Teria dado 50%?
Dr Evil acredita que o objetivo do chancelerdo e seu xefe e mesmo fortalecer os governos comunistas da América Latina. Elles querem transformar isso tudo numa Cuba. Assim poderiam dispor do dinheiro como bem entendessem, assim como o moribundo fez por todos esses anos. Ate fazerem parte da lista da Forbes.

26 de Abril de 2008 10:39
Ana disse...
Mas, CORONEL, os petistas adoram comprar contrabando na famosa Feira do Paraguai, ou Feira dos Importados que existe em Brasília. Compram com cartão corporativo, como ficou demonstrado nas pesquisas no Portal.
O Lula é adepto dos filmes pirateados, para assistir no Aerolula.
Na verdade o Lula é um Presidente paraguaio, ou seja, pirata!
Niemeyer: o inventor do espaço perdido ... heheheh ... adorei!
Um abraço.

26 de Abril de 2008 10:42
C. Mouro disse...
Boa a do "espaço perdido".
Niemayer é um bosta. Seus projetos são uma porcaria, não tem funcionalidade nenhuma, são desconfortáveis e péssimamente planejados para a realidade do uso.
Os brizolões são a prova mais incontestável disso: Feíssimos por dentro (e por fora). Ademais, as aulas de várias salas são escutadas. Se um professor fala mais alto é uma lenha, dizem os alunos.
Como é que um bosta de um arquiteto planeja uma escola com salas que propagam as vozes de professores e alunos?
...Só mesmo um bosta copiador das formas arquitetônicas (externas) dos quadrinhos do Flash Gordon poderia fazer tal merda.
Mas o socialismo/"comunismo" precisava de ídolos. Só por isso esse bosta ficou famoso como "gênio" ...um merda, cujos projetos são péssimamente planejados - falta-lhe disposição para pensar.
Coisas interessantes:
MIKE TYSON: era odiado pela mídia, que descia a lenha no sujeito. Até que Tyson foi preso numa armação de estupro forjado.
Na cadeia converteu-se, colocou uma tatuagem de Maozedong e ...e ...e PRONTO! ..passou a ser elogiado e incensado pela mídia que lhe deu promoção para novas lutas.
MARADONA:
Era odiado pela mídia, jornalistas desciam-lhe a lenha. Tendo Dieguito até dado tiros de chumbinho em jornalistas. ...então ...então
Maradona fez umas tatuagens e passou a elogiar Cuba e Fidel e ....e ...e PRONTO!
Tornou-se querido pela mídia safada, chegando a ser comentarista de jogos e participar de inúmeras pantomimas midiaticas.
Os movimentos artisticos, cubismo, por exemplo, produziram "genios" absolutamente imbecis. Que só faziam porcarias que tinham que ser "interpretadas" pelos "sensíveis brilhantes" ... hahaha o Caso onde a estórinha das belas roupas invisíveis do rei foi feita realidade ... hohoho! ... A vida imita a arte! ..de verdade e à beça com dadaísmo e até em parte com o surrealismo e etc.
ELES PRECISAM DE ÍDOLOS para conquistar imbecis desesperados por se passarem por algo que presta. Uma ideologia atua NA EMOÇÃO e não na razão. Todas, sem exceção.
O socialismo é não só uma fraude técnica, mas sobretudo uma fraude moral/ética. Mas encanta pela propaganda dos valores morais safados que toma como seus da moral ideológica estabelecida.
O SOCIALISMO SE VALE DA MORAL DO ESCRAVO já estabelecida em sua duplicidade safada.
Abs
C. Mouro

26 de Abril de 2008 14:21
HOMEM AMERICANO disse...
A declaração de que viu com os próprios olhos e o fato de nada ter feito para impedir como fez o General Augusto, demonstra bem a diferença de personalidades. Enquanto um sacrificaria a vida para cumprir o seu dever, o outro não teve sequer a coragem de falar disso a ninguém.
Amorim, tu és um covarde e como todo covarde és frouxo.
General, vamos à luta, precisamos limpar a nossa Pátria dessa escória que a vilipendia. Precisamos mandá-los para as ditaduras que eles tanto admiram.
Vamos lá, já fizemos isso antes e podemos fazê-lo de novo. Só não devemos esquecer que eles devem ser incinerados, pois do contrário voltam como o Jason de "Sexta-Feira 13".

26 de Abril de 2008 15:53
perito disse...
Coronel:
O arquiteto Oscar Niemayer sempre agiu como verdadeiro comunista: ações e trilhas tortuosas.
Parece não ter a menor idéia do que é uma linha reta (imagino que sequer possua uma régua - se é que conhece esse instrumento). Seus projetos tão somente são rabiscos manuais com pincel de ponta fibrosa.
Há, realmente, enorme uso e perda de espaço nas obras, cuja aparência, sob ponto de vista estético, é questionável. Em se tratando de engenharia, é desperdício.
Perito.

26 de Abril de 2008 16:58
Filoxera disse...
Coronel
Fiquei bem disposto ao ler os comentários sobre o "espaço perdido" nas obras do bolchevique Oscar Niemayer. Nunca consegui definir suas obras que abomino. Mas são mesmo espaços perdidos e que custaram muito caro!
Num artigo que li, escrito por dois arquitetos de renome, eles atacam Oscar Niemayer por este se ter apropriado das idéias de um colega seu na altura. Ora como ele foi sempre do PCdoB, logo bolchevique, até acredito que sim pois tudo é oco nos seus projetos "grandiosos" mas cheios de espaços perdidos, vazios, talvez para descanso do mosquito da dengue.

26 de Abril de 2008 18:33
Anônimo disse...
Coronel:
vosmecê interpretou mal a frase do Amorim, nossa familia é toda assim:
"e' inconcebivel um Brasil próspero em uma América do Sul miserável."
O que ele quer é tornar o Brasil miserável, para este não destoar do resto da América Latrina (já amplio aqui o América do Sul para América Latrina = America dominada pelo Foro de São Paulo)
Em tempo: a arquitetura monumental brasileira só vai progredir quando (1) o comunista chique morrer, (2) o governo comunista do PT for desalojado do poder.
Por que tenho razão? Porque a arquitetura monumental só é possível no Brasil pelo mecenato estatal, e o PT só substituirá o inventor do espaço perdido (aplausos) quando este for encontrar seu guru Stalin. E o PT, se estiver no poder, quando isso se der, vai empregar outro merdinha do mesmo calibre arquitetônico.
Hereticus

26 de Abril de 2008 19:00

Ziraldo e outros Anjinhos

por Walter Navarro
Estão massacrando meus amigos Ziraldo e Jaguar, só por causa da bolsa-dentadura, perdão, ditadura.
Isso é inveja da tocha olímpica, uso exclusivo das Forças Armadas.
Eu, escroque sem escrúpulos, adoraria receber esta grana.
Vou até inventar umas histórias de perseguição política!
Nunca fui terrorista, mas o que vale é a intenção.
Se eu tivesse 20 anos a mais, com certeza teria entrado na luta armada; só pra dividir uma barraca com o Zé Dirceu, quando ele fazia treinamento em Cuba; pra depois ser dedurado pelo Genoíno no Araguaia.
Imaginem a indizível emoção de acordar numa tenda, camuflado, barbudo e pedir: “Zé Dirceu, me passa o açúcar” e ele: “O que é isso, companheiro Walter? Café com açúcar e afeto é um vício burguês. Banho também”. E eu: “Então me dá o adoçante”.
Realmente, chupar o pau da barraca com Zé Dirceu e ainda ganhar indenização deve ser muito bom.
Mas; foi melhor assim. Eu teria sido preso e torturado à toa, já que, hoje, sou de ultra-direita. Como dizia o Serge Gainsbourg “virei a casaca ao perceber que o forro era de visom”.
E mais, se eu fosse militar daria um novo golpe; mandaria Lula e corja para trabalhos forçados no Piauí. Campo de concentração mesmo: quebrar pedra, debaixo de sol escaldante ao som da chibata. E à noite, pelourinho neles.
Voltando a “Milionário e Zé Rico”, Ziraldo e Jaguar; eles merecem a indenização. Sofreram muito nos porões da ditadura.
Por exemplo, foi na cadeia que obrigaram o Ziraldo a comer broa de milho, pintar o cabelo de branco e usar aqueles ridículos coletes coloridos. Tem coisa pior? Não, coitado!
Enquanto isso, na sala ao lado, Jaguar era forçado a tomar duas garrafas de uísque escocês por dia! Foi encarcerado que, delirando, Ziraldo começou a escrever seus torturantes livros infantis.

O Menino Maluquinho, com aquela panela na cabeça, é clara alusão, metáfora dos suplícios vividos por Ziraldo.
Enquanto isso, no calabouço, Jaguar era obrigado a beber quatro garrafas de uísque escocês, por dia!

Ziraldo sofreu muito até aprender a falar Leblon, com “x”, sem o sotaque de Caratinga.
Ziraldo, com toda a certeza, deve ter passado quase uma semana preso, tomando banho de sol, contando piadas sem graça e dividindo a ducha com Paulo Francis. Nem preciso contar quem pegava o sabonete que caía no chuveiro coletivo, né?
Enquanto isso, na latrina ao lado, Jaguar era obrigado a beber oito garrafas de uísque escocês antes do almoço!
Se Ziraldo não tivesse sido preso, humilhado e perseguido, hoje, estaria muito bem de vida. Mas, pobre Ziraldo, gagá, velho e acabado, tem que morar num mísero duplex da Lagoa Rodrigo de Freitas, no Rio de Janeiro e passar férias em sua pequena mansão na Ilha Grande, onde fica estirado numa rede, bebendo champagne francês e chorando ao lembrar do sofrimento de Graciliano Ramos, preso pela ditadura Vargas, na mesma Ilha Grande, onde existiu a famosa e antiga prisão.
Enquanto isso, seu fiel amigo Jaguar fica na rede ao lado, bebendo 16 garrafas de uísque escocês e lembrando de suas terríveis amnésias.
No xilindró, os infelizes Ziraldo e Jaguar tinham nem TV a cabo. Não podiam nem mandar um e-mail pelo celular, porque estavam fora de área ou desligados pelos malvados militares.
Quem é torturado nunca mais esquece os terríveis momentos.
Ziraldo apanhou tanto, tomou tanto choque no pau de arara, que ficou meio malucão e, anos depois, ao fundar a revista Bundas e ressuscitar o jornal Pasquim; dedicou várias capas ao Lula, Zé Dirceu, Genoíno...
Tem gente que, por causa disso, chama o Ziraldo de puxa saco, rei do patrocínio federal, imperador das verbas do governo. Uma injustiça! Pra mim Ziraldo ficou lesado e metido, em conseqüência das coronhadas que tomou na cabeça.
Enquanto isso, Jaguar tinha que beber 32 garrafas de uísque escocês, sem copo.

É mentira também, dizer que Ziraldo só vem a Minas Gerais, pra pedir dinheiro ao governador do momento.
O atormentado cartunista vem é pra reviver suas raízes e esquecer o calvário que viveu no Rio de Janeiro. Aposto que doa ao Fome Zero todo o dinheiro que ganha fazendo propagandas para atrair investimentos para sua querida Minas Gerais.
OK, concordo; é ridículo usar mineiros, como Ziraldo e Milton Nascimento, que moram no Rio há séculos, como garotos-propaganda de Minas. Mas isso também é culpa da tortura e da perseguição política.
Se eu fosse o Milton também pediria uma polpuda indenização.
PS: Enquanto isso, Jaguar calcula quantos litros de uísque escocês ele vai poder comprar com a bolsa ditadura...
Coluna de Walter Navarro, 
toda quinta no Jornal O Tempo
Fonte: Navegação Programada

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Quema de Pastizales

TODOS LOS INDICIOS VAN APUNTANDO AL KIRCHNERISMO
Tal como fuera anticipado por Tribuna de Periodistas, el conflicto por la quema de pastizales va demostrando ser una verdadera farsa, organizada desde el seno del propio kirchnerismo. Por caso, en las últimas horas trascendió que uno de los prófugos por la quema de pastizales es José Antonio Pazzaglia, testaferro del intendente de Baradero Aldo Carossi, no casualmente perteneciente al Frente para la Victoria
Pazzaglia, por si cabe alguna duda, sería el causante de casi la mitad de los focos de incendio producidos en las últimas semanas.
Tan es así, que un abogado llamado Fernando Enrique Bogado, perteneciente a la Coalición Cívica ha efectuado una denuncia contra él por su cercanía con Carossi. Por tal motivo, la Justicia decidió allanar la Municipalidad de Baradero y las oficinas del estudio que Carossi posee en la Capital Federal. De hecho, el propio jefe comunal habría permanecido demorado por el término de una hora en la comisaría local.
Para acrecentar las sospechas, según averiguaciones efectuadas por la agencia de noticias Nova, existen propiedades en el Delta del Paraná que fueron adquiridas por Carossi de modo "poco claro", cuando éste ejercía su profesión de abogado, y a través de diversas maniobras legales se habría quedado con esos terrenos que anteriormente pertenecían a peones que trabajaban la tierra. Amén de esta posible relación con Carossi, diversos vecinos de Baradero hablan del "estrecho vínculo" que ligaría a Pazzaglia con Ricardo Montesanti, ex jefe comunal local y actual diputado bonaerense, antes del PJ, hoy del FPV. "Un dato importante es que a Carossi siempre se lo sindicó como hombre de 'fuertes vínculos' con la presidenta Cristina Fernández de Kirchner, quien a raíz de estos terribles incidentes y a sabiendas del daño provocado por la quema de pastizales, le habría 'soltado la mano', como habitualmente se menciona el hecho de dejar librada su suerte a las decisiones, en este caso, de la Justicia ordinaria", finaliza Nova.

Apretar el gatillo
En las últimas horas, el fiscal Guillermo Marijuan denunció al dirigente de la Federación Agraria Argentina, Alfredo de Angeli por la presunta comisión de los delitos de "acopio de armas" e "incitación a la violencia" por haber dicho a un matutino que en el corte de rutas de Gualeguaychú durante el paro del campo había armas. No es casual que esos dichos hubieran aparecido en el diario Crítica de la Argentina, de Jorge Lanata, tan proclive — como ha demostrado sobradamente este sitio  a operar a favor del kirchnerismo en el tema del campo (1).
La desmentida de De Angeli no tardó en llegar: "No tengo ni un cuchillo para comer asado", aseguró del ruralista, al tiempo que exigió escuchar la grabación exacta de la frase que se le atribuye en torno a que había gente armada para resistir el corte de rutas.
Llama la atención la rapidez con la que se ha movido la Justicia a la hora de perseguir al ruralista. Sobre todo cuando se compara con la falta de respuesta oficial frente a los agravios de Luis D'elía contra los "blancos" (¿Qué pasó con el INADI que aún no ha tomado cartas en el asunto?) y la golpiza propinada por sus huestes en plena Plaza de Mayo.
Es sabido que el D'elía y sus muchachos poseen armas  algunas autorizadas por el Renar, la mayoría no  y nadie hace nada al respecto. Ni Marijuán ni ningún otro fiscal se ha animado a tomar cartas en este asunto, aún cuando hace pocos años el ex piquetero tomó una comisaría de manera violenta y con esas mismas armas.
Son postales de un país que pondera el doble discurso y no sabe reconocer sus propias contradicciones.
Carlos Forte