sábado, 8 de novembro de 2008

Mais Uma "Bandeira" a Ser Agitada Contra o EB!!

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Tadinho do maconheiro: ele está certo...
Médicos e uma equipe de peritos estiveram ontem no Hospital Pedro II, em Santa Cruz, onde está internado o jovem de 16 anos, que sofreu queimaduras em 70% do corpo depois de ser flagrado por militares fumando maconha em uma unidade militar desativada, na Vila Militar, em Realengo.
Os médicos militares sugeriram a transferência do jovem para o Hospital Central do Exército.
A mãe do rapaz concordou — por pura falta de alternativa.
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Versão do garoto
Na versão do Comando Militar do Leste, o rapaz teria resistido à prisão e, por isso, os militares afirmam que tiveram que usar spray de pimenta.
Na versão do adolescente, que corre o risco de perder a visão do olho esquerdo, três militares o flagraram fumando maconha dentro da unidade.
Ele contou que, após ser agredido e levar choques, os militares jogaram um ácido em seu corpo e atearam fogo.
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.Direitos humanos em ação
O deputado estadual Alessandro Molon (PT), presidente da Comissão de Direitos Humanos e Cidadania da Alerj, promete acompanhar as investigações realizadas pela 33ª DP (Realengo) e pelo Governo Federal.
O deputado solicitou ao coordenador-geral de Combate à Tortura da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República, Pedro Montenegro, que abra um procedimento investigatório para apurar
A presidente da Comissão de Direitos Humanos da OAB, Margarida Pressburger, afirmou que a entidade está à disposição da família do rapaz para prestar assistência jurídica.
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Conselho muito útil
O Ministério da Defesa tem a obrigação de baixar uma norma para regulamentar o direito de invasão de quartéis ou a permissão para que militares sejam esculachados. Na verdade, a Coordenadoria-geral de Combate à Tortura da Secretaria Especial de Direitos Humanos da Presidência da República tinha obrigação de redigir uma Medida Provisória sobre o temaA legislação deve prever que militares recebam com flores, lanches e beijinhos todos aqueles que invadirem suas unidades ou que queiram exercer seu direito de tirar onda com a cara dos fardados.

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