quinta-feira, 4 de dezembro de 2008

Desastroso Señor Garcia Ganha um "Chega Pra Lá" de Mr. Da Silva

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por Orion Alencastro
Às vésperas da posse de Barack Obama na presidência dos Estados Unidos, a colombiana Ingrid Betancourt, na qualidade de ex-refém das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, está em visita a países da América Latina para reiterar os agradecimentos pela cooperação em prol de sua libertação e pleitear o empenho de todos para livrar os sequestrados do cativeiro, prisioneiros da organização narco-guerrilheira, fundadora do Foro de São Paulo.
Ingrid Betancourt vem sendo apreciada como líder de opinião contra movimentos revolucionários que atentam contra os direitos humanos e a paz social. O potencial da ex-refém das FARC foi avaliado por estrategistas americanos e ela se encontrará com a senadora Hillary Clinton no Departamento de Estado, que certamente oferecerá apoio à sua causa humanitária, conforme o novo figurino das relações exteriores de Tio Sam.

"Chega pra lá" em "MAG Top Top"
Repercute nos meios diplomáticos hispano-americanos e no Departamento de Estado em Washington a notícia do afastamento do historiador Marco Aurélio Garcia das funções de "instrutor de relações internacionais" de Mr. Da Silva. Por determinação superior do seu "cumpanhero", o cognominado "MAG" passa a se dedicar a funções mais palacianas e limitar suas aparições públicas desde que assessorou o sonado e desgravatado Presidente da República Federativa do Brasil, no encontro de dirigentes da área econômica do G-20, no hotel Hilton, em São Paulo, escandalizando o público presente.
O fato mereceu apreciação positiva de várias chancelarias e distintos serviços de inteligência nacionais, pois relaciona-se aos incômodos antecedentes causados pelo incensamento político-ideológico com que "el señor Garcia" procurou influenciar as distintas caminhadas eleitorais de presidentes de repúblicas da América Latina. Hoje, vários deles, eqüidistantes do governo brasileiro, insurgem-se contra a projeção do Brasil, ameaçando acordos, tratados e aportes financeiros do BNDES, e falseando a amizade pelo então companheiro Luiz Inácio da Silva.
Marco Aurélio Garcia, na qualidade de "ministro extraordinário das relações exteriores" de Mr. Da Silva, durante seis anos, cumpriu missões silenciosas de costura de alianças políticas em consonância com o pensamento do Foro de São Paulo, do qual é fundador, líder e um dos mentores estratégicos para uma nova região pintada de vermelho no globo terrestre. Trata-se da campanha do pensamento único gramscista, na contra-mão do mundo globalizado, avesso a ideologias e ao terrorismo, inviabilizando o atendimento de legítimos interesses nacionais.

Marxismo divide A.L.
O desastroso trio "românticos de Cuba", trapalhões do governo e fragilizadores do caráter nacional brasileiro, nas obtusas ações políticas de pífios resultados para a sofrida Nação.
Um sub-continente marxista, socialista e estatizante não interessa às relações da maioria dos paises latino-americanos com o resto do mundo e cria preconceitos, sobretudo porque o pretenso ditador venezuelano, tenente-coronel Hugo Chavez, insiste em seu projeto de permanência indefinida no palácio de Miraflores e no patrocínio da aliança com paises comuno-socialistas.
Governantes do Chile, Peru e Argentina emitem sinais intermitentes de que os interesses nacionais e soberania estão acima de aventuras ideológicas, fato que Mr. Da Silva ainda não percebeu: continua sustentando assessores, ministros e dirigentes de estatais, trabalhando no marketing para a expansão da República Sindical Socialista do Brasil. Esta, com apoio da máquina de 1.440 funcionários da Empresa Brasil de Comunicação, empreendimento estatal destinado ao anestesiamento da opinião pública nacional, sob direção do ministro Franklin Martins, experimentado ex-funcionário das organizações Globo.
No Itamaraty, o "chega pra lá" no "MAG" foi discretamente recebido com desconfiança da sua efetividade por vários diplomatas, conservadores e até dos afinados com a retórica terceiro-mundista. Como é sabido, as articulações do "MAG" criaram duplicidade de liderança com o ministro das Relações Exteriores, cineasta Celso Amorim, provocando dissabores diplomáticos pelo seu comportamento morno, cínico e protecionista em relação às FARC e outras organizações vinculadas ao Foro de São Paulo.
Acredita-se que a recente viagem de Mr. Da Silva a Roma, levando a tiracolo a sua chefe da Casa Civil, Sra. Dilma, e o seu ministro da defesa, Dr. Jobim, tenha sido útil ao avivamento do chefe da Nação brasileira sobre o momento histórico onde, mais do que nunca, é imperiosa a sintonia entre diplomacia séria e defesa nacional compatível, à semelhança do que acontece nos Estados Unidos e na maioria dos países zelosos de seus interesses e soberania.

Dilma liberou 25 milhões para a Igreja e foi ver o Papa
É importante recordar que a Sra. Dilma, ungida canditada a presidente, quer se livrar da imagem nefasta de seu passado ideológico. Liberou 25 milhões de reais para a reforma da Catedral de Brasília dias antes de acompanhar o presidente na recente visita ao Papa Bento XVI, ocasião em que foi apresentada ao Sumo Pontífice.
Escapa aos tolos que o Santo Padre, na qualidade de Chefe de Estado do Vaticano, dispõe, na Secretaria de Estado, assentamentos confidenciais do mapa-mundi político e social, particularmente de personalidades tupiniquins, e documentação que demonstra a infeliz experiência das relações íntimas da sua amada Igreja com terroristas, sindicatos, partidos políticos no Brasil e na América Latina, desde a CELAM de Medelin, em l967.

Uma janela para Dr. Jobim e Ingrid Betancourt
Mr. Da Silva já percebeu que o ex-presidente da mais alta corte de justiça do país, Dr. Jobim, ministro da Defesa, convenceu-se da grandeza da responsabilidade de comandar as FFAA. Oriundo dos quadros do PMDB, beirando 1.90m de altura, está disponível para altos vôos e se robustece como importante moderador na perseguição dos objetivos nacionais para enfrentar ondas e abalos da marcha para o fim do atual Governo, atento à garantia da lei e da ordem, da paz social e inclusive da Lei da Anistia.
A globalidade já recebeu o recado, Obama continuará respeitando a doutrina de defesa da América, contará com um experiente marinheiro, ex-comandante da OTAN e não será frouxo como os ex-presidentes democratas. A realidade dos democratas é outra, e a extrovertida Sra. Hillary Clinton não verá com simpatia Mr. Da Silva alimentar o assanhamento de marxistas e seus matizes no Brasil e na América Latina.
Não há mais espaço para "MAG" e agentes de ideologias e, sim, para a libertação do povo de Cuba, amparo à causa da ex-senadora Ingrid Betancourt e prover os povos com educação, saúde e trabalho para a paz social e aprimoramento da democracia.

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