terça-feira, 28 de outubro de 2008

Anistia Humanitária

A Revolução de 1964 eclodiu pela rebeldia de um civil, governador Magalhães Pinto, de Minas Gerais, que considerou aquele Estado desligado da federação brasileira, no bojo de uma grave crise política iniciada pelo governo esquerdista do presidente João Goulart. Foi apoiada pelos governadores dos Estados da então Guanabara e de São Paulo. Uma coluna do Exército foi formada na Vila Militar, Rio de Janeiro, fortemente armada para subir a serra dos Órgãos e combater os revoltosos. O militares, cumprindo ordens do indeciso governo Goulart, ainda no poder, subiram a serra, mas confraternizaram com os revoltosos e consideraram os mineiros vitoriosos de uma revolução sem o disparo de um único tiro. Sucederam-se, então, os governos militares.
A anistia concedida aos brasileiros presos, foragidos, exilados e banidos pela revolução anticomunista de 1964 foi um ato humanitário e fraterno dos governos militares, porque em muitos países os vencedores ao invés de anistiar costumam fuzilar os vencidos. O último presidente militar, general João Figueiredo, mentor da anistia e que passou o poder aos civis, chegou a dizer: "Lugar de brasileiro é no Brasil".
A anistia no Brasil foi ampla, geral e irrestrita. A Lei nº 6.683, de 28 de agosto de 1979  Lei da Anistia, foi exarada pelo presidente Figueiredo como um aperto de mão reconciliatório entre as partes. O artigo nº 11 da Lei, deixa bem claro: "Esta Lei, além dos direitos nela expressos, não gera quaisquer outros, inclusive aqueles relativos a vencimentos, saldos, salários, proventos, restituições, atrasados, indenizações, promoções ou ressarcimentos." A lei foi muita explícita e objetiva em seus fundamentos.
Distorceram-na, e os dois últimos governos do Brasil gastaram bilhões de reais em indenizações descabidas para os "perseguidos" e até para elementos ditos de esquerda, mas que foram meros observadores dos fatos.
Alguns políticos da oposição (caso de Ulisses Guimarães) não queriam o regresso do exterior de certos elementos brasileiros por temerem a ascensão dos mesmos ao poder ou, por inveja, ou por simples aversão pessoal. Foi acertado com os líderes civis que haveria uma eleição indireta, pelo Congresso Nacional, para a escolha do sucessor do general Figueiredo, embora o movimento das "Diretas Já" quisesse eleições livres. Foi eleito pelo Congresso o senador Tancredo Neves que, ao falecer na véspera da sua posse, foi substituído pelo seu Vice, senador José Sarney.
Com a globalização política e econômica das nações do mundo começou a cantilena dos direitos humanos somente para as nações pobres. As nações ricas e poderosas invadem, matam e torturam outros povos e ninguém diz nada. Os últimos governos da república começaram a olhar para trás e dar tapas no rosto aos que lhes deram a mão trazendo-os de volta à pátria querida.
Sedentos de ódio e vingança, após conquistarem o poder, partiram para a revanche sem pudor e sem piedade, ameaçando a todos os militares que ainda estão vivos, na reserva ou reformados, após 30 anos de anistia, com processos, em nome dos "direitos humanos".
Hoje, os militares das três Forças Armadas pensam alto. Estão seriamente
preocupados com o descaso das autoridades em postergar o reaparelhamento das nossas Forças que se encontram sucateadas e inibidas de cumprir a sua patriótica destinação constitucional.
ESTAMOS VIVOS! GRUPO GUARARAPES!

Fonte:  Grupo Guararapes
COMENTO: Para "indenizar" a cumpanherada, perdoar dívidas de outras nações, financiar obras em países no reino bolivariano do Foro de São Paulo e investir o suficiente para tornar-se o "principal parceiro econômico" da ditadura cubana, além de outras presepadas, há verbas suficientes "nessepaíz". Só não há recursos para vencimentos decentes e recuperação material das Forças Armadas, lembradas somente nos momentos de necessidade ou quando precisam de mão de obra barata.

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