quarta-feira, 2 de julho de 2008

Salete Lemos e a Crítica Proibida aos Bancos

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Jornalista e âncora de TV, Salete Lemos foi demitida do Jornal da Cultura em julho de 2007 por ter criticado os bancos.
Ela conta que sua saída aconteceu ao mesmo tempo em que a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) a procurou para pedir uma retratação a um comentário que ela fez no Jornal da Cultura sobre os bancos.
Salete apresentou uma matéria sobre o Plano Bresser e acusou os bancos de enriquecimento ilícito e de sonegar extratos.
"...agora se sentem à vontade também para o enriquecimento ilícito. Não dá para acreditar...".
Questionada pela Federação dos bancos, a jornalista se recusou a se retratar, pois o que afirmara não foi desmentido: “A Febraban me procurou. Perguntei se passei alguma informação improcedente. Não ia me retratar já que elas procedem”.
Não sei o que a elite e o poder esperam dos jornalistas. Ou todos os jornais estão vendidos ou não sei o que está se passando. Não há qualidade, nada que dê respaldo a crítica. Está complicado trabalhar".
O superintendente de comunicação da Febraban, William Salasar, confirma que procurou Salete pedindo que se retratasse. Ele nega qualquer pressão na TV Cultura pedindo a demissão da apresentadora. “Ela falou de apropriação indébita, fez calúnias. No caso do Plano Bresser, a questão nem foi julgada e ela já condenou os bancos, o que não é jornalisticamente correto”, respondeu.
Salasar conta que Salete concordou em incluir na pauta uma entrevista com um porta-voz da Febraban quando voltasse de férias, o que não aconteceu. “Ficamos sem matéria”, lamenta.
A rescisão de contrato da Fundação Padre Anchieta com Salete Lemos não teve relação com nenhum comentário que a jornalista tenha feito na apresentação do Jornal”, limitou-se a dizer a Comunicação da Cultura.
Fonte: Comunique-se
COMENTO: É pouco? Será que é a esse tipo de coisas que se refere a autora da segunda postagem abaixo, Rebecca Santoro, em seu terceiro parágrafo?????

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