domingo, 4 de maio de 2008

Liberou Geral.

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Hoje tem a Marcha da Maconha, em várias capitais, para liberar o uso da erva. Na próxima semana, será realizado, em Brasília, o II Congresso Internacional do Huasca, o poderoso alucinógeno usado nos rituais do Santo Daime.
Sobre a liberação do uso de drogas, nenhuma autoridade brasileira ou movimento social se manifestou contra.
Ao contrário, Gilberto Gil, ministro da Cultura, afirmou: "espero que nós possamos celebrar em breve o registro do ayahuasca como patrimônio cultural da nação brasileira". Gil até hoje não vem a Florianópolis pois, certa vez, foi preso aqui, em flagrante, portando um "baseado".
E Tarso Genro, ministro da Justiça, prefere perorar sobre o "ser ou não ser crime" do Dossiê, em vez de manifestar uma posição firme contra a apologia ao uso de drogas.
Até a própria CNBB, optou por se preocupar com a cerveja. A Pastoral da Criança esteve recentemente na Câmara Federal para entregar 600.000 assinaturas em apoio ao Projeto de Lei 2733/08, que proíbe a propaganda de bebidas alcoólicas.
Ou seja: querem garantir que os efeitos "saudáveis" da maconha e da ayahuasca, amplamente liberados, não sejam ofuscados pela "marvada" da cachaça.
Do jeito que vai, ainda vamos assistir o Noço Guia tomando um chazinho de ayahuasca em reunião do conselho econômico e "apertando" uma "mangarosa" na reunião do conselho político. Maior barato, bicho.
Fonte:  Coturno Noturno
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